Investigação Paranormal Brasil: possessões demoníacas
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A história por trás de "A Freira" é arrepiante e fará você pensar MUITO antes de assistir

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Desde muito antes de sua estreia, "A Freira" virou assunto por ser um dos filmes de terror mais aguardados de 2018 - e há quem diga que ele é um dos melhores do ano. Valak, o demônio aterrorizante personificado em uma freira, apareceu em "Invocação do Mal 2" e já deu uma prévia do quão terrível poderia ser. Só que o mais assustador sobre ele foi guardado para seu próprio longa.
Eu já assisti e posso garantir que esse filme é um dos mais aterrorizantes que em tive a sorte de ver. 
O que nem todo mundo sabe é que, além de assustar os personagens do filme, Valak também fez isso na vida real e existe uma história verídica que inspirou os fatos contados em "A Freira".

História real por trás de "A Freira" é aterrorizante Demônio mitológico


Ed e Lorraine Warren, junto com suas investigações paranormais, ficaram famosos graças aos filmes da franquia "Invocação do Mal". A realidade, a ficção e a fantasia estão conectadas neles para apresentar diferentes partes da história.
Mas, mais do que os outros, "A Freira" tem um enredo que estremece. É que as histórias de possessões demoníacas em que o filme é baseado também ficaram populares como lendas.
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Valak, que assume a forma de uma freira nos filmes da Warner Bros, geralmente é descrito em livros de feitiços demoníacos como uma criança com asas de anjo montada em um dragão de duas cabeças. Já o grimório (coleção medieval de feitiços) "A Chave Menor de Salomão" descreve o mesmo demônio como o Grande Presidente do Inferno, que comanda uma legião de súditos demoníacos.
"Seu trabalho é dar respostas verdadeiras a tesouros escondidos e dizer onde as cobras podem ser vistas. O que trará o exorcizador sem usar qualquer força", descreve o livro de magia negra. Mas além da origem mitológica, há outra história por trás do filme que explica o motivo da personificação de Valak em uma freira.

Por que uma freira?

Lorraine Warren teve uma experiência bastante traumática que, sem dúvidas, influenciou a produção do filme a colocar Valak como uma freira. Ela, inclusive, revelou que uma entidade espectral a perseguiu durante muito tempo em sua casa.
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"Por ser uma visão demoníaca que a tormentou, ela queria algo que atacasse a sua fé. Algo que colocasse em perigo a segurança do marido. E foi assim que a ideia da imagem de um ícone sagrado foi consolidada na minha cabeça", revelou o diretor James Wan em entrevista ao i09.

Cenário do filme também é real

A história de "A Freira" se passa na Abadia de Santa Carta, na Romênia, onde é realizada a investigação de um misterioso suicídio cometido por uma jovem freira na década de 1950. O filme não foi apenas filmado na Romênia por sua arquitetura gótica e até fantasmagórica, mas também porque existe o Monastério da Carta, um antigo edifício beneditino fundado em 1200 no sul da Transilvânia.
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Esse país, aliás, não só tem os edifícios perfeitos para gravar um filme de terror, mas também é conhecido por centenas de histórias de possessões demoníacas. E uma em específico é bem parecida com a história de "A Freira".
Trata-se do Exorcismo de Tanacu, um caso de possessão registrado em 2005. A história ficou mundialmente conhecida por ter resultado na morte da freira Maricica Irina Cornici, vítima dos diferentes rituais aplicados pela Igreja, enquanto os médicos a diagnosticaram com esquizofrenia.
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Embora "A Freira" não seja baseado em um registro histórico verdadeiro, o filme tem muitos elementos inspirados por eventos que realmente aconteceram. E não há dúvidas de que eles foram levados para o cinema de uma forma muito original.

sábado, 19 de agosto de 2017

Annabelle 2 - A Criação do Mal


Não recomendado para menores de 14 anos
Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e dezenas de meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com um amendrontador demônio do passado: Annabelle, criação do artesão.

A Verdadeira história da boneca Annabelle


Annabelle 2 - A Criação do Mal

Três anos após o lançamento de Annabelle, chega aos cinemas Annabelle 2 - A Criação do Mal. Apesar do número 2 no título, é importante destacar que não se trata de uma continuação, mas de um prelúdio. O longa conta a história de origem da temida boneca, mostrando como ela acabou possuída por uma entidade do mal.

