Investigação Paranormal Brasil

terça-feira, 5 de abril de 2016

Horror em Araçariguama SP

                 

Em 16 de fevereiro de 1946, João Prestes Filho foi pescar com mais três amigos, no rio Tietê, na localidade de Araçariguama no interior de São Paulo. Prestes retornou por volta das 19:00 horas. Sua esposa, Silvina Nunes Prestes, havia saído, deixando a casa trancada. Na realidade estava em um baile de carnaval daquela cidade com parentes. 

João tentava entrar pela janela da casa, quando um raio luminoso de cor amarelada, que vinha do alto, atingiu-o no braço. Completamente tonto, correu para a casa de sua irmã, Maria, situada a mais de 2 Km dali. Ao contar tudo o que aconteceu, João gritava: “a luz, a luz….” pedindo socorro. Pouco depois, chegou o delegado Malaquias. A pele de João, de início parecia torrada, sendo que as mãos e o rosto estavam mais afetados. Alarmados pelo ocorrido, diversas pessoas foram até a casa ver o estado da vítima.

Segundo estudos divulgados na década de 50 e 60, o corpo de João Prestes começou a se desmanchar. Porém, segundo estudos posteriores, realizados pelos ufólogos Claudio Suenaga e Pablo Villarubia Mauso, nenhuma testemunha dos acontecimentos observou pedaços do corpo de Prestes soltar-se.
Por outro lado o pesquisador Fernando Grossman da extinta APEX entrevistou o enfermeiro Araci Gomide que atendeu João Prestes em sua agonia e confirmou as queimaduras e o desprendimento da carne.
João foi levado de carroça para o Hospital de Santana de Parnaíba acompanhado pelo enfermeiro, mas faleceu no caminho antes de chegar ao hospital. O tempo transcorrido entre o raio luminoso e sua morte foi de aproximadamente seis horas.

                    

Abaixo você confere um relato de um jornalista que acompanhou o caso de perto:

