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terça-feira, 26 de maio de 2020

O mistério da múmia descoberta no Pão de Açucar (RJ) há 70 anos

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 Cadáver encontrado na encosta de um dos mais belos cartões-postais do Rio continua a intrigar montanhistas: de quem era, como foi parar lá e que fim levou são algumas das perguntas sem respostas.

O mistério teve início na manhã de 19 de setembro de 1949. Lá pelas sete da manhã, cinco amigos - Antônio Marcos de Oliveira, Laércio Martins, Patrick White, Ricardo Menescal e Tadeusz Hollup - se encontram na Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha (RJ), para escalar o Pão de Açúcar.

Não era uma escalada como outra qualquer. Em vez de simplesmente subir o paredão de 396 metros de altura por uma das três vias de acesso já desbravadas, os montanhistas, membros do Clube Excursionista Carioca (CEC), decidiram explorar uma quarta trilha, ainda mais perigosa e arrojada que as anteriores.

"Os conquistadores levaram quase cinco anos para concluir a rota que ficou conhecida como a chaminé Gallotti, em homenagem ao senador Francisco Benjamin Gallotti (1895-1961)", explica Rodrigo Milone, presidente do CEC.


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Em 1949, o grupo de montanhistas encontrou corpo naturalmente mumificado preso numa fenda estreita da rocha.


"Durante anos, aqueça foi considerada a mais difícil escalada do montanhismo brasileiro."

Ainda na clareira que dá acesso ao paredão, Hollup, então com 19 anos, começou a desconfiar de que algo estava errado quando viu um sapato de mulher, deteriorado pelo tempo, em plena Mata Atlântica.

"Será que, daqui a pouco, vamos encontrar a dona do sapato?", perguntou ele, em tom de brincadeira.

"Mesmo assim, não dei muita importância. Joguei o sapato fora e continuamos a subir", explicou em sua última entrevista, dada ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, em 22 de outubro de 2017.

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Tadeusz Hollup, o último dos desbravadores da chaminé Gallotti, morreu no dia 27 de agosto de 2018, aos 88 anos.



Havia um cadáver no meio da escalada

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Alguns metros acima, Oliveira, o caçula do grupo, com 18 anos, já desbravava a encosta do morro. Dali a pouco, por volta das 11h30, se deparou com um cadáver, preso pela garganta, numa fenda estreita da rocha, apelidada de "chaminé" pelos alpinistas.

Ao contrário do que se poderia imaginar, o defunto não estava em estado de putrefação e, sim, "mumificado".


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"Quando o vento bateu mais forte, o cabelo dele, que era enorme, pousou no meu ombro. Foi aí que vi que era uma pessoa. Fiquei apavorado!", relatou Oliveira no documentário Cinquentona Gallotti (2004), escrito e dirigido por Priscilla Botto e Paulo de Barros.

Na mesma hora, berrou para os amigos: "Ó, tem uma pessoa morta aqui!".

Hollup e Menescal caíram na gargalhada. "Que história é essa?", quis saber Hollup, aos risos.

"Achou a dona do sapato?", fez graça Menescal. Os dois levaram na brincadeira. Mas Oliveira não. Quando chegaram ao local, tomaram um susto daqueles. A coisa era séria mesmo.

Diante da "descoberta" macabra, os amigos resolveram suspender a escalada e avisar a polícia. A tão sonhada conquista da chaminé Gallotti - proeza alcançada só cinco anos depois, em 1954 - teria que ficar para outro dia.

Na manhã seguinte, os cinco voltaram à Urca, acompanhados de policiais, repórteres e legistas. Munidos de grampos, martelos e brocas, desceram o corpo da "múmia" até a clareira, onde estavam os bombeiros. Naquela época, os escaladores usavam cordas de sisal e coturnos com tachas. Tudo muito rudimentar para os padrões atuais.

A "descoberta" da múmia virou notícia em todos os jornais. Para espanto geral, o laudo, assinado pelo médico-legista José Seve Neto, desfez o mal-entendido: o cadáver não era de mulher, como imaginado inicialmente por causa da vasta cabeleira, mas de um homem.

Segundo a nota publicada na edição do dia 20 de setembro de 1949, do jornal O Globo, os restos mortais pertenciam a "indivíduo de cor branca, com 35 anos presumíveis, de 'compleixão' (sic) franzina e com 1,60 m de altura".