O longa de 2014 tinha seus momentos, mas era muito mais focado em sustos do que na construção de um clima realmente assustador, o que irritou boa parte do público. A boa notícia é que isso foi corrigido para a nova história. E o principal responsável por isso é o diretor David F. Sandberg, que já havia feito um belo trabalho ao assustar todo mundo com Quando as Luzes se Apagam. Em comparação com o realizador anterior, John R. Leonetti (Efeito Borboleta 2), fica evidente a diferença que faz o fato da pessoa estar familiarizada com o gênero.



Neste sentido, os fãs de terror irão gostar de saber que Annabelle 2 se relaciona muito melhor com Invocação do Mal e Invocação do Mal 2 do que com o primeiro Annabelle, seja em termos de construção narrativa, seja pelo simples fato de desenvolver melhor este universo do horror produzido por James Wan. Não só apresenta easter eggs que indicam o mundo do casal Lorraine e Ed Warren, como vai mais longe e traz referência ao futuro The Nun.

Se o primeiro Annabelle era centrado basicamente na boneca, este novo vai mais longe e também insere outras ameaças ao dia a dia dos personagens, o que torna tudo mais ameaçador. A trama gira em torno de um casal que vive numa área rural e que sofre um perda brutal da filha. Anos depois, eles passam a receber garotas órfãs para viver na casa, como uma forma de aliviar o sofrimento. Acontece que a presença das meninas acabam alimentando uma entidade que já vivia ali. Anthony LaPaglia e Miranda Otto formam o casal principal, mas a grande força no elenco está nas meninas, que realmente passam por poucas e boas.

Escrito por Gary Dauberman (do novo It - A Coisa), o roteiro demora um pouco a engrenar, mas quando o faz é muito eficiente. A metade final do filme é uma cena assustadora depois da outra, com momentos de tensão que realmente arrepiam o espectador.



Deve-se destacar também o trabalho de design de produção. São bons os trabalhos de figurino e maquiagem, mas é impossível não se impressionar com o desenvolvimento dos cenários, especialmente a casa em que vive o casal com as garotas. Cada ambiente é muito bem pensado e mesmo antes da ameaça principal surgir, o público já sabe que há algo de estranho no local, principalmente pelo número de crucifixos espalhados pela casa. E aí cabe destacar a originalidade da produção, que não colocou apenas crucifixos nas paredes. Na verdade, são inúmeras as cruzes que se formam de diversas formas, seja no reflexo, seja nos detalhes dos vidros, seja em coisas mais evidentes, como papéis de parede.

Os fãs do gênero de terror e suspense não irão se decepcionar com esta produção assustadora e (por quê não?) divertida. São inúmeros os momentos de risadas nervosas por parte do público. O primeiro Annabelle era um spin-off. Agora, temos claramente o início de um universo estendido sobrenatural. E isso é muito legal.

Adoro Cinema


Contos Paranormal

Esses relatos assustadores foram enviados por nossos amigos Que presenciaram fatos paranormal algo que a ciência não consegue explicar. Todo apaixonado por contos ou histórias de horror irá gostar . Pois todos os relatos foram enviado por pessoas reais que viveram ou ouviram histórias arrepiantes. Que será retratado em legendas nos videos onde você poderá ter uma ótima leitura e deixar sua mente voar nesse clima de arrepios . Vamos embarcar nessa aventura paranormal.
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Resenha: Ed e Lorraine Warren Demonologistas



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A muito tempo já sabia da sabedoria deste admirável casal de demonologistas. Conhecia alguns casos famosos que eles investigaram documentaram, como: O Horror em Harrisville, Terror em Amityville, Annabelle, Poltergeist de Elfield.



Resultado de imagem para Ed e Lorraine Warren DemonologistasMas lendo esta maravilhosa obra, pude conhecer outros casos, e não e só isso, Ed e Lorraine abriram seus arquivos sobrenaturais e falaram sobre suas experiências vividas no estudo de mais de 10.000 casos envolvendo possessões, tormentos, horrores, mortes. Neste verdadeiro tesouro da literatura jornalistica e documental, em 15 capítulos e 268 páginas, Ed e Lorraine detalham maravilhosamente os três estágio de tormento que uma pessoa ou casa sofre estando na mira de maus espíritos, são eles: Infestação, Opressão e possessão.
No decorrer de sua vida e suas experiências, os warren documentaram inúmeros casos, e neste livro eles nos mostram fotos reais de atividade paranormal em ação, além de conteúdos de gravações de áudio, onde eles conseguiram obter voz de espíritos, fantasmas e até demônios. Este livro é sem dúvida, um dos maiores instrumentos de estudos para quem gosta de demonologia. 
Recomendo a todos.


