Investigação Paranormal Brasil: outubro 2018

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

O menino da caixa: um dos maiores mistérios policiais


O mundo está repleto de casos policiais que nunca foram resolvidos e se perpetuam na História como verdadeiros mistérios. Mas um dos casos mais desconcertantes é certamente este: quem era o menino da caixa?

Seu rosto tornou-se conhecido em uma tarde de 25 de fevereiro de 1957, quando um viajante que passava na estrada Susquehanna, na Filadélfia, notou uma caixa com letras vermelhas que diziam: “Mobiliário frágil, não abra com a faca”.



Originalmente, a caixa era de um berço, mas, ao abrir, o homem se deparou com algo completamente diferente. A princípio, ele acreditou que se tratava de uma boneca, mas o que ele havia encontrado era o cadáver de uma criança. O garoto estava sem roupas e enrolado em um cobertor. Tinha pouco mais de 1 metro e pesava menos de 14 kg, o que é muito pouco para uma criança desta altura.

Ele parecia ter menos de 6 anos, suas unhas tinham sido cuidadosamente aparadas e seus cabelos estavam cortados de um modo que um barbeiro hábil não faria. Algumas das cicatrizes em seu corpo pareciam ter vindo de procedimentos cirúrgicos e seus olhos mostravam sinais de que ele recebia tratamento para alguma condição crônica.

Foi encontrada uma substância escura em seu esôfago, mas ele não tinha comido antes de sua morte. Devido às contusões, o médico legista determinou que a morte foi causada por golpes na cabeça.


Originalmente, a caixa era de um berço, mas, ao abrir, o homem se deparou com algo completamente diferente. A princípio, ele acreditou que se tratava de uma boneca, mas o que ele havia encontrado era o cadáver de uma criança. O garoto estava sem roupas e enrolado em um cobertor. Tinha pouco mais de 1 metro e pesava menos de 14 kg, o que é muito pouco para uma criança desta altura.

Ele parecia ter menos de 6 anos, suas unhas tinham sido cuidadosamente aparadas e seus cabelos estavam cortados de um modo que um barbeiro hábil não faria. Algumas das cicatrizes em seu corpo pareciam ter vindo de procedimentos cirúrgicos e seus olhos mostravam sinais de que ele recebia tratamento para alguma condição crônica.

Foi encontrada uma substância escura em seu esôfago, mas ele não tinha comido antes de sua morte. Devido às contusões, o médico legista determinou que a morte foi causada por golpes na cabeça.


Havia muitas pistas a seguir: primeiro, a polícia tentou descobrir a identidade do garoto, mas nenhuma criança do seu tamanho estava na lista de desaparecidos; depois, eles buscaram impressões digitais em hospitais, mas nenhuma correspondia à do menino; milhares de cartazes e panfletos foram distribuídos, mas ninguém entrou em contato com os oficiais.

Sem ver muitas saídas, a polícia chegou a fotografar o garoto com diferentes tipos de roupas que ele poderia ter usado em vida, na esperança de que alguém se lembrasse dele. Nem assim surgiram novas pistas.

A caixa também foi rastreada, mas a investigação se deparou com outro beco sem saída: quem comprou o berço pagou em dinheiro, não deixando nenhuma identificação.

Uma testemunha apareceu e relatou que, um dia antes de o corpo ser encontrado, viu uma mulher e uma criança na estrada e perguntou se eles precisavam de ajuda. Ela apenas acenou negativamente.

Detetives sondaram famílias da região, principalmente as que tinham mais filhos do que poderiam sustentar. Alguns rumores levaram a uma mulher que tinha nove filhos e já havia respondido a uma acusação por ter despejado o cadáver de uma das filhas no lixo depois que ela morreu de causas naturais.

Em julho de 1957, os oficiais responsáveis pelo caso resolveram pagar um funeral para a criança. O epitáfio simples, gravado em pedra, dizia “Pai Celestial, abençoe este garoto desconhecido”.


O caso foi, aos poucos, esquecido pela população e pelos policiais, com a exceção do investigador legista Remington Bristow – ele não podia deixar que aquilo acabasse assim.

Durante o seu tempo livre e com o seu próprio dinheiro, ele procurou pistas e chegou a consultar médiuns, buscando alguma luz sobre a identidade do garoto. Bristow estava certo de que o pequeno morava em um lar adotivo, mas acabou morrendo, em 1993, sem saber a verdade.