Uma estranha luz conduziu, em poucas horas, João Prestes Filho à morte por causa de intensas queimaduras, segundo algumas testemunhas, ou pelo desprendimento de suas carnes deixando expostos ossos e tendões, segundo outras.
A resposta para um dos mais desconcertantes e pavorosos casos da história mundial da Ufologia passou-se no pequeno e apertado hotel, o Minas Gerais, onde o historiador e ufólogo Cláudio Tsuyoshi Suenaga e eu havíamos nos hospedado para investigar vários ataques de supostos chupa-cabras que atuavam naquela região.
Estávamos na cidade de São Roque, a 47 km da cidade de São Paulo quando meu companheiro de quarto me alertou em meio ao silêncio da noite sobre uma página de um jornal que havia recolhido dentro de um mulambento banheiro.
Entre o êxtase e a emoção, atropelando as palavras, o jovem nipo-brasileiro me leu o conteúdo do tal jornal, de 12 de abril de 1997: “Faleceu a 6 de abril, em sua residência, nesta cidade, o estimado sr. Roque Prestes…. com 91 anos de idade… era irmão de João Prestes (falecido)…”. Para nosso assombro, havíamos encontrado a pista dos parentes de João Prestes Filho, o homem que em 4 de março de 1946 morreu de uma forma totalmente atroz: após ser atacado por uma estranha luz, suas carnes começaram a desgrudar dos ossos, especialmente da mandíbula, peito, mãos, dedos, pernas e pés até consumir sua vida em poucas horas. Alguns pedaços de carne caíram soltando-se dos tendões diante do espanto das testemunhas e a impotência da vítima.
O Hotel Minas Gerais foi testemunha de nossa insônia e intranqüilidade até o amanhecer, quando contatamos por telefone o filho do falecido Roque Prestes. Em questão de minutos, e a passo acelerado, chegávamos à modesta residência do sexagenário Luis Prestes, na periferia de São Roque. Luis ainda estava de luto pelo falecimento de seu pai, Roque, um ex-soldado da Revolução Constitucionalista de 1932.
“Até há pouco tempo, antes de morrer, meu pai recordava o trágico fim de seu irmão, naquele ano de 1946. Eu era pequeno, tinha uns 9 anos, mas me lembro perfeitamente o que se passou com meu tio João. Era semana de carnaval e João, que odiava tais festividades decidiu ir pescar, montado em sua carroça. Ele vivia em Araçariguama, um povoado a somente 7 km de São Roque e, na ocasião, um lugar muito isolado e tranqüilo. Minha tia foi às festas junto com os filhos e o deixou em casa”, nos reconstituía os fatos Luis Prestes diante de nossos olhares atentos. “Eu estava em Araçariguama quando me disseram que meu tio estava moribundo na casa de um parente. Quis entrar, mas não me deixaram, pois eu era muito pequeno e poderia ficar impressionado com o estado físico de João. Meu pai sim falou com ele, que lhe contou que ao voltar à casa, abriu a janela e algo como um fogo ou “tocha de fogo” entrou no quarto onde se encontrava. Ele caiu no chão e sentiu que seu corpo ardia. Ele se enrolou em uma manta e veio caminhando mais de dois quilômetros até a vila. Meu pai dizia que João só estava queimado da cintura para cima, à exceção dos cabelos. Eu cheguei a ver meu tio moribundo, quando o tiraram de casa para levá-lo em um caminhão a Santana de Parnaíba, onde existia um hospital. Me recordo que estava envolto com uns lençóis enegrecidos, talvez pelo queimado do corpo. João morreu antes de entrar no hospital”, seguia contando-nos Luis Prestes enquanto gravávamos seu testemunho.
“Foi publicado em vários livros em inglês, japonês e até em russo que João Prestes morreu de uma maneira atroz, com pedaços de seu corpo caindo, como as orelhas, ou a carne dos braços. Isto está correto?”, indaguei. “Não. Sua aparência, segundo meu pai, que o acompanhou ao hospital, era realmente muito penosa, mas não chegava a isso. Apresentava queimaduras graves pelo corpo. A pele, carne, estava escura. Não apresentava nenhuma lesão corporal”, nos revelou nosso interlocutor mudando parcialmente a história que havia sido impressa nos livros e centenas de artigos publicados sobre o caso.
“Meu pai, que era subdelegado de polícia de Santana do Parnaíba, solicitou a colaboração da polícia científica para pesquisar o caso, mas não sei nada sobre os resultados. O certo é que na casa onde João se encontrava quando apareceu o fogo, nada se queimou. Tão pouco ele tinha inimigos ou alguém que fizesse aquilo. Ainda moribundo disse repetidas vezes que havia a luz a sua agressora e que era ‘coisa de outro mundo’”, avaliou nosso interlocutor.
Um dado nos fez retornar à realidade com assombro. “Em Araçariguama e região, naqueles tempos, viam-se constantemente umas bolas de fogo que diziam ser ‘assombrações’. Alguns acreditavam que procediam da mina de ouro que hoje em dia está fechada. E aconteciam outras coisas raras. Meu falecido pai nos contava que em 1922 pode ver, junto com meu avo e um tio meu um ‘lobisomem’ à noite. Meu tio atirou-lhe uma pedra e acertou na mão. No dia seguinte um vizinho apareceu com a mão enfaixada. Outras pessoas contavam casos semelhantes”, nos informava Luis Prestes. Em nossas mentes se configurava a idéia de que Araçariguama e a região de São Roque poderia ser uma fantástica “zona janela”, por onde emergia uma surpreendente quantidade e variedade de fenômenos anômalos.
A teoria parecia se enquadrar com os dados seguintes que nos daria nosso informante. “A Emiliano Prestes, também meu tio e irmão de João Prestes, aconteceu algo igualmente esquisito. Alguns meses depois da trágica morte de seu irmão, estava caminhando por um bosque de Araçariguama, em Água Podre, o mesmo onde surgiu em 1922 o lobisomem, e a luz que queimou João, quando apareceu lhe uma tocha de fogo no ar. Emiliano, apavorado, encostou-se num barranco quando a coisa foi para cima dele. A única coisa que pôde fazer foi agachar-se e rezar por sua vida. Contou-nos que sentiu um intenso calor, mas por sorte, a tocha distanciou-se e desapareceu”, relatou-nos Luis adicionando mais mistérios à lista da região.
A “tocha” ou “bola de fogo” também foi vista em várias ocasiões pelo pai de Luis, durante sua juventude, um objeto que assustava os cavalos e cavaleiros que transitavam pelas escuras noites de Araçariguama para chegar às suas humildes casas no campo. “As luzes eram vistas mais entre as 3 e 4 horas da madrugada, e eram três ou quatro vezes maiores que a Lua. As pessoas sentiam o calor das luzes ainda que estivessem longe. Distanciavam-se a velocidades tremendas. Meu pai deixou de ir às festas à noite por causa dessas luzes”, recordava Luis Prestes.
Outras agressões
Antes de terminar a entrevista, satisfeitos com os novos dados que lançaram novas luzes sobre o caso João Prestes e quando não pensávamos em adicionar nada mais às informações prestadas, Luis Prestes nos deu uma valiosa pista: a existência de, possivelmente, a última testemunha viva das últimas horas de vida de João. “É um senhor muito velho, mas muito lúcido e forte. Vive aqui perto do meu bairro, em São Roque. Naquela direção”. Imediatamente caminhamos até a casa Vergílio Francisco Alves. Quando ali chegamos sua filha nos comunicou que o pai estava trabalhando na horta, enfrente da casa, cortando o mato com uma foice. Após um momento apareceu Vergílio que, para nossa surpresa, nos mostrou sua carteira de identidade onde dava fé de seus 92 anos de existência com plena saúde.