Informações bibliográficas 

Diretor Editorial: Cristiano Menezes
Diretor Comercial: Chico de Assis
Editor: Bruno Dorigatti
Editor Assistente: Ulisses Teixeira
Capa e Projeto gráfico: Retina 78
Designers Assistentes: Pauline Qui, Raquel Soares
Revisão: Gustavo de Azambuja Feix, Retina Conteúdo
Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica
Tradução: Giovanna Louise Libralon

[2016] Todos os Direitos desta edição revervados à DarkSide Entretenimento LTDA.
www.darksidebooks.com




Murilo Antunes
Editor - Executivo

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Vídeo mostra suposto caso de possessão coletiva na Jamaica


Histórias sobre possessões demoníacas são sempre angustiantes e francamente assustadoras, com agradecimentos adicionais à abundância de filmes assustadores que retratam os horrores do exorcismo. Portanto, não podemos realmente culpar as pessoas se elas ficarem abaladas quando experimentam e testemunham estas cenas, que foi o que supostamente aconteceu com alunos de uma escola em Porto Elizabeth, Jamaica.

Pelo menos sete estudantes entraram em colapso no início do mês de janeiro no colégio Ginger Hill All Age em Port Elizabeth. Diziam que os estudantes estavam possuídos pelo que eles acreditavam ser demônios e espíritos malignos. De acordo com alguns moradores, os espíritos malignos foram libertados quando algumas sepulturas foram perturbadas após trabalhos de construção recentes na área.




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sábado, 8 de outubro de 2016

A possessão demoníaca de Clara Germana Cele


Ao longo da história muitos casos de supostas possessões se tornaram famosas em diferentes países. Na matéria de hoje falaremos um pouco sobre um caso antigo e arrepiante, que aconteceu com uma jovem moça sul africana em 1906 dentro de orfanato católico, e que ainda continua sendo misterioso, a história é dada como verídica no país de origem.

Clara Germana Cele, nascida na África do Sul em 1890, foi parar ainda bebê num orfanato católico da cidade de Natal. Foi batizada pelos religiosos que cuidavam do lugar, levando uma vida normal, ela era uma adolescente normal, até os seus 16 anos, quando ela teria feito um pacto com o Diabo. Em seus exorcismos, Clara revelou ao Padre Hörner Erasmus, que havia feito o pacto, e uma freira mantinha informações deste caso, segundo um dos relatos a jovem possuía a capacidade de falar outras línguas até então desconhecidas. Clara falava alemão, polonês, francês e outras línguas desconhecidas.

A freira relatou que Clara demonstrava clarividência, revelando os segredos mais íntimos e transgressões das pessoas que ela nem possuía contato, e também do seu pavor a objetos religiosos e abençoados, a moça ficava agitada ao se deparar com crucifixos , e produzia sons horríveis na presença das freiras. Muitas freiras acabavam apanhando da garota, sendo espancadas, mais pessoas eram necessárias para ajudar a segura-lá. As freiras ainda afirmaram que Clara, levitava no ar chegando até meio ou um metro acima do chão. Segundo o Manual Luterano Pastoral, quando uma pessoa mantém estes sintomas ela realmente está possuída.

Para praticar o seu exorcismo, foram necessários dois padres e durou 2 dias. Sendo que no primeiro dia, Clara estava muito nervosa, e tentou matar um dos padres com a bíblia. Mais de 170 pessoas teriam presenciado o ritual — que durou dois dias —, e inclusive teriam testemunhado a jovem tentando estrangular um dos sacerdotes e levitando enquanto as sagradas escrituras eram lidas diante dela.

Após os 2 dias, ela teria se curada e o demônio obrigado a sair. Infelizmente não temos nenhuma informação do que aconteceu com ela após o exorcismo, a idade de sua morte, ou outras informações sobre ela.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Assombração em Harrisville: A verdadeira história do Filme Invocação do Mal

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O filme Invocação do Mal (The Conjuring), lançado em 2013 foi um grande sucesso, tanto que recentemente teve até um SpinOff lançado (Annabelle) e tem sua sequência agendada para chegar as telonas em 2016. Quem assistiu ao filme sabe que ele foi baseado em fatos reais, ou pelo menos na investigação real conduzida pelo casal de investigadores paranormal Ed e Lorraine Warren. O texto baixo falará justamente sobre a história que teria inspirado o filme.