Cinco anos mais tarde, o corpo foi exumado e o seu DNA, levado para testes. Mesmo com os avanços neste campo, o exame não resultou em nada novo.

Em 2002, um psiquiatra de Ohio contatou a polícia da Filadélfia e contou que um dos seus pacientes lhe disse que sabia como o “garoto da caixa” havia morrido. Em uma das sessões, a mulher revelou que seus pais, ambos educadores, tinham comprado a criança para usar como um brinquedo sexual.


Há alguns dias, o canal NBC publicou o que pode ser um ponto final no mistério. Dois investigadores descobriram uma importante informação que pode conectar as histórias desta trama: um homem relatou que sua família alugou uma casa para um homem que vendeu o filho. Eles localizaram a família e conseguiram retratos dele que, supostamente, seria o pai e de um dos irmãos da criança. Especialistas analisaram as imagens e afirmaram que existem muitas coincidências na fisionomia dos três. Porém, é preciso esperar o resultado do exame de DNA.

Lemegeton - A chave menor de Salomão



A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton Clavícula Salomonis) é um grimório pseudepigráfico datado do século XVII. Contém descrições detalhadas dos Principados-Maiores e menores, Potestades, Hostes Infernais e até anjos. Há todas as conjurações necessárias para invocá-los e obrigá-los a obedecer ao conjurador. 

O Lemegeton é dividido em cinco partes: 

          Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Nova.

Uma conhecida tradução do Lemegeton é "The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King", publicado por MacGregor Mathers (um dos fundadores da Golden Dawn) e com introdução de Aleister Crowley (fundador da Astrvm Argentvm).

SOBRE O GRIMÓRIO

Ars Goetia, Goetia, Lemegeton, Círculo Mágico, Triangulo da Arte
Representação do círculo mágico, onde o magista está protegido e o triangulo da arte onde serão evocados os 72 daemons (por Alesteir Crowley).


Surgiu no século XVII, mas muito foi retirado de textos do século XVI, incluindo o Pseudomonarchia Daemonum. É provável que os livros da Cabala judaica e dos místicos muçulmanos também serviram de inspiração. Alguns dos materiais na primeira seção, relativas à conjuração de demônios datam do século XIV ou mais cedo.

Tradicionalmente a autoria do livro é atribuída historicamente ao Rei Salomão, apesar de haver estudiosos que discordam dessa afirmação. Os títulos de nobreza atribuídos à demônios eram desconhecidos no tempo de Salomão. A Chave Menor de Salomão contém descrições detalhadas dos espíritos e as condições necessárias para evocá-los e obrigá-los a fazer a vontade do evocador. Ela detalha os sinais e rituais a serem realizados, as ações necessárias para prevenir os espíritos de terem controle, os preparativos que antecedem as invocações, e instruções sobre como confeccionar os instrumentos necessários para a execução destes rituais. Os vários exemplares existentes variam consideravelmente nas grafias dos nomes dos espíritos. Edições contemporâneas estão amplamente disponíveis na imprensa e na Internet.

The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King de 1904 é uma tradução do texto por Samuel Mathers e Aleister Crowley. É essencialmente um manual que pretende dar instruções para a convocação de 72 diferentes espíritos.
Uma conhecida tradução do Lemegeton é The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King (Lemegeton Clavicula Salomonis Regis), por MacGregor Mathers e com introdução de Aleister Crowley.
OS LIVROS DO LEMEGETON


ARS GOETIA

A primeira seção, chamada Ars Goetia, contém descrições dos setenta e dois daemons que Salomão teria evocado e confinado em um vaso de bronze selado com símbolos mágicos, para que fossem obrigados a trabalhar para ele. Ele dá instruções sobre a construção de um vaso de bronze semelhante, e usando a fórmula mágica para a segurança apropriada a fim de chamar as entidades.

Goetia, Ars Goetia, Lemegeton, Eliphas Levi

Representação de um ritual de magia goética para evocação de um daemon (por Eliphas Levi).

Trata-se da evocação de todas as classes de espíritos bons ou maus (devemos ter cuidado ao julgar tais entidades, vale lembrar que são entidades primitivas, e o conceito de bem e mal aqui deve ser tratado com cautela), seus ritos de abertura são os de Paimon, Orias, Astaroth e toda a corte do Inferno. A segunda parte, ou Theurgia Goetia, é partilha com os espíritos dos pontos cardeais e seus inferiores. Estas são as naturezas mistas, algumas boas e outras más.