Ainda de acordo com o laudo, o defunto, que vestia um suéter e uma camisa sem mangas de algodão, não apresentava sinais de fratura, nem vestígio de bala ou facada. E o pior: não trazia documentos.

"Os legistas concluíram que o cadáver estava lá havia uns seis meses, pelo menos", relata Oliveira.



"Foi mumificado devido à maresia."

O químico Emiliano Chemello, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), explica que a maresia pode ter ajudado, sim, na mumificação do cadáver. Isso porque o sal presente nela absorve a água, retardando processo de decomposição do corpo.

"Os antigos egípcios usavam um minério chamado natrão, rico em carbonato de sódio. Eles empacotavam o natrão, em pequenas bolsas, dentro do corpo da múmia, além de jogarem um punhado do minério sobre o cadáver. Quarenta dias depois, o defunto estava encolhido e duro", diz.



Que fim levou a 'múmia' carioca?

Apesar de toda a repercussão nos jornais da época, nenhum amigo, parente ou familiar apareceu no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer o corpo. De quem era o cadáver encontrado na chaminé Gallotti? Ninguém sabe. A identidade da "múmia", sete décadas depois, continua ignorada.

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Reprodução da foto dos intrépidos montanhistas anos depois


Mas essa é apenas uma das muitas perguntas sem resposta. Outra: como foi parar lá? Há várias hipóteses: de suicídio a assassinato. Para o extinto jornal "A Noite", um dos muitos a cobrir o caso, os restos mortais pertenciam a um mendigo que teria se jogado morro abaixo.

Rodolfo Campos, roteirista e diretor do curta A Múmia da Gallotti (2009), tem outra versão: "Por ser um homem vestido de mulher e ter os cabelos compridos, suspeito que fosse um travesti que, talvez, estivesse fugindo de alguém ou tentando se esconder na mata. Mas é impossível afirmar com certeza".

Será que, no fim das contas, o mistério da "múmia" carioca esconde um caso de transfobia?

Há quem sustente, ainda, a tese de que o corpo seria de algum morador de uma favela próxima, localizada entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar.

O historiador Milton Teixeira, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), rebate essa teoria. Ele explica que, naquele local, há uma caverna e que, nos anos 1940, morou ali um português que vivia da pesca e da venda de artesanato. Nos anos 1960, o tal eremita ganhou a companhia de um casal de retirantes cearenses.

"Em 1968, os militares ordenaram a saída dos três e hoje, na caverna, vivem apenas morcegos", arremata o historiador.

Outra pergunta intrigante: que fim levou a "múmia" do Pão de Açúcar? Tudo indica que, a exemplo das peças egípcias que faziam parte do acervo de 20 milhões de itens do Museu Nacional, teve destino trágico. A diferença é que, em vez de ter sido consumida pelas chamas de um incêndio, teria sido sepultada como indigente por falta de documentação e reconhecimento familiar.

E eis aí mais um mistério sem solução.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Ataques Sobrenaturais que terminaram em Morte


As pessoas naturalmente temem o desconhecido. Existem pessoas que não acreditam em fantasmas e outras que acreditam e possuem um certo receio — e não por menos. Como lidar com algo que não podemos compreender, que pode aparecer e desaparecer como bem quiser e agir de forma totalmente inesperada? Assustador, não é mesmo? Mas o que de pior um fatasma poderia fazer?

100 Pontos para quem respondeu matar. Os seguintes casos relatam encontros sobrenaturais que terminaram em morte.


#1

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador

Poltergeist do bordel 50-50

Em 28 de setembro de 2016, um popular bordel em Umuahia, na Nigéria, chamado 50-50, foi supostamente assolado por um espírito violento que matou duas pessoas e deixou outras seis inconscientes.

De acordo com relatos locais, moradores aterrorizados correram do prédio por volta das 8 da manhã gritando "Fantasma, fantasma, fantasma!"

Dois corpos, um homem e uma mulher, foram recuperados pela polícia do prédio. Outras seis pessoas foram encontradas inconscientes, incluindo o gerente do bordel. Os inconscientes foram encontrados em diferentes salas uns dos outros.

Mais tarde, alguns dos sobreviventes afirmaram que foram atacados por mãos invisíveis. Uma das mulheres que sobreviveu ao ataque, revelou em uma entrevista posterior que ela não tinha ideia de como ela acabou no hospital. Falando ao New Telegraph, ela disse:

Honestamente, não consigo lembrar o que aconteceu. Tudo o que posso dizer é que dormi no meu quarto como de costume. Eu estava sozinha naquela noite [...] Então eu me vi aqui no hospital. [1]
Ela afirmou que ela não estava sob a influência de álcool na noite do incidente.