Invocação do Mal foi baseado na história de assombração que aterrorizou a fazenda da família Perron localizada em Harrisville, Rhode Island. A história se tornou conhecida por diversas denominações com: "Harrisville Haunting" (“Assombração em Harrisville” / “Caso Harrisville”) ou "Perron Haunting Family" (“Assombração da Família Perron”). Roger Perron, sua esposa Carolyn, e suas cinco filhas Andrea (Annie), Nancy, Christine, Cindy, e April sofreram uma década de tortura por parte dos espíritos que ocuparam sua casa de campo.
Cena do filme ''Invocação do Mal''


O Caso Harrisville

Roger e Carolyn decidiram mudar suas vidas para o campo, buscando maior tranquilidade. O casal comprou a casa onde toda a história de assombração se desenrolaria no inverno de 1970. A propriedade dos sonhos dos Perron era a velha fazenda Arnold, com quase 81 mil metros quadrados. A fazenda ficava na área levantada pelo colono John Smith em 1680 e transferida a Roger Williams para a formação do estado de Rhode Island. Localizada na estrada Round Top em Harrisville, Rhode Island, a “adorável e charmosa” casa de campo de 10 cômodos foi construída em 1736 em um belo terreno com espaço de sobra para as cinco filhas correrem e brincarem. Nancy e Christine Perron compartilhavam um quarto, Cindy e April outro, e Andrea tinha um quarto só para ela - exceto nas noites em que, como diz Andrea, as irmãs "vinham rastejando até sua cama, tremendo e chorando de medo".


A casa dos sonhos acabou se revelando um lugar de pesadelos. A família Perron começou a perceber que algo estava errado desde o primeiro dia em que pisou em sua casa nova. Coisas estranhas aconteciam no lugar. Não demorou muito para que os Perron entendessem por que o vendedor anterior aconselhou-os no dia em que eles se mudaram para a casa, dizendo: "Deixem as luzes acesas durante a noite."

Mais tarde os Perron acabaram descobrindo algo que os deixou alarmados: ao longo de oito gerações, pessoas de famílias viveram da fazenda Arnold morreram na velha fazenda, incluindo a Sra. John Arnold, que com 93 anos se enforcou nas vigas do celeiro. Além dela, mais vidas foram perdidas na fazenda, incluindo vários suicídios (enforcamentos, envenenamentos), o estupro seguido de assassinato não solucionado de uma menina de onze anos de idade, Prudence Arnold (mais tarde presumiu-se que tenha sido assassinada por um peão da fazenda), dois afogamentos no riacho localizado perto da casa, e quatro homens que misteriosamente congelaram até a morte naquelas terras.


Os muitos fantasmas do local

Com o passar do tempo os membros da família Perron passaram a avistar aquilo que seriam fantasmas. Geralmente descritos como figuras opacas e pouco sólidas na aparência. Mais tarde os Warren afirmaram que eles seriam espíritos demoníacos. E haviam vários deles na antiga casa da fazenda Arnold.



A princípio algumas dessas entidades pareciam ser cordiais. Um desses fantasmas cheirava flores, enquanto outro ia, todas as noites, gentilmente dar um beijo de boa noite nas meninas em suas camas. Outra entidade parecia ser um jovem garoto que as meninas viam brincar com carrinhos de brinquedo pelo quarto.

Os maus espíritos

Nem todos os fantasmas em Harrisville eram visitantes bem-vindos. Alguns puxavam as pernas e os cabelos das meninas no meio da noite. Outros batiam na porta da frente da casa com tanta força que toda a casa tremia. Algumas portas se fechavam sozinhas enquanto outras permaneciam congeladas no lugar, impossíveis de serem fechadas, não importando quanta força fosse aplicada a elas. Uma entidade na casa mantinha rotineiramente a família acordada, pois choramingava continuamente no meio da noite: uma aparição torturava Cindy de 8 anos de idade dizendo-lhe sem parar: "Há sete soldados mortos enterrados na parede". Os Perron também se lembram de um pequeno e delicado espírito, que parecia ter cerca de 4 anos, vagando pela casa chorando, chamando pela mãe.
Um dos espíritos era tão mal que a família Perron não revelou, até agora, o que ele fez com eles. Andrea Perron, que escreveu um livro (na verdade uma trilogia,“House of Darkness, House of Light” I, II e III) sobre suas experiências na casa, deu a entender que o espírito inominável pode ter molestado algumas das meninas. Quando perguntado sobre o espírito durante uma entrevista, ela evitou a questão, dizendo ao repórter:

"Vamos apenas dizer que havia um espírito masculino muito ruim na casa com cinco garotinhas".


Bathsheba Sherman

O fantasma mais horrível na casa tinha como alvo prioritário a Sra. Perron. Conhecido como Bathsheba, a entidade é possivelmente o fantasma de Bathsheba Sherman, que, segundo as más línguas, foi uma bruxa praticante do satanismo que tinha vivido na casa no início do século 19 e morreu ali depois de se enforcar em uma árvore atrás do celeiro.