O Ars Goetia atribui uma posição e um título de nobreza para cada membro da hierarquia infernal e dá aos daemons sinais que têm de pagar fidelidade, ou selos (sigilos). As listas de entidades na Ars Goetia, correspondem com os da Steganographia de Trithemius, circa 1500, e da Pseudomonarchia Daemonum de Johann Weyer, um anexo que aparece em edições posteriores de Praestigiis Daemonum, de 1563.

A edição revisada do Inglês Ars Goetia foi publicado em 1904 pelo mago Aleister Crowley, como o livro da Goetia do Rei Salomão. Ele serve como um componente-chave do seu sistema popular e influente de magia.



OS 72 DAEMONS

Ars Goetia, Lemegeton, Sigilos, Selos, Daemons

Representação dos selos (sigilos) dos 72 daemons.


Os nomes dos demônios (a seguir), são tomadas a partir da Ars Goetia, que difere em termos de número e classificação do Pseudomonarchia Daemonum de Weyer. Como resultado de múltiplas traduções, existem vários dados para alguns dos nomes que constam dos artigos que lhes dizem respeito.


1. Baal (Rei)
2. Agares (Duque)
3. Vassago (Príncipe)
4. Samigina (Marquês)
5. Marbas (Presidente)
6. Valefar (Duque)
7. Amon (Marquês)
8. Barbatos (Duque)
9. Paimon (Rei)
10. Buer (Presidente)
11. Gusion (Duque)
12. Sitri (Príncipe)
13. Beleth (Rei)
14. Leraje (Marquês)
15. Eligos (Duque)
16. Zepar (Duque)
17. Botis (Conde/Presidente)
18. Bathin (Duque)
19. Sallos (Duque)
20. Purson (Rei)
21. Morax (Presidente)
22. Ipos (Príncipe)
23. Aim (Duque)
24. Naberius (Marquês)
25. Glasya-Labolas (Conde/Presidente)
26. Bune (Duque)
27. Ronove (Marquês/Conde)
28. Berith (Duque)
29. Astaroth (Duque)
30. Forneus (Marquês)
31. Foras (Presidente)
32. Asmodeus (Rei)
33. Gaap (Príncipe/Presidente)
34. Furfur (Conde)
35. Marchosias (Marquês)
36. Stolas (Príncipe)
37. Phenex (Marquês)
38. Halphas (Conde)
39. Malphas (Presidente)
40. Raum (Conde)
41. Focalor (Duque)
42. Vepar (Duque)
43. Sabnock (Marquês)
44. Shax (Marquês)
45. Vine (Rei)
46. Bifrons (Conde)
47. Uvall (Duque)
48. Haagenti (Presidente)
49. Crocell (Duque)
50. Furcas (Cavaleiro)
51. Balam (Rei)
52. Alloces (Duque)
53. Caim (Presidente)
54. Murmur (Duque)
55. Orobas (Príncipe)
56. Gremory (Duque)
57. Ose (Presidente)
58. Amy (Presidente)
59. Orias (Marquês)
60. Vapula (Duque)
61. Zagan (Rei)
62. Valac (Presidente)
63. Andras (Marquês)
64. Haures (Duque)
65. Andrealphus (Marquês)
66. Cimejes (Marquês)
67. Amdusias (Duque)
68. Belial (Rei)
69. Decarabia (Marquês)
70. Seere (Príncipe)
71. Dantalion (Duque)
72. Andromalius (Conde)



ARS THEURGIA GOETIA

Lemegeton, Ars Goetia, Selo de Salomao

Representação do selo de Salomão do livro, The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King.

O Ars Goetia Theurgia ("a arte da Teurgia Goética"), é a segunda seção da Chave Menor de Salomão. Ele explica os nomes, as características e os selos dos 31 espíritos aéreos (chamados de Chefes, Imperadores, Reis e Príncipes), que o Rei Salomão invocou e confinou. Também explica as proteções contra elas, os nomes dos espíritos e seus servos, a maneira de como invocá-los, e sua natureza, que é o bem e o mal.

Seu único objetivo é descobrir e mostrar coisas escondidas, os segredos de qualquer pessoa, obter, transportar e fazer qualquer coisa perguntando-lhes. No entanto, eles estão contidos em qualquer um dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água). Esses espíritos, são caracterizados em uma ordem complexa no livro, e alguns deles, a sua ortografia têm variações de acordo com as diferentes edições.