Sentado no canto do sofá de sua humilde casa, Vergílio nos contou que era primo de segundo grau de João Prestes. “Eu nasci e me criei em Araçariguama. Alí comecei a trabalhar na mina de ouro Morro Velho aos 15 ou 16 anos. Havia um engenheiro inglês que não sabia escrever meu nome e me chamava ‘garoto de ouro’. Mas eu lhe contei o que sei sobre a horrível morte de João. Foi em 1946, e era carnaval. Foi pescar próximo dali, no rio Tietê, montado em sua carroça, enquanto a esposa e os filhos foram às festividades. Fazia tempo seco, não chovia. Quando voltou, colocou seu cavalo no curral e deu-lhe de comer. Em seguida, colocou os peixes numa travessa e esquentou no forno a lenha a água para tomar banho em uma bacia. Quando trocou de roupa apareceu-lhe, no quarto, uma espécie de raio de luz amarela que iluminou tudo. João sentiu que seu corpo ardia e que a barba, ainda curta, estava queimada. Apavorado e sem poder mover as mãos, João levantou o pino da porta de saída da casa com os dentes e lançou-se descalço à rua – pois nunca usava calçado–,correndo mais de dois quilômetros até chegar, aos gritos, à casa de sua irmã Maria, perto da igreja de Araçariguama. Ali se jogou na cama e disse que estava queimado. Veio em seguida o delegado de polícia, João Malaquias, que lhe disse que não era para culpar nada pelo que havia ocorrido, pois o que o havia atacado não era ‘coisa deste mundo’. Depois começou a trovejar, trovejar e caiu uma forte chuva…”, esta parte do relato de Vergílio me recordou o Caso Varginha, em 1997, em Minas Gerais, quando após a aparição e suposta captura de uma ou mais criaturas supostamente de origem extraterrestre, ocorreu uma violenta tempestade como jamais se havia visto em Varginha. Em muitos casos “Fortianos” (em homenagem a Charles Fort, investigador de fatos insólitos), parecem ocorrer importantes mudanças atmosféricas.
“Então, você viu João Prestes quando agonizava?”, perguntou Cláudio Suenaga a Vergílio Alves. “Sim. Meu primo, Emiliano Prestes, era meu vizinho, e me chamou. Quando cheguei à casa de Maria, encontrei João Malaquías, o delegado, falando com João, este deitado na cama e começando a travar a língua. Sua pele, que era branca, estava tostada, meio marrom, como se tivesse assado. O mais queimado eram as mãos e o rosto. As mãos estavam retorcidas. Seu pelo não queimou e tão pouco seus pés nem as roupas. Só queimou da cintura para cima. Os pés estavam esfolados por ter saído correndo e pisando sobre pedras”.
“Em nenhum momento você viu que a carne de João caía aos pedaços?”, perguntei-lhe. “Não, não. Tinha a pele e a carne queimadas, mas não estavam caindo. Acredito que foi coisa do Boitatá, pois ele já havia atacado João antes…”, revelava-nos Vergílio. Cláudio e eu nos olhávamos com estupefação diante da nova informação do lúcido nonagenário. “Conte-nos esta outra agressão”, dissemos-lhe quase em uníssono. “Quando João era tropeiro (condutor de gado), ainda muito jovem vivia junto com o padre em Araçariguama. Um certo dia, ao entardecer, quando conduzia os burros por um morro, viu um fogo que caiu do céu, uma bola de fogo. Estava perto de uma capela,onde havia uma cruz, e sentiu a bola passando ao seu lado, e quase o atingiu. João me contava que ali, às vezes, viam-se dez ou doze bolas que surgiam no céu. Algumas eram vermelhas, outras da cor da lua. Às vezes, cinco ou seis caíam ao solo e explodiam. A gente chamava essas luzes de boitatá…”,seguia nos contando Vergílio. Abro um parêntesis para explicar que a palavra “boitatá” é de origem indígena e designava misteriosas luzes que se punham a perseguir e até matar os nativos, segundo as crônicas coloniais portuguesas e os relatos do padre missionário José de Anchieta, no século XVI.
O próprio Vergílio foi testemunha da aparição de uma das tais luzes, que surgiu por trás da montanha onde estavam as minas de ouro e caio em outro morro, onde também sempre apareceram luzes raras, o morro do Saboão. “Também chamávamos de ‘mãe do ouro’ a essas bolas de fogo. E também havia o ‘lagarto de ouro’, um fogo alongado que se movia em linha reta, devagar, sem fazer ruído”.
A misteriosa mina de ouro de Morro Velho está hoje abandonada. Ali, um dos principais focos de aparições de luzes, viveu o general canadense George Raston, que fundou a mina em 1926, e foi encerrada no fim dos anos 30.
Enquanto comíamos alguns deliciosos legumes cultivados por Vergílio e sua horta, ele nos contava que em Araçariguama haviam sido vistos homens-lobos, confirmando-nos as informações dadas por Luis Prestes.
“Quem levou João ao hospital?”, perguntei a Vergílio para retomar e concluir nossa entrevista sobre o caso. “Malaquias, o comissário, queria levá-lo a um hospital de São Paulo, mas a caminhonete estava muito ruim e eles foram até Santana de Parnaíba”. Logo pediu-se uma pesquisa à polícia técnica e ela não pode chegar a uma resposta para o que aconteceu; só disse que não havia nada queimado na casa de João, pois alguns haviam assegurado que havia queimado um candeeiro”.
Rumo a Araçariguama
Ainda aturdidos pelas novas informações sobre o caso Prestes, pegamos o único ônibus que faz a linha entre São Roque e Araçariguama. Desde 1946, quando era uma vila sem água, luz ou asfalto, Araçariguama não havia crescido muito e tinha serpentes venenosas em abundância. É um dos povos mais antigos da região, tendo sete mil habitantes. Foi fundado há quase 350 anos, onde viviam os “bandeirantes”, conquistadores de imensidão territorial do Brasil.
Segundo um informe publicado nos anos 60 pelo falecido ufólogo Walter Bühler, a polícia fechou a casa de João e esta foi logo derrubada, pois, aparentemente, seus familiares não teriam coragem de voltar ao lugar, que teria ganhado fama de casa mal assombrada.
Em Araçariguama nos atendeu Fabiana Matias de Oliveira, chefe de comunicação da pequena cidade, que nos levou até seu tio Hermes da Fonseca, de quase 70 anos, profundo conhecedor da história e das pessoas da região. Como muitos brasileiros de sua idade, continuava trabalhando para ganhar a vida, fazendo pequenas reformas em uma propriedade perto da cidade. Hermes sentou-se em um tronco e colocou-se a nos contar sua vida, sua chegada a Araçariguama e que uma cascavel o havia mordido, deixando-lhe uma profunda marca no tornozelo que ele nos mostrou com orgulho.
“Eu conheci João Prestes. Lembro-me perfeitamente da data de sua morte, 5 de março de 1946. O falecido deixou cinco ou seis filhos e a viúva. Eu não cheguei a ver seu corpo, só umas poucas pessoas o viram, mas disseram que tinha o corpo queimado. Mais tarde a imprensa publicou que seu corpo havia derretido, que havia caído aos pedaços”, contou-nos o setuagenário.
“Aqui sempre ocorreram coisas estranhas. Um ano depois da morte de João, seu irmão, Emiliano Prestes viu perto do cemitério, duas bolas de fogo que subiam, batiam-se entre si, voltavam a subir e repetiam a mesma ação. De repente as luzes começaram a rodeá-lo e ele sentiu um calor muito intenso. Ele se ajoelhou e rezou até que as luzes se foram. Ainda hoje em dia, porém com menos intensidade, vêem-se luzes perto daqui, em Ibaté, entre Araçariguama e São Roque. Quando se batem soltam faíscas mas não se desfazem. Giomar Gouveia, campeão de hípica e dono de um estábulo em Ibaté, viu uma luz sobre seus animais que desprendia raios de luz de cor laranja. Isso aconteceu em 1995”, contava-nos Hermes da Fonseca.
Entusiasmado por nosso interesse, Hermes seguiu, com impressionante memória, recordando datas e outros dados, situação digna de denominação como “cronista oficial” de Araçariguama. “Em 1960, um motorista de ônibus, Celso Gomide, vinha de São Roque quando viu uma luz vermelha que lhe fez parar o veículo. A luz se aproximou da cabine e Gomide, assustado, colocou-se a rezar. Os passageiros ficaram perplexos diante da insólita luz que lhe rodeou durante mais de 20 minutos”. E continuou lembrando Hermes: “Em 1955 eu trabalhava na construção de um teleférico da fábrica de cimento Santa Rita, para transportar as pedras de uma pedreira aqui, em Araçariguama. Era dia 24 de agosto desse ano e fazia um calor insuportável, quando eu e outros trabalhadores vimos um objeto que flutuava num céu muito azul. Um objeto tão grande como uma roda de caminhão, muito alto, de cor alumínio, que dava voltas e desprendia fumaça, deixando círculos de fumaça branca. Nós o vimos às 11:30 e às doze chegaram cinco ou seis aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). Eram menores que a roda voadora e, em uns poucos segundos, esta disparou deixando para traz os aviões militares. No dia seguinte, o jornal “Folha de São Paulo” publicou um artigo onde se comentava que milhares de pessoas haviam visto em Osasco (perto de Araçariguama) um disco voador com as mesmas características”.