Os Perron não eram uma família religiosa. E essa fragilidade na fé foi, teoricamente, tida como um fator primordial para a natureza particularmente violenta e ativa de Bathsheba para com os membros da família. Esta teoria foi reforçada quando se soube que o único morador anterior a não relatar quaisquer ocorrências estranhas na casa era um pastor de uma igreja local. Lorraine Warren explicou por que isso foi importante:

"Você só tem sua fé como sua proteção. Eu sempre tive a minha fé. Deus me protegendo me permitiu fazer isso. Naquele momento particular, os Perron não tinham religião – e isso foi muito perigoso."

Bathsheba era uma desprezível e horrenda criatura, descrita como tendo um rosto "semelhante a uma colmeia de abelhas desidratada" coberto de teias de aranha, sem características humanas exceto pelos vermes que rastejavam através de fissuras em sua pele enrugada do rosto. Sua cabeça, redonda e cinza, era "inclinada para um lado", como se seu pescoço tivesse sido quebrado e um mal cheiro impregnava o quarto quando ela estava presente.

Bathsheba Thayer nasceu em 1812 em Rhode Island, filha de Efraim Thayer e sua segunda esposa Hannah Taft, e se casou com Judson Sherman em 10 de março de 1844. Quando viva, Bathsheba viveu uma vida de solidão, excluída da comunidade em que vivia depois de ser acusada de matar seu bebê como um sacrifício a Satanás. O corpo do bebê foi encontrado com uma agulha de costura espetada na cabeça. Na falta de provas, o caso foi abandonado. Acredita-se que Bathsheba tenha tido outros três filhos, sendo que todos morreram antes de completar 4 anos. Seus filhos podem não ter sido suas únicas vítimas. Bathsheba também era conhecida por ter brutalizado seus funcionários, deixando-os muitas vezes passando fome e os agredindo por pouca coisa. Quando Bathsheba morreu em 25 de maio de 1885, o médico legista escreveu que nunca tinha visto nada parecido - seu magro corpo tinha se solidificado assustadoramente, aparentemente se transformando em pedra.

Segundo o site Images For esse seria uma foto de Bathsheba Sherman
O túmulo de Bathsheba Sherman está localizado em um cemitério histórico no centro de Harrisville, Rhode Island. Embora a lápide tenha sido quebrada, ela é bem legível e o túmulo é bastante visitado por turistas.




Bathsheba passa a infernizar a vida de Carolyn

Foi fácil perceber que Bathsheba tinha seus favoritos na casa. Ela torturava Carolyn Perron e algumas vezes Cindy, enquanto cobiçava o Sr. Perron. Sempre que ele estava em casa, aparelhos eletrônicos quebravam. Roger Perron então levava as máquinas quebradas até o porão para consertar. Enquanto trabalhava no conserto, muitas vezes ele sentia como se alguém estivesse tocando nele, ou acariciando seu pescoço, ele também podia sentir mãos percorrendo suas costas. Eles não tinham dúvida de que essa entidade era Bathsheba, pois ao mesmo tempo que ela tratava com carrinho o senhor Perron, ela detestava Carolyn, sua esposa. Era claro que Bathsheba queria Carolyn fora da casa.

Carolyn Perron
No início, Bathsheba tratava Carolyn de forma apenas "cruel". Carolyn fora beliscada, estapeada, e teve objetos jogados sobre ela. Seu maior medo, fogo, logo foi descoberto pela entidade e usado repetidamente para aterrorizá-la, Bathsheba batia tochas de fogo contra a cama do casal, enquanto exigia que Carolyn deixasse a casa imediatamente.

Conforme o tempo passava, os ataques ficavam piores. Certo dia Carolyn estava deitada no sofá, quando sentiu uma dor aguda na panturrilha. Ela examinou a perna e encontrou um grande ferimento sangrando que parecia "como se uma agulha de costura grande tivesse espetado sua pele". Mais tarde, após frustradas ameaças para que Carolyn deixasse a casa, Bathsheba tomou um rumo diferente e tentou possuir Carolyn. Acreditando que Carolyn tinha sido possuída, os Perron chamaram os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren para ajudá-los.

Ed e Lorraine Warren aceitam o caso

Ed e Lorraine Warren são muitas vezes considerados como "os investigadores paranormais originais". Por décadas, eles ajudaram a investigar assombrações e possessões demoníacas em todo o país. Em muitos de seus casos, eles foram capazes de convencer o Vaticano a realizar exorcismos das entidades que eles encontraram. Os Perron ouviram falar dos Warren, e após uma de suas muitas palestras públicas insistiram para que o casal fosse fazer uma verificação na sua casa. A essa altura, acreditava-se que Bathsheba já havia possuído Carolyn Perron fisicamente, e disso Ed Warren não poderia discordar.