Apenas algumas semanas antes do ataque fantasmagórico, várias prostitutas que trabalhavam no bordel foram obrigadas a sair depois de serem atingidas por mãos invisíveis, que deixaram uma das mulheres inconsciente. Antes disso, havia relatos de camas sendo levantadas no ar enquanto ocupadas por uma entidade maligna. [2]

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador

De acordo com o jornal Daily Sun da Nigéria, os moradores locais atribuem os acontecimentos violentos no bordel ao trabalho de renovação que foi realizado no local. Antes da atual dona do bordel comprar a propriedade, o prédio era pouco mais do que uma cabana de barro. De acordo com um morador local, a proprietária demoliu a casa de barro e dentro de um curto espaço de tempo:

Ela reconstruiu em um edifício de dois andares. Foi desde que o edifício foi reconstruído que começamos a ouvir os ataques dos fantasmas. A primeira vez que ouvimos falar de ataques de fantasmas, a maioria das prostitutas fez as malas por medo, enquanto outras ficaram para trás. [3]

Com uma história crescente de ataques espirituais, esta pode não ser a última vez que o 50-50 recebe uma visita do além.

#2

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador 

A Maldição de Carl Pruitt



O seguinte item da lista é uma história que evoluiu para uma lenda macabra.

Do final da década de 1930 até a década de 1950, uma pequena cidade no Condado de Pulaski, nos Estados Unidos, foi supostamente afetada pelo espírito vingativo de Carl Pruitt.

Ele havia morrido em junho de 1938. Pruitt, um carpinteiro em vida, voltou para casa do trabalho para encontrar sua esposa nos braços de outro homem. Descobrindo sua infidelidade, em um rompante de fúria, Pruitt agarrou o pescoço de sua mulher e a esganou até que ela caísse morta no chão.

Instantaneamente arrependido —ou temendo pelas consequências—, Pruitt cometeu suicídio.

A família se recusou a permitir que ele fosse enterrado ao lado de sua esposa morta. Então, ele foi enterrado —sozinho e desgraçado— na cidade vizinha de onde ele havia morado sua vida toda. A partir daí começou uma série de mortes horríveis que só poderiam estar ligadas à maldição de Carl.

Um dia, um visitante de sua sepultura notou sombras circulares peculiares se formando na superfície da lápide. Parecia que uma corrente estava gravada na pedra.

Em pouco tempo, o túmulo de Pruitt atraiu muitas pessoas com um senso mórbido de curiosidade. Um menino chamado James Collins decidiu testar essas sombras estranhas atirando algumas pedras na lápide. A caminho de casa, o desafortunado garoto escorregou de sua bicicleta e, por alguma incrível circunstância, ficou emaranhado na sua corrente e foi estrangulado até a morte.

A mãe do menino ficou muito perturbada. Em um ataque de raiva e desespero, ela destruiu a lápide de Pruitt com um machado. Logo depois, ela foi encontrada morta: o fio do varal que ela usava para secar suas roupas estava enrolado em volta do seu pescoço.

Dias depois, a lápide foi descoberta totalmente intacta — apesar dos danos infligidos tanto por James quanto por sua mãe.

Depois dessa tragédia, pelo menos mais duas pessoas se viram vítimas da vingança fantasmagórica de Pruitt. Um deles, um fazendeiro, seria encontrado morto com as rédeas de sua carruagem em volta do pescoço depois de dar alguns tiros de pistola na lápide. O outro, um policial, morreu depois de tirar fotos do túmulo. Ele supostamente fez uma piada sobre o fantasma e sua maldição. Na volta para casa do cemitério, ele bateu o carro em uma cerca; a corrente de metal que ligava dois dos postes decapitaram o oficial.

Não foi até a década de 1950, quando uma empresa de mineração moveu o cemitério e todos os corpos para outra locação não revelada, que o espírito de Carl Pruitt finalmente parou de matar.

#3

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador


O Buraco de Alcatraz


Entre os anos de 1933 e 1963, a ilha de Alcatraz, na baía de San Francisco, funcionou como uma das prisões federais mais notórias da América. Suas condições eram tão terríveis que recebeu o apelido de ‘Hellcatraz’ (hell significa inferno em inglês), a infernal realidade de todos que eram infelizes ou culpados o suficiente para terem cumprido sua pena por lá.