A menos de um quilômetro do povoado, está o cemitério. Ali encontramos o coveiro, Nelson Oliveira, de 53 anos, que nos levou até o túmulo onde estavam os restos mortais de João Prestes. Sobre a caixa de cimento recoberta por terra somente sobrava uma tosca cruz e um número de identificação. Por um momento Cláudio e eu sentimos um nó na garganta e nos veio à mente o que poderiam ser imagens dos últimos momentos de sofrimento de João Prestes. Recompostos, perguntamos a Nelson –que desde 1976 trabalhava como coveiro– se havia visto algo estranho na região.
“Em 1989 vi uma coisa estranha, redonda, voando sobre o cemitério. Era como um chapéu, porém ao contrário, e estava baixo. Era todo de alumínio, e lembrava ratos quando se moviam em linha reta, devagar, mas balançando-se. Ia em direção a São Paulo”, nos contava o coveiro mostrando-nos seu próprio chapéu, invertido, para ilustrar o avistamento.
Segundo uma entrevista pessoal que fiz ao ufólogo Antonio Ribera em Barcelona, João Prestes pode ter sido queimado pelo sistema de propulsão de uma nave extraterrestre. “Não creio que os alienígenas quiseram ferir ou matar o camponês. Simplesmente não sabiam o que poderia acontecer se chegassem perto demais dos seres humanos“, contou Ribeira.
Nos sobrou tempo para refletir sobre a terrível morte de João Prestes Filho a bordo de um ônibus desgovernado que deixava Araçariguama para trás. “Que acha que era a luz que matou Prestes?”, perguntei a Cláudio. “Talvez um relâmpago globular ou esférico”, contestou-me. “Mas como explicar as outras luzes e as criaturas da região”, insisti. Cláudio Suenaga emudeceu encolheu os ombros uma última olhada sobre a torre da igreja daquele povoado maldito.
Intrigas ufológicas
O caso João Prestes só passou a ser conhecido internacionalmente a partir de setembro de 1971, quando o ufólogo Irineu Silveira anunciou a possível conexão entre a morte do camponês e o fenômeno OVNI durante o II Simpósio Nacional sobre Vida Extraterrestre que foi realizado em São Paulo.
Vários investigadores puseram mãos à obra e revisaram o caso. Walter Bühler, um dos mais notórios ufólogos do Brasil, acreditava que as queimaduras de Prestes se deviam a um acidente com um candeeiro. Sem demora, a maioria divergia acusando Bühler de pertencer à linha “angelical” da Ufologia, ou seja, aquela que diz que os ETs vêm à Terra para fazer o bem e não o mal.
Outros, como o decano ufólogo Fernando Grossmann, puderam entrevistar uma testemunha direta do caso em 1974, o ex-aprendiz de enfermeiro Aracy Gomide.
A partir das informações prestadas por Gomide, Grossmann e o médico Luiz Braga chegaram à conclusão de que as queimaduras de Prestes se assemelhavam “aos efeitos indiretos de uma explosão nuclear. Tal como ocorreu com algumas vítimas de Hiroshima e Nagasaki, a radiação afetou as células vivas, porém não as mortas, como os tecidos das roupas e os cabelos”. Mas quem teria, em 1946, uma fonte de emissão de partículas atômicas de potência controlada e processada em Araçariguama?
“Não é um caso isolado”, me comentava Grossmann em uma entrevista que me concedeu em São Paulo. “Existem muitos paralelos entre sua morte e aquelas que aconteceram no Estado do Pará, região amazônica do Brasil, no fim dos anos 70 e início dos 80”. O investigador destaca que no dia da morte de João Prestes um funcionário público de Araçariguama, Alencar Martins Gonçalves, viu uma “bola de fogo” nas proximidades do cemitério.
As declarações de Gomide ecoaram internacionalmente e a maioria dos relatos publicados em livros, revistas e boletins centravam o caso Prestes somente nesta testemunha. Muitas das informações prestadas pelo ex-aprendiz de enfermeiro não parecem coincidir com as de Luis e Roque Prestes e Vergílio Francisco Alves. Gomide contava que João, ao chegar da pescaria, pulou uma janela para entrar em sua casa, pois sua esposa havia trancado a porta ao sair. Neste momento teria avistado a luz intensa que o queimou. Gomide, que havia trabalhado como enfermeiro no exército, foi chamado para atender João Prestes, com o qual manteve uma conversa durante sua lenta agonia de seis ou nove horas.
O enfermeiro revelou que se desprendiam tiras de carne dos braços da vítima, expondo seus ossos e tendões sem que ele manifestasse qualquer sinal de dor. As partes mais afetadas foram o rosto e os braços, mas sem apresentar enegrecimento, só decomposição, explicação que não se encaixa com a de Luis Prestes e Vergílio, que coincidem no aspecto torrado ou queimado da pele da vítima. Por outro lado, todos coincidem em que a camisa, a calça e os cabelos de João permaneciam intactos.
Cláudio Suenaga conseguiu recuperar o atestado de óbito de João Prestes no cartório de Santana de Parnaíba. Gomide disse que Prestes havia morrido entre as três e quatro da madrugada do dia 6 de março, quando na realidade isso ocorreu – segundo o atestado – às 22 horas do dia 4 de março, e não no dia 5 como até agora se acreditava ser. O médico Luiz Caligiuri assinalou no documento a causa mortis como “colapso cardíaco, queimaduras generalizadas de 1º e 2º graus”. A idade de João, divulgada até então, era de 39 anos, enquanto o documento assinala 44 anos de idade quando ele faleceu.
São Roque, Santana de Parnaíba e Araçariguama: “zonas janelas”
Em uma área circunscrita a São Roque, Santana de Parnaíba, Araçariguama e outros povoados ao noroeste de uma das cidades mais povoadas do planeta (São Paulo, com 18 milhões de habitantes) ocorrem há muitos anos uma série de fenômenos insólitos.
Em Santana de Parnaíba, onde morreu João Prestes, o boletim “Supysáua” (março de 1994), do Grupo Ufológico do Guarujá informava que três garotos haviam avistado um OVNI luminoso no dia 4 de janeiro de 1994. O objeto se aproximou do quintal da casa e estava flutuando a menos de 15 metros das testemunhas. Sua cor principal era amarela e possuía luzes verdes e vermelhas cintilantes. O curioso é que dentro da luz amarela se podia observar uma aparente estrutura metálica de forma ovalada, com uma espécie de semicírculo como uma cúpula em cima. O que mais surpreendeu os garotos foram os movimentos bruscos e zigue-zagues que o OVNI descreveu ao partir rapidamente.
No mesmo ano e lugar, em abril, um casal observou em sua fazenda (“Lila”, no quilômetro 41 da rodovia Castelo Branco) um objeto esférico de três metros de diâmetro que flutuava entre alguns arbustos e não emitia qualquer ruído. Sua cor era marrom e o centro era mais escuro. Em sua volta estavam várias luzes menores que piscavam, alternando sua cor entre o azul e o vermelho.
Antes, em 1993, na mesma fazenda, a menina Regiane Barbosa da Silva, então com 12 anos, viu um objeto esférico de uns 5 metros de diâmetro de cor prateada. O OVNI, de imediato, disparou-lhe uma luz amarela que cobriu seu corpo e iluminou todo o terreno. Após o ocorrido, Regiane apresentou sintomas como dor de cabeça e uma irritação nos olhos. Três meses depois outra testemunha viu o mesmo objeto no mesmo sítio. Os capatazes da fazenda Lila afirmaram ter visto humanóides flutuando sobre um riacho dentro da propriedade.
Uma anciã japonesa, que residiu durante sua juventude em Santana de Parnaíba, comentou a Suenaga que havia visto uma criatura misto de homem-lobo e centauro nas imediações do Sítio do Morro.
São Roque viveu uma das mais intensas ondas de ataques de chupacabras de toda a América do Sul.
Túmulo de João Prestes Filho