A filha mais velha, Andrea Perron, se lembrou da noite em que o exorcismo ocorreu: "A noite em que pensei que veria minha mãe morrer foi a noite mais terrível de todas. Ela falou com uma voz que nunca tínhamos ouvido antes e uma força que não é deste mundo a jogou a 6 metros de distância em outra sala".

Infelizmente, a verdadeira história da assombração da família Perron terminou de forma diferente da retratada no filme “Invocação do Mal” (The Conjuring). Na realidade, os Warren não tiveram sucesso na tentativa de libertar a família Perron de seu tormento infernal. Carolyn Perron lembrou da "terrível noite" e explicou que, apesar das intenções dos Warren serem boas, eles perceberam que as coisas "pioraram em torno deles". Como a situação ficou fora de controle, Roger Perron exigiu que os Warren deixassem o local imediatamente.


A fuga dos Perron de sua casa assombrada

Quase todos os antigos habitantes da fazenda Arnold, haviam declarado que haviam presenciado fenômenos sobrenaturais (com exceção do pastor e sua família). Na verdade, o proprietário anterior aos Perron tinha contratado um empreiteiro para reformar a casa. O empreiteiro estava totalmente ativo na reforma da casa, quando de repente ele parou de trabalhar e simplesmente fugiu. Relatos dizem que ele saiu da casa aos gritos deixando para trás suas ferramentas e seu carro. Os proprietários acabaram nunca se mudando e a casa permaneceu vazia por vários anos antes da família Perron descobrir que ela estava a venda.

Apesar das circunstâncias infelizes, as restrições financeiras foram responsáveis por manter a família Perron morando no lugar por 10 longos anos. Incapazes de fugir, eles suportaram a inconveniência dos espíritos "amigáveis" e a tortura dos fantasmas malévolos. Finalmente, em 1980, por insistência de Carolyn, os Perron estavam financeiramente capazes de desocupar a casa. Eles se mudaram para a Geórgia.

O centro da atividade paranormal na casa

Observou-se que a atividade paranormal na casa dos Perron se concentrava no quarto de Carolyn e na sala de estudos localizadas diretamente abaixo do quarto. Curiosamente, abaixo da sala de estudos, localizado no porão da casa, existe um antigo poço. A água foi muitas vezes utilizada pelos espíritos para atormentar a família (Sanitários esguichando, lavadoras ligando, torneiras abertas etc) e eles começaram a se perguntar se alguma história violenta estava associada ao velho poço. Até agora, esta questão permanece sem resposta.

Porão da Casa


Os Perron

Andrea Perron escreveu uma sequência de três livros sobre suas experiências na casa: “House of Darkness House of Light” volumes I, II e III. Ela percorre o país dando palestras e recordando o tempo em viveu na casa mal-assombrada.

Os atuais proprietários

De acordo com Andrea Perron, a atual proprietária Norma Sutcliffe, que comprou a casa em 1983, afirmou que ela, seu marido Gerry, e vários visitantes da casa tiveram experiências paranormais na casa da fazenda, incluindo a porta batendo no hall de entrada, sons de pessoas conversando em outra sala, o som de passos ao redor da casa, além de um estranho e distinto caso: a cadeira de seu marido começou a vibrar na sala de estudos. Eles também afirmam que testemunharam uma luz azul brilhante "disparar através do quarto", uma "névoa" flutuando pelos cômodos da casa, e vibrações nas paredes tão intensas que sentiam que a casa iria desmoronar. Vários visitantes de sua casa relataram a visão de uma mulher idosa, com coque no cabelo, movendo-se em silêncio por toda a casa.


O making of do filme "Invocação do Mal" (The Conjuring)

O filme de James Wan (que também fez Insidious, aqui no Brasil “Sobrenatural”), Invocação do Mal, foi baseado nos fatos que cercam a Assombração em Harrisville. O roteiro do filme foi baseado nos arquivos pessoais dos Warren, bem como informações que Carolyn Perron forneceu aos produtores. Lorraine Warren atuou como consultora durante as filmagens e apareceu no set para oferecer orientação enquanto o filme estava sendo filmado.

Uma foto antiga da propriedade

A casa da Fazenda Arnold por volta de 1885: É possível que a suposta Bruxa Bathsheba Sherman esteja nesta foto?