Os guardas selecionados para trabalhar na prisão foram considerados "homens de ferro" pelo diretor e eram conhecidos por sua crueldade. Espancamentos eram ocorrências regulares. Qualquer coisa, mesmo algo menor como falar na hora errada, resultaria em brutalidade. Não é de se surpreender, então, que quando alguém tentasse escapar, os guardas atirariam — para matar. No entanto, seu dispositivo de tortura mais aterrorizante era "O Buraco". Esta era uma cela que carecia da maioria das comodidades, mesmo da luz. Prisioneiros seriam jogados dentro e deixados em completo isolamento por dias a fio.

Segundo alguns prisioneiros, no entanto, naquela cela vivia uma escuridão que ia muito além da privação sensorial. Acreditava-se que o Buraco fosse atormentado por espíritos malignos. Um desses fantasmas era particularmente notório; era conhecido como "A Coisa".

Em 1940, um prisioneiro foi trancado no Buraco para passar a noite. É relatado que durante toda a noite seus gritos foram ouvidos por todos na prisão. No entanto, havia algo diferente em seus gritos. Estes não eram os sons usuais de um homem em confinamento solitário. Ele gemia, lamentava, gritava como se estivesse em agonia. Ele esbravejou que algo com olhos vermelhos e brilhantes estava junto com ele no Buraco. Os guardas propositalmente o ignoraram.

Na manhã seguinte, eles encontraram seu corpo sem vida.

Seus olhos carregados de morte saíram de sua órbita ocular. O medo estava gravado em seu rosto roxo e inchado. Seu pescoço estava cheio de marcas estranhas.

O médico-legista determinou que ele havia morrido de estrangulamento, pois as marcas em seu pescoço não haviam sido auto-infligidas. Ainda mais estranho era que, enquanto seu cadáver estava sendo examinado, ele supostamente havia sido testemunhado na chamada da manhã... depois disso, ele desapareceu no ar. [4]



 #4

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador


Fantasma da Viúva na Tailândia

No início de 2013, a popular vila produtora de seda Tha Sawang na Tailândia relatou ter sido atormentada por um espírito maligno. Esse espírito é conhecido como o Fantasma da Viúva.

A entidade reivindicou a vida de dez jovens. Todos eles morreram em seu auge, e sem aviso prévio, nem quaisquer queixas de problemas de saúde anteriores. Suas mortes foram súbitas; alguns até morreram enquanto caminhavam.

A causa oficial da morte é insuficiência respiratória. No entanto, o que causou isso é um mistério.

Foi quando a entidade aparentemente começou a afetar outras cidades próximas, como Chom Phra e Tha Tum, que uma médium se manifestou sobre o assunto. Ela afirmou que o Fantasma da Viúva não pararia até que ela tirasse mais vidas, e que todos os jovens estavam em perigo, especialmente aqueles de famílias com filho único. A única maneira de evitar isso, dizia ela, era pendurar uma camisa vermelha do lado de fora de sua casa.

Esta foi uma jogada perigosa para qualquer um fazer na Tailândia, pois camisas vermelhas haviam sido o símbolo de um golpe realizado pelo exército tailandês em setembro de 2006. O grupo de camisas vermelhas, mais formalmente conhecido como Frente Unida pela Democracia Contra a Ditadura (UDD), opôs-se à Aliança do Povo pela Democracia na preparação para o golpe. Como tal, qualquer um pego pendurando uma camisa vermelha fora de sua casa poderia ser considerado como um radical político.

Apesar disso, a maioria das pessoas na área pendia camisas vermelhas do lado de fora de suas casas. O medo do Fantasma da Viúva assassino, ao que parece, era maior que o medo das repercussões políticas.

Quando entrevistado por um repórter do Bangkok Post, um aldeão de 61 anos disse o seguinte:


A razão de eu pendurar uma camiseta vermelha não é por causa das minhas opiniões políticas, mas é porque estou preocupado com a segurança do meu sobrinho. Eu não necessariamente acredito na história, mas tomar algumas precauções não dói. [5]

Curiosamente, outra coisa que afugentaria o tal fantasma, aparentemente, seriam objetos fálicos de grande porte. Por essa razão, muitas pessoas de lá costumam confeccionar espantalhos com um "pirocão" para afugentar o Fantasma da Viúva. 