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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Incêndio em boate Kiss: Acidente ou Sacrifício?



Estranhas "coincidências" sobre a tragédia que houve na Boate Kiss em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O incêndio deixou mais de 230 mortos, além de inúmeros feridos. Pode soar um pouco impróprio tratar este evento desta forma, mas é necessário abordar temas e assuntos que não estão na mídia comum.

Será que este incêndio foi premeditado?

233 pessoas morreram nesse incêndio

Lembrando que o dia 27 de janeiro (2+7=9) é o dia Internacional em Memória do Holocausto. Confira este texto na íntegra, do jeito que foi escrito, que está circulando pela internet. Mas depois de apresentar os fatos aqui tire suas conclusões. 


A Jovem Michele Cardoso que morreu no incêndio da boate Kiss fez pedido de socorro pelo Facebook
Pode não ter sido apenas um acidente ou coisa do tipo, se vocês ligarem as coisas podem perceber isso. O cartaz da banda, era uma caveira pegando foco e no fundo várias caveiras dançando pegando fogo também.

Agora começa a coisa mais estranha, a última música que foi tocada foi Die Young, que traduzindo significa Morrer Jovem. Essa música causou muita polêmica nos EUA, pois para muitos se trata de um mega incentivo a um sacrifício Illuminati.

Os seguranças fecharam todas as portas! Se alguém chegasse e falasse que estava havendo um incêndio o mais sensato seria abrir as portas, até porque eles não iriam querer morrer e muito menos serem acusados por serem responsáveis pela morte de mais de 200 pessoas.

Uma coisa estranha também é que uma sobrevivente disse que viu uma mulher de vestido vermelho sorrindo pra todos (isso é bizarro O.o).

Agora, ta vendo esse cara aqui que tirou foto do lado do cartaz da banda?

Foi ele quem jogou o sinalizador que fez começar o "incêndio acidental". Além disso tudo que é super estranho, na página da Kiss no facebook foi postado assim no dia da festa "hoje temos a banda gurizada, a kiss vai pegar fogo" logo depois do incêndio o post foi apagado, estranho não? Outra coisa super estranha foi que o só morreu um integrante da banda (ele era o mais novo) só porque ele não conseguiu sair da fumaça, os outros mal se feriram, se não fosse por isso, todos os integrantes da estavam bem e vivos. 

Poderia acontecer um acidente de tamanha proporção numa boate por causa de um sinalizador?

Veja também: Videos da camera de Segurança sumiram e muitas outras informações sobre o possivel"Sacrificio".

Vídeo do momento do resgate das vitimas:

 

As gravações das câmeras de segurança da boate sumiram.

Qual a primeira coisa a se fazer para esconder um crime? Apagar os vestígios certo? Bem é isso que a polícia desconfia tanto que pediram a prisão temporária do dono da boate Kiss, e mais dois integrantes da banda que se apresentava no dia. 

A polícia resolveu prender as pessoas envolvidas depois que as gravações do circuito interno segurança, sumiram. Sim, das duas uma, ou essa fita contêm claramente que os seguranças fecharam as portas da boate até as pessoas estarem bem "mortas", vulgo asfixiadas pela fumaça altamente tóxica, ou a prefeitura também tem rabo preso, e está envolvida no esquema, lembrando que o alvará estava vencido, mas a festa rolava solta na boate. 

A grande mentira do dono da Kiss 

No domingo, ao ser questionado sobre o desaparecimento dos aparelhos que registravam as imagens da boate, Kiko o dono da boate, disse que os objetos haviam sido retirados há cerca de três meses para manutenção. Segundo o delegado, somente a perícia poderá dizer quanto tempo o material foi retirado do estabelecimento. 

Essa boate tem 'coincidências' demais que favoreceram ao 'acidente'... 

  • Extintor não funcionou; 
  • Sistema contra incêndio não funcionou; 
  • O cara jogou um sinalizador contra o teto;
  • O circuito interno de vigilancia sumiu; 
  • O Cartaz da boate do dia da festa era todo mundo queimando; 
  • Os seguranças fecharam as portas; 
  • Só tinha uma saída, e não era a de emergência.

A verdade é que os vídeos poderiam ajudar a polícia a descobrir se os seguranças teriam realmente impedido a passagem das pessoas durante o incêndio e até mesmo o que teria ocasionado a tragédia. Se for isso que eles estão escondendo pode ser que realmente tenha acontecido um grande sacrifício nesta data fatídica, mas cabe a cada um refletir sobre isso.