A foto acima mostra a casa da família Perron no ano de 1885, quando ainda era a Fazenda dos Arnold. Embora seja possível que a suposta bruxa Bathsheba Sherman esteja nesta foto já que ela morava na fazenda vizinha, também é possível que ela já estivesse morta no momento em que esta foto da Fazenda Arnold foi tirada.

A mulher que está à esquerda do centro da foto, parece estar usando uma máscara cirúrgica. É provável que ela esteja tentando se proteger de uma das epidemias de bactérias da época, possivelmente difteria, tuberculose ou gripe. Vários vídeos e sites têm apresentado essa mulher da foto como sendo possivelmente Bathsheba. Essa ideia teve origem a partir de um vídeo feito para promover o livro "House of Darkness House of Light" de Andrea Perron, a mais velha das irmãs Perron. No entanto, o vídeo não faz nenhuma afirmação direta de que a mulher é Bathsheba. Ele apenas amplia a imagem da misteriosa mulher como uma sugestiva tática promocional quando se menciona a bruxa acusada. Também não foram encontradas evidências que provem o contrário, além disso não seria fácil para ninguém saber ao certo a identidade da mulher mascarada. Ela era a figura mais provável a ser escolhida na foto porque é a que mais se destaca e é também a mais estranha figura da foto, com olhar perdido e isolada de todos.


Contestações a respeito de Bathsheba

A lenda a respeito de Bathsheba Sherman afirma que ela havia morado na fazenda Arnold, mas de acordo com o site Dreaming Casually, cuja autora fez uma longa pesquisa sobre a vida de Bathsheba, a jovem foi apenas uma dona de casa ordinária, tendo vivido com seu marido na fazenda Sherman. Segundo essa fonte, naquela época, as fazendas eram nomeadas com o sobrenome das famílias a quem pertenciam. A fazenda onde Bathsheba e o marido viveram chamava-se, portanto Sherman, e ficava à sudeste da propriedade dos Arnold. Infelizmente 3 das crianças do casal morreram muito jovens, o que, pra época era algo comum devido às doenças e até mesmo à idade da mulher (Bathsheba tinha 32 anos quando se casaram com Judson Sherman). Seu único filho sobrevivente Herbert Leander Sherman nasceu em março de 1849 e há registros do garoto nos censos dos anos 1850, 1860, 1870 e 1880, provando que Herbert não só estava vivo, como também vivia com os pais e, mais tarde com a esposa e filhos.



Entrevista com Andrea e Cynthia Perron

Andrea e Cynthia Perron comentam os episódios estranhos que viveram em casa no interior dos EUA nos anos 1970 (matéria publicada no IG).

As irmãs Perron da vida real e as atrizes que as interpretam em 'Invocação do Mal'
A chegada na casa
Cynthia: Inicialmente, amávamos a fazenda. Mal podíamos esperar para chegar. Costumo dizer que vivíamos em um pedacinho do paraíso em uma parte do inferno. Mas a propriedade era absolutamente magnífica. Nada podia ser melhor para cinco meninas, ainda mais molecas como nós, que subíamos em árvores e muros de pedra. Mas a primeira coisa aconteceu quando estávamos fazendo a mudança. No momento em que levávamos as caixas para dentro de casa, vimos um homem. Achamos que era alguém da família (dos antigos donos) que estava nos ajudando. Mas todos tinham ido embora e ele ainda estava lá.

Andrea: Ele desapareceu em frente a (minha irmã) Nancy. Eu nunca o vi desaparecer, apenas o vi de corpo todo. Achava que era um homem normal, mortal. Nunca nos ocorreu, nem aos meus pais, que estávamos nos mudando para um casa mal-assombrada.

Objetos fora de lugar
Cynthia: As coisas estavam acontecendo a todos nós, mas não contávamos um para o outro. Estava com meus brinquedos em meu quarto, descia para pegar alguma coisa e, quando voltava, eles não estavam no lugar certo. Tinham sido movidos ou colocados embaixo da cama. Aí eu ia brigar com minhas irmãs e elas não sabiam do que eu estava falando. Foi assim que começou. Quando você percebe que ninguém mais está na casa, só você, e os brinquedos ainda estão mudando de lugar…não pode ser uma das suas irmãs.

Andrea: Começamos a culpar umas às outras. Éramos cinco meninas que dividiam tudo, se amavam loucamente. Mas quando mudamos para a fazenda, de repente só havia suspeita e briga. Não éramos crianças ricas, então valorizávamos nossos brinquedos. E quando as coisas começaram a desaparecer, as acusações surgiram. Um dia minha mãe colocou fim a tudo isso. Ela disse: “Seu pai e eu nos mudamos para as montanhas e compramos esta fazenda para que vocês tivessem um ótimo lugar para viver. E vocês têm mais do que a maioria das crianças deste planeta. Isso acaba agora”. Então percebemos o que estava acontecendo e tivemos uma espécie de transição espiritual. E foi aí que Cindy começou a dividir seus brinquedos com as crianças que apareciam no quarto dela para brincar.