#5

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador

A Morte misteriosa de Gaurav Tiwario

Gaurav Tiwari foi um dos principais investigadores paranormais da Índia.

Tendo entrado na área do sobrenatural depois de compartilhar uma casa com um poltergeist enquanto treinava para ser um piloto comercial na América, Tiwari era reverenciado pelo método científico e seus esforços em educar as pessoas sobre a percepção paranormal. Seu interesse e capacidade acabaram por levá-lo a fundar a Sociedade Paranormal Indiana.

No dia 7 de julho de 2016, Tiwari conduziria sua última investigação paranormal. Apenas algumas horas depois de voltar de uma casa supostamente assombrada, ele faleceu.

A morte de Tiwari foi envolta em mistério desde que seu corpo foi descoberto com uma fina linha preta em volta do pescoço.

A explicação oficial inicial foi suicídio. No entanto, sem um motivo plausível e um relatório médico concordante, o caso foi reclassificado como homicídio. Certamente, nos casos de suicídio em que a morte é por enforcamento, a traqueia invariavelmente se rompe. No caso de Tiwari, a linha preta em volta do pescoço não causara tal dano.

Nos meses que se seguiram à sua morte súbita, alguns especularam que um espírito vingativo teria atacado e matado Tiwari. Marcas estranhas e escuras ao redor do pescoço foram citadas como um sinal clássico de tal ataque.

O que torna este caso ainda mais misterioso é que, de acordo com o Times of India, Tiwari confidenciou à sua esposa apenas um mês antes de sua morte que “uma força negativa estava puxando-o em direção a ela.” [6]

Gaurav Tiwari acreditava que a maioria das experiências paranormais são psicológicas, mas há 1 a 2 por cento que é genuíno. Poderia Tiwari desta vez ter se deparado com essa pequena porcentagem verdadeira? Teria ele enfrentado forças sobrenaturais capazes até mesmo de matar? O mistério de sua morte permanece.

#6

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador


A Bruxa dos Bell

Em 1817, a comunidade de Adams, no Tennessee (EUA), foi o palco de uma das mais conhecidas assombrações da história dos estudos sobrenaturais — tão bem conhecida que finalmente chamou a atenção e depois o envolvimento de um futuro presidente dos Estados Unidos.

Conhecida como A Bruxa dos Bell, a atividade poltergeist estranha e muitas vezes violenta que provocou medo e curiosidade na pequena comunidade agrícola permanece inexplicada por mais de dois séculos e é a inspiração para muitas histórias de fantasmas fictícios. Os fatos ocorridos no caso da Bruxa dos Bells têm pouco em comum com a mitologia criada para o projeto A Bruxa de Blair, exceto que ambos atraíram grande interesse do público. E por que isso realmente aconteceu, o caso da Bruxa dos Bell é muito mais assustador.

Um relato inicial da assombração da bruxa foi escrito em 1886 pelo historiador Albert Virgil Goodpasture em sua História do Tennessee. Ele escreveu, em parte:

Uma ocorrência notável, que atraiu grande interesse, estava ligada à família de John Bell, que se estabeleceu perto do que hoje é a Estação Adams, em 1804. Tão grande foi a empolgação que as pessoas vieram de centenas de quilômetros para testemunhar as manifestações do que foi popularmente conhecido como a "Bruxa dos Bell". Esta bruxa era um ser espiritual com a voz e os atributos de uma mulher. Era invisível aos olhos, mas manteria conversação e até apertaria as mãos de certos indivíduos. As aberrações que realizava foram maravilhosas e aparentemente projetadas para aborrecer a família. Ele pegava o açúcar das tigelas, derramava o leite, tirava as cobertas das camas, batia e beliscava as crianças e depois ria da derrota de suas vítimas. A princípio, supunha-se que era um bom espírito, mas seus atos subsequentes, juntamente com as maldições com as quais complementava suas observações, provaram o contrário. Um volume pode ser escrito sobre o desempenho deste maravilhoso ser, como eles são descritos pelos contemporâneos e seus descendentes. Que tudo isso realmente ocorreu não será contestado, nem será tentada uma explicação racional. [7]

Como a maioria dessas histórias, certos detalhes variam de versão para versão. Mas a versão predominante é de que se tratava do espírito de Kate Batts, uma velha vizinha de John Bell que acreditava ter sido enganada por ele em uma compra de terras. Em seu leito de morte, ela jurou que iria assombrar John Bell e seus descendentes. A história consta no Guia para o Tennessee, publicado em 1933 pela Administração do Projeto de Obras do Governo Federal:

Com certeza, a tradição diz, os Bell foram atormentados durante anos pelo espírito malicioso da velha Kate Batts. John Bell e sua filha favorita, Betsy, eram os principais alvos. Para os outros membros da família, a bruxa era indiferente ou, como no caso da sra. Bell, amigável. Ninguém a viu, mas todos os visitantes da casa dos Bell a ouviam muito bem. Sua voz, de acordo com uma pessoa que ouviu, "falava num tom estressante quando descontente, enquanto em outras vezes cantava e falava em baixo tom musical". O espírito da Velha Kate levou John e Betsy Bell a uma alegre perseguição. Ela jogou móveis e pratos neles. Ela puxou seus narizes, puxou os cabelos, espetou agulhas neles. Ela gritava a noite toda para impedi-los de dormir, e arrancava a comida de suas bocas na hora das refeições. [8] 

Tão amplamente difundida foi a notícia sobre a Bruxa dos Bell que as pessoas vieram de centenas de milhas ao redor, na esperança de ouvir a voz estridente do espírito ou testemunhar uma manifestação de seu temperamento vil. Quando a notícia da assombração chegou a Nashville, um dos seus cidadãos mais famosos, o general Andrew Jackson (que viria a ser o 7º presidente dos Estados Unidos), decidiu reunir um grupo de amigos e viajar até Adams para investigar.

O general, que ganhou sua reputação de durão em muitos conflitos com os nativos americanos, estava determinado a confrontar o fenômeno e expô-lo como um embuste ou mandar o espírito embora. Um capítulo no livro de M. V. Ingram de 1894, Uma História Autêntica da Famosa Bruxa dos Bell — considerado por muitos como o melhor relato da história — é dedicado à visita de Jackson:


O grupo do Gen. Jackson veio de Nashville com uma carroça carregada com uma barraca, provisões, etc., dedicados a um bom tempo e muita diversão investigando a bruxa. Os homens andavam no lombo de cavalos e seguiam na parte de trás da carroça enquanto se aproximavam do local, discutindo o assunto e planejando como iriam lidar com a bruxa. Nesse momento, viajando por um pedaço liso de estrada, a carroça parou e ficou presa instantaneamente. O condutor chicoteou e gritou, e os cavalos puxaram com toda a força, mas não conseguiram mover a carroça nem por um centímetro. Estava parada como se estivesse soldada à terra. O Gen. Jackson ordenou a todos os homens que desmontassem, colocassem os ombros nas rodas e empurrassem a carroça, mas tudo em vão; não se movia. As rodas foram então retiradas, uma de cada vez, examinadas e constataram que estava tudo bem, girando facilmente nos eixos. Gen. Jackson depois de alguns instantes pensou, e depois levantou as mãos, exclamando: "Pelo eterno, meninos, é a bruxa." Então veio o som de uma voz metálica afiada dos arbustos, dizendo: "Tudo bem, General, deixe a carroça seguir em frente, eu a verei de novo esta noite". Os homens completamente perplexos olhavam em todas as direções para ver se podiam descobrir de onde vinha a voz estranha, mas não encontravam explicação para o mistério. Os cavalos, então, começaram a andar inesperadamente por conta própria, e a carroça se moveu suavemente como antes. [9]

De acordo com algumas versões da história, Jackson realmente encontrou a Bruxa dos Bell naquela noite:

Betsy Bell gritava a noite toda por causa dos beliscões e tapas que recebia da Bruxa, e as cobertas de Jackson eram arrancadas tão rápido quanto ele podia colocá-las de volta, e todo o seu grupo de homens foram esbofeteados, beliscados e tiveram os cabelos puxados pela bruxa até de manhã, quando Jackson e seus homens decidiram sair de Adams. Jackson foi mais tarde citado dizendo: "Eu prefiro lutar contra os britânicos em Nova Orleães do que ter de lutar contra a Bruxa dos Bell." 