O que vocês acham?



                              Atenção!

O blog ''Investigação Paranormal'' declara que não afirma nada neste post, e se resguarda inteiramente das críticas que venham ser destinadas a ele. Damos total crédito desta publicação a fonte acima citada.

Bizarro: Pênis no braço (+18)

Esse post possui conteúdo que pode ser considerado chocante para algumas pessoas. Antes de tudo lembre que não é só um pênis, e um sim procedimento cirúrgico (muito bizarro diga-se de passagem). Agora que está ciente, clique em CONTINUE LENDO para a ver matéria inteira.




O que a ciência não consegue hoje não é mesmo? A tecnologia sempre ajudou a salvar vidas, e dessa vez ajudou a salvar um pênis. Isso mesmo. Bem, a história é a seguinte, um rapaz chega a unidade de emergência dizendo que havia caído embaixo do seu próprio cortador de grama, que por consequência rasgou sua calça, e claro, seu pênis. (se você é homem, tenho certeza que sentiu um leve incômodo entre as pernas ao ler isso).

O cirurgião disse que era possível  sim colocar o amiguinho do cara de volta no lugar, porém sua virilha estava muito danificada (afinal, um cortador de grama passou ali né) e teria que esperar algum tempo, até que as partes baixas estivesses em boas condições para o procedimento.

Aí que entra a parte bizarra (não que a notícia até aqui tenha sido das mais normais), o pênis dele precisa ficar em algum lugar para que não apodrecesse lógico, e com fluxo sanguíneo para manter o "bicho" vivo. O médico decidiu então implantar o pênis do paciente no braço (do paciente claro kkkkkkkk) temporariamente. O resultado foi esse:

Não sabia que o pênis sem pele parecia um pescoço de galinha IUHASDUIHASDUAS




Quando o homem já estava recuperado e pronto para receber a operação, o pênis foi retirado do braço e colocado de volta no lugar. As fotos abaixo mostras o pênis após a cirurgia e já cicatrizado mostrando que correu tudo bem, respectivamente. O paciente também disse que sexo não é problema, o pênis continua cumprindo todas suas funções. E também vai tomar mais cuidado com objetos cortantes não é mesmo?


domingo, 3 de abril de 2016

4 tratamentos médicos aterrorizantes que já foram usados


1. A “cura” para o feminismo

Já no fim do século 18, os médicos tiveram que enfrentar uma “epidemia” que parecia não ter explicação: mulheres se comportavam de maneira estranha, se recusando a jantar na despensa e exigindo direito de voto. Para o neurologista Silas Weir Mitchell, a solução era simples: curar a “histeria”.
As sessões desenvolvidas pelo médico consistiam em repouso absoluto em camas que eram desenvolvidas para pessoas em coma ou mortas. As mulheres diagnosticadas com tal “doença” eram obrigadas a ficar por até 60 dias sem falar, ler, desenhar ou qualquer atividade que pudesse estimular suas mentes.
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Para piorar, como parte do tratamento, elas eram alimentadas apenas com pão, manteiga, leite e costeletas de carneiro. O motivo? Mitchell estava convencido de que mulheres mais gordas sofriam menos com tais “problemas mentais”.
Para evitar a atrofia muscular, enfermeiros realizavam massagens nas pacientes – acredite, foi daí que surgiu o vibrador!
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Entre as mulheres que receberam o tratamento, estavam as escritoras Virginia Woolf e Charlotte Perkins Gilman, que alertaram para os efeitos contraproducentes e acusaram o método de ter o objetivo de perpetuar a subjugação das mulheres.
Para ninguém alegar que não estamos contanto a história por completo, alguns homens também recebiam estes cuidados. Mas, por algum motivo que nós desconhecemos, eles tinham a opção de “descansar” ou viajar para o Oeste e desfrutar de atividades terapêuticas, como equitação e caça. Bem justo, né?

2. Para a gagueira, a solução era cortar a língua

Acredite, a medicina do século 18 é uma caixinha de surpresas! Se você fosse gago, corria o risco de ter sua língua cortada! Para que você possa sentir um pouco do drama, olha só os materiais usados no procedimento:

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Quem teve a ideia de tal técnica foi o cirurgião alemão Johann Friedrich Dieffenbach, que acreditava que a gagueira era causada por espasmos na “caixa de voz” que ressoavam no comprimento da língua. Assim, o tratamento consistia em fazer uma incisão horizontal na raiz da língua e retirar um pedaço do órgão.

3. Para detectar problemas com a urina, nada melhor do que bebê-la

Nem sempre os médicos tiveram à sua disposição equipamentos e métodos tecnológicos para descobrir o que os seus pacientes tinham de errado. Lá no início da profissão, basicamente, o problema tinha que ser algo que eles pudessem ver, ouvir, cheirar, tocar ou sentir o gosto.
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Sendo assim, como descobrir mais sobre a saúde interna de um paciente pela urina? Com base na observação de que as formigas eram atraídas para a urina de pacientes diabéticos, alguns médicos chegaram à conclusão de que tal líquido, secretado pelos rins, deveria ser doce. Já que eles não podiam treinar os insetos para os diagnósticos, a solução encontrada foi beber o xixi dos pacientes.
Em 1674, o médico Thomas Willis observou que a urina de um de seus pacientes diabéticos era “maravilhosamente doce, como se estivesse misturada com mel ou açúcar”. Eca!

4. A cura das hemorroidas envolvia um ferro em brasa

Vamos combinar, até hoje ninguém quer ter hemorroidas! Mas, se você fosse azarado o suficiente para sofrer deste problema na Idade Média, não pense que ganharia uns cremes e almofadinha para sentar! O tratamento era à base de ferros em brasa que eram colocados lá mesmo, onde não bate Sol!

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sábado, 2 de abril de 2016

Investigador Paranormal se Esfaqueia em Uma Casa Assombrada


Um investigador paranormal passou a noite em uma casa onde seis crianças e dois adultos foram mortos por um assassino em 1912. Surpreendentemente, Robert Laursen, de 37 anos, esfaqueou-se no peito, sem razão aparente, pouco antes de 1 hora da manhã de sexta-feira (07-11-14), no Villisca Ax Murder House, uma atração turística em Villisca, Iowa (EUA).

