Investigação Paranormal Brasil: Mortos
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Rapaz é morto por amigos que tentavam transformá-lo em vampiro durante ritual de seita satânica



A polícia do México prendeu três pessoas acusadas de matar um amigo ao tentar transformá-lo em vampiro durante uma cerimônia satânica. Sim, você leu essa frase e ao que tudo indica, é verdade.

Funcionário de um restaurante, Edwin Juarez Palma, de 24 anos, foi morto após ser espancado, torturado e estrangulado dentro de um cyber café chamado Freak Shop. O corpo foi encontrado no sábado dia 05/03/16.

O crime bárbaro ocorreu na cidade de Chihuahua, no norte do país. A adolescente Iveth Lopez, de 18 anos, está entre os presos. Os outros dois são Gustavo Dorantes, também de 18 anos e Omar Sanchez, de 25 anos. Eles podem pegar até 40 anos de cadeia.


A polícia diz que Edwin foi morto após aceitar participar de uma espécie de ritual de iniciação para ingressar na seita satânica. Durante o processo, ele foi convencido de que precisava ser sacrificado para retornar à vida como um vampiro.

Um colega de trabalho do rapaz lamentou sua morte e afirmou não se preocupar com os gostos de Edwim. “Ele era uma pessoa honesta e sempre tentava se manter longe de problema. Seu interesse em vampiros era apenas um hobby e nada mais”, disse.

Uma quarta pessoa está sendo procurada pela polícia. Segundo as autoridades, ela seria a chefe da seita satânica conhecida como Filhos de Baphonet 1.



domingo, 12 de junho de 2016

A perturbadora arte de fotografar mortos

Foto VitorianaImage copyrightDOMÍNIO PÚBLICO

Image captionNa Era Vitoriana, era comum que famílias tivessem muitos filhos e que muitos morressem antes dos cinco anos; nesta foto, a criança à esquerda está morta e foi colocada de pé para o registro.
Fotografar parentes e amigos depois de mortos pode parecer algo mórbido nos dias de hoje. Mas na Era Vitoriana britânica (1837-1901), fazer imagens dos falecidos - e até mesmo juntar-se a eles no registro - era uma maneira de homenageá-los e de tentar arrefecer a dor da perda.
Em fotos que são ao mesmo tempo duras e perturbadoras, famílias posam com seus mortos, crianças parecem estar apenas adormecidas e jovens aparecem reclinadas. A morte lhes tomava a vida, mas também aumentava sua beleza - em meados do século 19, a palidez e a magreza causadas pela tuberculose eram vistas como atrativos em mulheres.
A vida vitoriana estava cercada pela morte. Epidemias de difteria, tifo e cólera assolavam a Inglaterra, e o luto permanente assumido pela rainha Vitória em 1861 após a morte do marido, o príncipe Albert, fizeram das comiserações algo em voga.

Suvenires

No entanto, suvenires do tipo memento mori (do latim "lembre-se que você vai morrer") tinham várias formas e já existiam em tempos pré-vitorianos.
Foto mortuáriaImage copyrightDOMÍNIO PÚBLICO
Image captionA captação fotográfica de exposição longa fazia com que os mortos parecessem mais nítidos que os vivos exatamente por causa da ausência de movimento; à direita, um "memento mori"
Mechas de cabelo dos mortos eram usadas em joias e máscaras mortuárias eram criadas em cera, por exemplo.
Mas, com a fotografia se tornando cada vez mais popular e acessível, um novo tipo dessas "lembrancinhas" surgiu em meados do século 19.

Barateamento

O daguerreótipo, primeiro processo fotográfico a ser anunciado e comercializado ao grande público, era um luxo caro, mas nem de longe com preço tão salgado quanto o de ter o retrato pintado - até então, a única maneira de preservar permanentemente a imagem de alguém.
Foto de gêmeosImage copyrightDOMÍNIO PÚBLICO
Image captionO bebê gêmeo à direita está morto
Mortos eram simplesmente colocados em frente à câmera como se ainda estivessem vivos. E frequentemente bem vestidos, para que parecessem bem em seu último "momento social".
Mas, na medida em que cresceu o número de fotógrafos, o custo dos daguerreótipos caiu. E, na década de 1850, surgiram procedimentos ainda menos custosos, como o uso de vidro e papel para as impressões em vez de placas de metal.
Assim, os "retratos da morte" se tornaram incrivelmente populares. Para muitas famílias, era a primeira chance de tirar uma foto conjunta, e ao mesmo tempo a última de ter uma lembrança de um ente querido.
Dois fatores, porém, logo iriam condenar a prática à extinção.
Primeiro, a qualidade dos serviços de saúde britânicos melhorou e aumentou a expectativa de vida da população, em especial a infantil. E o surgimento da fotografia instantânea permitiu que pessoas tirassem fotos uma das outras em vida, o que basicamente derrubou a demanda pelos "retratos da morte".

Hoje, eles são apenas um lembrete de nossa mortalidade.
Foto mortuáriaImage copyrightDOMÍNIO PÚBLICO
Image captionOs olhos do menino foram pintados sobre a foto, enquanto a menina foi colocada de forma a posar com seus brinquedos
Foto mortuáriaImage copyrightDOMÍNIO PÚBLICO
Image captionPais também posavam com os filhos mortos


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