O tormento da casa dos Bell continuou por anos, culminando no ato final de vingança do fantasma sobre o homem que alegadamente teria enganado ela: ela assumiu a responsabilidade por sua morte. Em outubro de 1820, Bell foi acometido de uma doença enquanto caminhava até o chiqueiro de sua fazenda. Alguns acreditam que ele sofreu um derrame, pois depois disso ele teve dificuldade em falar e engolir. Ficando de cama por várias semanas, sua saúde piorou. A Tennessee State University, em Nashville, Tennessee, conta essa parte da história:

Na manhã de 19 de dezembro, ele não conseguiu acordar em seu horário regular. Quando a família notou que ele estava dormindo anormalmente, eles tentaram despertá-lo. Eles descobriram que John estava em um estado de estupor e não podia ser completamente acordado. John Jr. foi ao armário de remédios para pegar o remédio de seu pai e notou que ele havia desaparecido com um frasco estranho em seu lugar. Ninguém alegou ter substituído o frasco do medicamento. Um médico foi convocado para a casa. A bruxa começou a insultar dizendo que havia colocado o frasco no armário de remédios e deu uma dose a Bell enquanto ele dormia. O conteúdo do frasco foi testado em um gato e descobriu-se ser altamente venenoso. John Bell morreu em 20 de dezembro. "Kate" ficou quieta até depois do funeral. Depois que o túmulo foi preenchido, a bruxa começou a cantar alegremente em voz alta. Isso continuou até que todos os amigos e familiares deixassem o local da sepultura. [10] 

A Bruxa deixou a família Bell em 1821, dizendo que voltaria em sete anos. Ela cumpriu sua promessa e "apareceu" na casa de John Bell Jr., onde é dito que ela o deixou com profecias de eventos futuros, incluindo a Guerra Civil e as Guerras Mundiais I e II. O fantasma disse que reapareceria 107 anos depois — em 1935 — mas se realmente o fez, ninguém em Adams se apresentou como testemunha.

Ataques de fantasmas, morte, poltergeist, terror, assustador 


Referências:
Brothel Deaths: I Can’t Explain What Happened –Sex Worker. Igbeaku Orji. NewTelegrpahOnline.com / 30 de setembro de 2016.
2 die, 6 unconscious in hotel haunted by ghosts. Chuks Onuoha. SunNewsOnline.com. 29 de Setembro de 2016.
2 die, 6 unconscious in hotel haunted by ghosts. Chuks Onuoha. SunNewsOnline.com. 29 de Setembro de 2016.
Múltiplas fontes: Wetzel, Charles and Cochran, Josh. Haunted USA. 2008. p. 38. ; Vale, Allison. Hell House And Other True Hauntings from Around the World. pp. 30 – 31. ; Weekly World News. Vol. 26, No. 7. 25 de Outubro de 2004. pp. 38-39.
Red shirts to drive away ghosts. Jon Fernquest. BangkokPost.com 15 April 2016.
Paranormal society founder dies mysteriously in Dwarka home. Rajshekhar Jha. TimesofIndia.com / 11 de Julho de 2016. 
History of Tennessee: Its People and Its Institutions. Albert Virgil Goodpasture (1900)
Guidebook for Tennessee. Federal Government's Works Project Administration (1933)
An Authenticated History of the Famous Bell Witch. Martin Van Buren Ingram (1894)

domingo, 22 de setembro de 2019

Triângulo das Bermudas: Alguns mistérios nunca solucionados

O misterioso Triângulo das Bermudas

Há séculos, grandes mistérios sem soluções aparentes envolvem uma região do planeta conhecida como "Triângulo das Bermudas". Esta parte do Oceano Atlântico compreende a uma área com mais de 2.000.000 Km² em forma de um triângulo imaginário formado nas águas do Caribe que ligam três pontos entre: Flórida, Ilhas Bermudas e Porto Rico.

Os primeiros relatos sobre coisas estranhas acontecidas no Triângulo das Bermudas datam da primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas, em 1492. Colombo relata falhas nas bússolas e luzes no mar, assim como objetos caindo do céu ao passar naquelas proximidades.

Desde então, vários navegadores temem viajar por esta região onde ocorreram dezenas de naufrágios e acidentes. Inclusive o naufrágio sofrido pelo navegador espanhol Juan Bermúdez, em 1503, que deu nome ao arquipélago.

Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial que o mundo finalmente teve conhecimento destes mistérios. Após o desaparecimento de uma esquadra de 5 bombardeiros norte-americanos (conhecido como Voo 19) esta região passou a ser chamada de Triângulo das Bermudas.


O misterioso Triângulo das Bermudas

Outros nomes também foram atribuídos ao local, como: "Mar do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos Barcos Perdidos", "Cemitério de Barcos", "Triângulo do Diabo", dentre outros.