Robert foi levado ao hospital após o ataque. As autoridades locais não conseguiram atribuir um motivo para suas ações.

O Ax Murder House é o local de um terrível assassinato 1912, onde oito vítimas foram mortas por um assassino enquanto dormiam. O assassino usou um machado, e nunca foi capturado.


Segundo as autoridades locais, Robert foi à residência para a realização de uma “investigação paranormal,” quando acabou se esfaqueando no peito com um objeto desconhecido.

Não está claro qual o local da casa que ele estava no momento. Ele foi retirado da residência por dois companheiros. Policiais do condado de Montgomery, Iowa, disseram que não havia nenhuma indicação de crime no local, portanto, nenhuma acusação criminal será emitida por enquanto.

A casa, que é uma atração turística bem conhecida, foi restaurada à sua condição de 1912 e não tem encanamento ou luz elétrica.

Robert, de Rhinelander, Wisconsin, foi levado para um hospital local e, em seguida, encaminhado para o Centro Médico de Creighton, para um tratamento mais sério.

A dona da residência, Martha Linn, que está no Registro Nacional de Lugares Históricos, descreveu o acontecimento como “chocante”.

Martha, de 77 anos, disse: “É meio chocante acordar e ouvir que alguém quase morreu em sua atração turística. Eu não posso imaginar porque alguém faria algo como isso para si mesmo.” Segundo Martha, um fluxo constante de entusiastas visitam a casa, onde as excursões de um dia e as noites no local estão em oferta, na esperança de resolver o caso.

No entanto, nada violento ou perigoso já aconteceu na atração nos últimos 20 anos em que tem ficado aberta.


Observem, na foto acima, as bonecas usadas para ornamentar o lugar. Elas não fazem vocês lembrarem de verdadeira boneca Annabelle?

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sexta-feira, 1 de abril de 2016

A verdadeira história de "A Bruxa de Blair"






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No filme, três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair, e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo foi encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino. O filme foi um imenso sucesso, tanto que os diretores, que haviam gasto na obra algumas dezenas de milhares de dólares, faturaram algumas centenas de milhões de verdinhas, se aposentaram logo em seguida. Ou seja o filme não era verdadeiro, como alguns chegaram a pensar na época, mas foi filmado para ser, tanto que os personagens Heather Donahue, Joshua Leonard e Michael Williams, são os nomes reais dos atores...A pouco tempo pudemos ver Heather, no filme "Cadáveres 2". A história do filme pode não ser real, mas o filme foi baseado em uma lenda, e nós vamos conhecer ela agora...


                                

A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando o ano de 1771 que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.
Mapa da cidade de Blair
No meio do inverno daquele ano, a mulher bruxa foi considerada culpada e foi expulsa do vilarejo, sendo deixada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte. Talvez ela tenha morrido congelada, mas dizem que ela se afogou depois de cair na água gelada enquanto andava na floresta a noite.

                                    

Um ano se passou até que as coisas começaram a ficar feias na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.

Muitos anos se passaram e um novo século havia surgido. E foi no ano de 1809 que um misterioso livro surgiu, com o nome de "O Culto da Bruxa de Blair". A única edição dele está bastante destruída e mal pode-se ler seu conteúdo, mas pequenas partes ainda legíveis nos revelam que ele conta a história de Elly, a bruxa que foi abandonada na floresta para morrer.

O livro "O culto da Bruxa de Blair"
Leia abaixo alguns trechos do livro:

“A velha horrorosa arrancou a cabeça do menino do corpo e manchou toda a Igreja com o sangue quente dele. Notei que um dente de cão surgia na perna dela… e ela controlava os animais da floresta.”

“Dentro dos buracos da falada parede, encontraram diversos marionetes, feitos com gravetos e pedaços de pano, todos sem cabeça.”

“Despertando em uma noite, ele viu claramente uma mulher entre o berço e as camas ao lado, olhando sobre ele. Ela desapareceu… E ele encontrou todas as portas batendo… Logo viu a mesma mulher, na mesma aparência novamente, e disse: “Em nome de Deus, o que é que você é?” Ela caminhou para longe e no seu lugar havia sangue…”

“Ela foi acusada de bruxaria por diversas crianças na vizinhança, Kedward antes dos magistrados, negou a acusação que está sendo colocada em cima dela…”


Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano, 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte.

O corpo dela jamais foi encontrado, apesar de todos o esforço. E parecia que algo não queria que fosse, pois durante 13 dias após o afogamento, o riacho ficou obstruído por madeiras e gravetos, como se quisessem dificultar as buscas.

Depois disso, a cidade viveu uma época de calmaria. A lenda da Bruxa foi quase esquecida por todos, mas apesar de 60 anos terem passado sem uma grande tragédia, parece que a maldição estava apenas adormecida, pois em 1886 ela voltou com uma força jamais antes vista nesse mundo.

Robin Weaver era um menino de oito anos, morador da cidade de Burkittsville, que um dia no passado havia sido a vila de Blair. Mas apesar do lugar ter mudado de nome, a floresta maldita ainda estava lá, esperando algum desavisado. E para o azar de Robin e sua família, ele acabou se perdendo lá em uma tarde, e quando a noite chegou com toda sua escuridão o garoto não retornou, fazendo todos temerem o pior.

Assim que a notícia do desaparecimento se espalhou pelo local, uma equipe de busca foi montada para tentar resgatar o garoto. Dessa maneira, cinco homens partiram em uma jornada noturna para dentro da floresta da Bruxa, sem temerem nada, pois o que poderia acontecer com eles estando todos juntos?

Mais de um dia se passou, e o grupo de busca não retornou, muito menos o menino sumido. Pensando que talvez os homens estivessem perdidos, talvez por causa da noite ou quem sabe a floresta poderia ter os enganado. Por esse motivo, uma segunda equipe partiu em busca da primeira e ainda acreditando que poderiam achar o pequeno garoto.

Depois de algumas horas de busca, os primeiros homens foram encontrados, mas aquela altura eles eram apenas pedaços, pois todos tinham sido estripados e suas vísceras estavam espalhadas pelo chão, com os rostos deformados e as mãos amarradas. Vendo aquela cena infernal, o segundo grupo partiu de volta para cidade, tentando encontrar ajuda para remover o que havia sobrado dos corpos. Para a surpresa de todos, os mortos simplesmente haviam sumido do lugar onde foram encontrados, e nas folhas restava apenas um pouco de sangue seco.