A conversa com os pais
Andrea: Sim. Cindy ia até a minha cama e dizia: “Annie, estou ouvindo vozes e todos dizem a mesma coisa”. E eu perguntava o que eles diziam, e ela respondia: “Há sete soldados mortos na parede”. Oito gerações de uma família viveram e morreram naquela casa antes da nossa chegada. Depois de cinco ou seis meses, abordei minha mãe e disse que era hora de ela saber o que as minhas imrãs estavam dizendo. Um ou dois dias depois, quando meu pai chegou em casa, ela disse: “Precisamos conversar. Você precisa saber o que está acontecendo com a sua família”. Foi a primeira conversa que eles tiveram sobre as manifestações espirituais na casa.

Viver na casa por dez anos
Andrea: Acho que estávamos destinados a ficar lá. Era quase como se a casa nos fizesse ficar lá. E é preciso lembrar que nos mudamos para a fazenda em janeiro de 1971, quando nossa economia estava muito ruim. O valor da propriedade só diminuía e meus pais tinham colocado tudo o que tinham na casa. Não podíamos apenas ir embora. E nós amávamos a fazenda. Alguns espíritos eram muito bons conosco, nos protegiam.

Os espíritos que viviam na casa
Andrea: Dez ou doze espíritos eram frequentemente vistos por nós. Havia algo de natureza demoníaca naquela casa. E não sabemos se fomos nós quem os deixaram entrar. Mas acho que não. Acho que estavam lá há muito tempo. A tristeza que havia naquela casa…Podíamos voltar felizes da escola, mas cinco minutos em casa bastavam para acabar com a gente.

Tínhamos alguns amigos próximos para quem contávamos as coisas. Mas mesmo os mais próximos não acreditavam. É preciso lembrar que éramos crianças absolutamente normais que viviam uma existência paranormal. Vivíamos entre duas dimensões. Então era possível passarmos ótimos momentos juntas. Podíamos ir para um parque de diversões com nossos pais e dar risada. E então voltávamos para casa, meu pai abria a porta e gritava, porque estava entrando em um lugar cheio de espíritos. E tudo mudava. A felicidade se dissipava instantaneamente.

Presa em um baú de madeira
Cynthia: Quando nos mudamos, fazia muito frio, então começamos a brincar mais depois de seis meses. Uma vez, tive a ideia de me esconder em um baú de madeira que não tinha trinco ou trava, apenas uma tampa de levantar. Me escondi ali e ninguém vinha me achar. Quando tentei levantar a tampa, ela não abria. Comecei a entrar em pânico. Chutava, empurrava, gritava e ninguém me ouvia. Depois de 20 minutos, desisti. Então minha irmã Nancy veio e abriu a tampa. Eu estavam encharcada de suor, então ela percebeu que eu estava lá há muito tempo. Eu não conseguia respirar, foi muito ruim.

A chegada de Ed e Lorraine Warren
Andrea: Nossa amiga Barbara foi vê-los em Putnam, porque eles faziam trabalhos na região. Eles foram informados sobre nós. Ficamos muito animadas e aliviadas porque podíamos falar sobre o que estava acontecendo com quem ouvia e acreditava.

As filmagens de "Invocação do Mal"
Andrea: Sem a nossa mãe, fomos ao set e nos perguntaram se poderíamos dar uma entrevista. Cerca de uma hora e meia depois, do nada, veio um vento forte. Voaram as câmeras, telas, microfones, tudo. Eu olhei para o lado e nenhuma árvore estava se mexendo. Não estava acontecendo nada em nenhum outro lugar daquele set. Olhei para minha irmã Cris e disse: "A maldição de Bathsheba" (nome de um dos espíritos do filme). Ela concordou. No mesmo momento, minha mãe caiu e quebrou o quadril. Só recebemos a mensagem várias horas depois, é claro, porque não podíamos usar celular no set. Chegamos ao hospital logo depois da operação. Minha mãe estava muito sedada, não estava lúcida. As cinco filhas, as enfermeiras e o médico estavam no quarto. Ela sentou, me olhou e disse: "A maldição de Bathsheba". E então deitou de novo e dormiu até o dia seguinte.

A relação com a casa
Andrea: A casa nunca nos deixou, ainda que nós tenhamos deixado a casa. Nunca nos deixou e nunca nos deixará.

Andrea Perron atualmente

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