São inúmeros os casos relatados de desaparecimentos, naufrágios, acidentes, e até mesmo de aparições de embarcações e outros fenômenos, dentre os quais, podemos citar os mais famosos.



OS CASOS MAIS MISTERIOSOS REGISTRADOS NO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS


1840 - ROSALIE

A embarcação francesa Rosalie foi encontrada meses após o seu desaparecimento. Ela navegava com as velas recolhidas e a carga intacta, mas sem vestígios de sua tripulação.


1872 - MARY CELESTE

O barco Mary Celeste desapareceu em novembro, com 10 tripulantes a bordo. A embarcação foi encontrada em dezembro do mesmo ano sem nenhum vestígio de tripulantes.


1902 - FREYA

A embarcação alemã Freya ficou um dia desaparecida. Saiu de Cuba no dia 3 de outubro e foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.


1918 - CYCLOPS

A embarcação Cyclops, carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Norte-americana, tinha 309 pessoas a bordo. 

Desapareceu com tripulantes e carga a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro, após uma rápida parada em Barbados, entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todas as 306 pessoas desapareceram sem deixar rastro.


1945 - VOO 19

Cinco bombardeiros da Marinha norte-americana decolaram de Fort Lauderdale, na Flórida, e desapareceram com 14 tripulantes. O incidente ficou conhecido como "Voo 19" (número de controle no tráfego aéreo). O caso tornou a região mundialmente famosa como local de sumiços misteriosos.


1967 - WITCHCRAFT

A embarcação Witchcraft desapareceu em 24 de dezembro de 1967. 

Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo, tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. O navio estava amarrado a uma boia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros da costa. Simplesmente desapareceu com sua tripulação e um passageiro a bordo.


1999 - GÊNESIS

O cargueiro Gênesis afundou depois de sair do porto de São Vicente. 

Sua carga incluía 465 toneladas de tanques de água, tábuas, concreto e tijolos. Através de rádio, foram informados problemas com uma bomba um pouco antes de se perder o contato. Foi realizada uma busca sem sucesso em uma área de 85.000 km².



TEORIAS SOBRE OS DESAPARECIMENTOS

Entre 1960 e 1970 muitos investigadores, jornalistas e sobreviventes de desastres criaram várias teorias sobre os acontecimentos no Triângulo das Bermudas. Mas sem conseguirem chegar a uma conclusão definitiva que explicasse tantos acidentes e desaparecimentos.

Desde a época dos Descobrimentos, os navegantes que passavam pelo Triângulo, já sabiam que esta era uma zona de formação de grandes tempestades e fenômenos meteorológicos intensos. O que fazia com que muitas embarcações não conseguissem chegar ou retornar ao seu destino.

O misterioso Triângulo das Bermudas

Alguns cientistas acreditam que já estão próximos de conseguir resolver estes casos, que transformaram o Triângulo das Bermudas na mais temida região de navegação do planeta.

A maioria dos estudiosos defende a teoria de que não há nada de sobrenatural no local. Para eles, os incidentes relatados ao longo dos últimos anos tiveram causas meramente meteorológicas. Eles podem ser atribuído a fatores como: correntes marítimas, formação de ciclones tropicais, furacões e até a uma rápida mudança atmosférica.

Pesquisadores americanos e noruegueses sustentam a ideia de que crateras sub-aquáticas poderiam ser a causa dos naufrágios. Estas formações poderiam liberar bolhas gigantescas de gás metano que, ao atingirem a superfície, danificariam os cascos das embarcações ou fariam com que a água perdesse densidade.


[...]


São inúmeras as teorias que podemos encontrar pela internet sobre o que realmente acontece nessa misteriosa área, algumas científicas, com argumentos mais lógicos, como tempestades e ondas gigantes, já outras mais místicas, afirmam que no local há um portal para outra dimensão e, até mesmo que é uma área frequentemente visitada por OVNIs.


Enfim, não entrarei no mérito de apresentar soluções para tais casos, meu intuito com tal artigo é somente apresentar para vocês os casos mais populares que deram fama a esse lugar tão conhecido quanto temido.

Mas e você, caro leitor, o que acha de tudo isso? 

Possuí alguma teoria sobre o infame Triângulo das Bermudas? Comente aí embaixo, esse é um assunto que vale a pena colocar em debate.


Referências: HiperCultura e InfoEscola
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