ARS PAULINA

Lemegeton - A chave menor de Salomão


O Ars Paulina ("a arte de Paulo"), é a terceira parte da Chave Menor de Salomão. Segundo a lenda, esta arte foi descoberta pelo Apóstolo Paulo, mas no livro, é mencionado como a arte de Paulo do Rei Salomão. O Ars Paulina, já era conhecido desde a Idade Média e é dividido em dois capítulos deste livro.

O primeiro capítulo, refere-se sobre como lidar com os anjos das diversas horas do dia (ou seja, dia e noite), para os seus selos, sua natureza, os seus agentes (chamados de Duques), a relação desses anjos com os sete planetas conhecidos na naquela época, os aspetos astrológicos adequados para invocá-los, o seu nome (em alguns casos coincidindo com os dos setenta e dois demônios mencionados na Ars Goetia).

A segunda parte, refere-se aos anjos que governam sobre os signos do zodíaco e cada grau de cada signo, a sua relação com os quatro elementos, Fogo, Terra, Água e Ar, seus nomes e seus selos. Estes são chamados aqui como os anjos dos homens, porque todas as pessoas que nascem sob um signo zodiacal, com o Sol em um grau específico dele.



ARS ALMADEL

Lemegeton - A chave menor de Salomão

O Ars Almadel ("a arte de Almadel"), é a quarta parte da Chave Menor de Salomão. Ela nos diz como fazer a Almadel, que é um tablete de cera com símbolos de proteção nele traçadas. Nela, são colocadas quatro velas. Este capítulo tem as instruções sobre as cores, materiais e rituais necessários para a construção do Almadel e as velas.

O Ars Almadel, também fala sobre os anjos que estão a ser invocados e explica apenas as coisas que são necessárias e que devem ser feitas a eles, e como a conjuração tem que ser feita. Também menciona doze príncipes reinantes com eles. As datas e os aspectos astrológicos, tem que ser considerado mais convenientes para invocar os anjos, são detalhadas, mas resumidamente.
O autor afirma ter experimentado o que é explicado neste capítulo.



ARS NOTORIA

O Ars Notoria ("a arte Notável"), é a quinta e última parte da Chave Menor de Salomão. Foi um grimório conhecido desde a Idade Média. O livro afirma que esta arte foi revelada pelo Criador para o Rei Salomão, por meio de um anjo.

Ele contém uma coleção de orações (alguns deles dividido em várias partes), misturado com palavras cabalísticas e mágicas em várias línguas (ou seja, hebraico, grego, etc.), como a oração deve ser dito, e a relação que estes rituais têm a compreensão de todas as ciências. Menciona os aspectos da Lua em relação com as orações. Diz também, que o ato de orar, é como uma invocação aos anjos de Deus. Segundo o livro, a grafia correta das orações, dá o conhecimento da ciência relacionados com cada um e também, uma boa memória, a estabilidade da mente, e a eloquência. Este capítulo, previne sobre os preceitos que devem ser observados para obter um bom resultado.

Finalmente, ele conta como o Rei Salomão recebeu a revelação do anjo.


Enfim, resumidamente o Lemegeton se divide nesses cinco livros, cada qual carregando um, ou melhor, vários ensinamentos. Vale ressaltar aqui que tais práticas devem ser feitas por pessoas instruídas, afinal, tudo tem sua consequência, e quando o assunto é Goetia devemos pisar em ovos, portanto pense duas, tres ou até quatro vezes antes de tentar praticar tais artes somente para satisfazer suas curiosidades, pode sair mais caro do que o esperado.

Na próxima matéria sobre ocultismo trarei mais detalhes sobre cada um dos 72 demônios (ou daemons), mostrando suas características coisa e tal, como brinde deixo para vocês logo abaixo um vídeo de um podcast que trata sobre o mesmo assunto no qual estamos lidando aqui, o entrevistado é o Frater Goya, conhecido por fundar o CIH (Círculo Iniciático de Hermes), uma sociedade esotérica bastante popular aqui no Brasil, no podcast podemos ouvi-lo falar sobre demônios, anjos, entidades, etc, além de contar relatos de experiencias que vivenciou, algumas dessas que não deram muito certo.

Assistam, ou melhor, ouçam, tirem suas próprias conclusões e até mais.






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