As buscas foram suspensas, pois não havia ninguém com coragem o bastante para entrar na maldita floresta de novo, pois todos temiam o mesmo fim dos primeiros homens que lá entraram. Por isso, Robin Weaver jamais foi visto nesse mundo novamente e seus pais não tiveram um corpo para enterrar.

Durante muitos anos, poucos ousaram entrar na floresta, temendo por suas vidas e a lenda da Bruxa que permanecia viva na mente de todos. Contudo, em 1925, doze anos depois de ter ido morar na cidade de Burkittsville, Rustin Parr resolveu construir uma casa no meio da mata, em um lugar que ficava a mais de quatro horas de caminhada da cidade.

Rustin Parr
Certamente muitas pessoas pensaram que ele estava louco, mas após cinco anos de muito trabalho, a casa ficou pronta. Durante algum tempo Rustin ainda ficou na cidade, pois trabalhava na loja do seu tio, mas após sua tia morrer a loja foi fechada e seu tio foi morar em outro lugar. Sem mais nada que o prendesse ali, ele foi morar de vez no meio do mato e cada vez menos era visto em Burkittsville. Dizem que chegou a um ponto onde ele aparecia na cidade apenas duas vezes ao ano.

Nesse tempo, os moradores pensavam que talvez tudo que tinha acontecido até hoje não passavam de histórias contadas por seus parentes mais velhos, pois se a Bruxa havia matado cinco homens em uma noite, como apenas um que vagava quase todos os dias pela floresta não era atacado? Isso fez com que a crença na Bruxa fosse diminuindo.

Até 1940, a vida em Burkittsville estava pacata, com Rustin Parr vivendo na floresta e a lenda sendo esquecida. Mas no dia 13 de novembro de 1941, a vida mansa de Burkittsville ficaria agitada e Rustin Parr deixaria de ser o maluco do mato para se tornar suspeito de terríveis crimes.

As jovens vítimas
Naquele fatídico dia, Emily Hollands saiu para rua, o que sempre fazia normalmente para brincar com seus amigos. Porém nessa tarde ela foi chamada por um homem que a observava a tempo. Quando a menina chegou perto, foi pega com força e sua boca tapada pela mão, não podendo emitir nenhum som. Assim, Emily foi pega sem conseguir se quer pedir socorro.

A garota foi carregada até a floresta, onde foi amordaçada, tendo suas mãos e pés amarrados. Durante horas ela foi carregada como um saco se batata nas costas do homem, até que chegaram a uma casa no meio do nada. Por um tempo, Emily ficou jogada no chão choramingando, enquanto seu sequestrador estava em outra parte da casa se arrumando.

Depois de um tempo ele voltou, e um ritual macabro foi iniciado, ritual que tinha como oferenda a pequena garota de apenas 7 anos. A menina teve seu corpo cortado em diversos lugares com uma faca, onde símbolos estranhos eram desenhados e seu crânio foi esmagado com força, gerando um traumatismo craniano. Durante horas ela sofreu aquela tortura, até que seu pequeno corpo perdeu as forças e morreu. Emily estava toda ensanguentada e cortada, quase irreconhecível.

Menos de um mês depois, no início de dezembro, Kyle Brody, um menino que também vivia em Burkittsville, saiu para brincar e não voltou para casa. Ele também foi levado para a maldita casa no meio do mato, mas não foi morto nem oferecido em um ritual. A tortura que ele viria a sofrer seria pior do que qualquer dor física.

Depois de Emily, a primeira a ser morta é Kyle. Outras seis crianças foram sequestradas e assassinadas em rituais macabros. E Brody teve que assistir tudo, vendo as crianças serem mortas por aquele monstro, o coitado do garoto tinha que ficar em um canto da sala onde os assassinatos ocorriam, ele ouvia tudo, inclusive ele conta que Rustin falava com uma mulher enquanto cometia os crimes, chegou até perguntar o garoto se ele também a ouvia, mas ele respondeu que não. Será que Rustin Parr conversava com a lendária Bruxa de Blair enquanto matava as crianças? Ou mesmo fazia aqueles rituais oferecendo os pequenos para ela...

Por sorte, Kyle Brody conseguiu, em um momento de descuido, fugir da casa e chegar até a cidade. Seu testemunho foi a chave para a descoberta do criminoso que estava sequestrando as crianças. Os corpos dos sete mortos foram encontrados embaixo da casa de Rustin, todos em decomposição avançada.


O estranho homem que vivia no meio da floresta amaldiçoada foi a julgamento e recebeu a pena de morte por enforcamento. No dia 22 de novembro de 1941, Rustin Parr foi enforcado.

Todos acharam que tudo estava acabado e que desta vez a maldição da Bruxa havia terminado, porém ainda faltava algo e o único sobrevivente do massacre das crianças tinha um futuro sombrio pela frente.

No ano de 1957, Kyle Brody, o garoto que viu todos os outros serem mortos, foi internado em um hospício depois de ter sido preso varias vezes por vagabundagem. E durante anos ele foi sendo jogado de um manicômio para outro, sempre causando problemas com ataques de raiva e delírios.

Kyle Brody, o único sobrevivente do massacre na floresta, já adulto em 1957.
Em 1961, depois de receber a refeição do dia, Kyle pegou a colher de madeira que recebeu para comer e começou a raspá-la no chão até que ficou afiada. Com a arma pronta, ele a enfiou bem fundo em seu próprio pulso, rasgando sua carne e veias, fazendo o sangue jorrar para todos os lados enquanto a vida ia deixando seu corpo. Assim morreu, sangrando até a morte, o último amaldiçoado de Burkittsville e o trabalho da Bruxa estava completo, pois todos os envolvidos com aqueles ritos satânicos tiveram uma morte macabra.

Os corte feitos por Brody em seu própria pulso
Hoje em dia, algumas pessoas ainda visitam a floresta de Blair, em busca da Bruxa, mas ela jamais se manifestou de novo.Mas como se sabe, ela costuma sumir de tempos em tempos, até sua historia sumir da memória, então ela volta com um golpe ainda maior, matando todos que estiverem envolvidos, sejam homens ou crianças, pois a maldição da Bruxa de Blair jamais se extingue, apenas espera a hora certa para atacar e ser lembrada.



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