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terça-feira, 26 de maio de 2020

O mistério da múmia descoberta no Pão de Açucar (RJ) há 70 anos

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 Cadáver encontrado na encosta de um dos mais belos cartões-postais do Rio continua a intrigar montanhistas: de quem era, como foi parar lá e que fim levou são algumas das perguntas sem respostas.

O mistério teve início na manhã de 19 de setembro de 1949. Lá pelas sete da manhã, cinco amigos - Antônio Marcos de Oliveira, Laércio Martins, Patrick White, Ricardo Menescal e Tadeusz Hollup - se encontram na Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha (RJ), para escalar o Pão de Açúcar.

Não era uma escalada como outra qualquer. Em vez de simplesmente subir o paredão de 396 metros de altura por uma das três vias de acesso já desbravadas, os montanhistas, membros do Clube Excursionista Carioca (CEC), decidiram explorar uma quarta trilha, ainda mais perigosa e arrojada que as anteriores.

"Os conquistadores levaram quase cinco anos para concluir a rota que ficou conhecida como a chaminé Gallotti, em homenagem ao senador Francisco Benjamin Gallotti (1895-1961)", explica Rodrigo Milone, presidente do CEC.


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Em 1949, o grupo de montanhistas encontrou corpo naturalmente mumificado preso numa fenda estreita da rocha.


"Durante anos, aqueça foi considerada a mais difícil escalada do montanhismo brasileiro."

Ainda na clareira que dá acesso ao paredão, Hollup, então com 19 anos, começou a desconfiar de que algo estava errado quando viu um sapato de mulher, deteriorado pelo tempo, em plena Mata Atlântica.

"Será que, daqui a pouco, vamos encontrar a dona do sapato?", perguntou ele, em tom de brincadeira.

"Mesmo assim, não dei muita importância. Joguei o sapato fora e continuamos a subir", explicou em sua última entrevista, dada ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, em 22 de outubro de 2017.

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Tadeusz Hollup, o último dos desbravadores da chaminé Gallotti, morreu no dia 27 de agosto de 2018, aos 88 anos.



Havia um cadáver no meio da escalada

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Alguns metros acima, Oliveira, o caçula do grupo, com 18 anos, já desbravava a encosta do morro. Dali a pouco, por volta das 11h30, se deparou com um cadáver, preso pela garganta, numa fenda estreita da rocha, apelidada de "chaminé" pelos alpinistas.

Ao contrário do que se poderia imaginar, o defunto não estava em estado de putrefação e, sim, "mumificado".


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"Quando o vento bateu mais forte, o cabelo dele, que era enorme, pousou no meu ombro. Foi aí que vi que era uma pessoa. Fiquei apavorado!", relatou Oliveira no documentário Cinquentona Gallotti (2004), escrito e dirigido por Priscilla Botto e Paulo de Barros.

Na mesma hora, berrou para os amigos: "Ó, tem uma pessoa morta aqui!".

Hollup e Menescal caíram na gargalhada. "Que história é essa?", quis saber Hollup, aos risos.

"Achou a dona do sapato?", fez graça Menescal. Os dois levaram na brincadeira. Mas Oliveira não. Quando chegaram ao local, tomaram um susto daqueles. A coisa era séria mesmo.

Diante da "descoberta" macabra, os amigos resolveram suspender a escalada e avisar a polícia. A tão sonhada conquista da chaminé Gallotti - proeza alcançada só cinco anos depois, em 1954 - teria que ficar para outro dia.

Na manhã seguinte, os cinco voltaram à Urca, acompanhados de policiais, repórteres e legistas. Munidos de grampos, martelos e brocas, desceram o corpo da "múmia" até a clareira, onde estavam os bombeiros. Naquela época, os escaladores usavam cordas de sisal e coturnos com tachas. Tudo muito rudimentar para os padrões atuais.

A "descoberta" da múmia virou notícia em todos os jornais. Para espanto geral, o laudo, assinado pelo médico-legista José Seve Neto, desfez o mal-entendido: o cadáver não era de mulher, como imaginado inicialmente por causa da vasta cabeleira, mas de um homem.

Segundo a nota publicada na edição do dia 20 de setembro de 1949, do jornal O Globo, os restos mortais pertenciam a "indivíduo de cor branca, com 35 anos presumíveis, de 'compleixão' (sic) franzina e com 1,60 m de altura".

Ainda de acordo com o laudo, o defunto, que vestia um suéter e uma camisa sem mangas de algodão, não apresentava sinais de fratura, nem vestígio de bala ou facada. E o pior: não trazia documentos.

"Os legistas concluíram que o cadáver estava lá havia uns seis meses, pelo menos", relata Oliveira.



"Foi mumificado devido à maresia."

O químico Emiliano Chemello, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), explica que a maresia pode ter ajudado, sim, na mumificação do cadáver. Isso porque o sal presente nela absorve a água, retardando processo de decomposição do corpo.

"Os antigos egípcios usavam um minério chamado natrão, rico em carbonato de sódio. Eles empacotavam o natrão, em pequenas bolsas, dentro do corpo da múmia, além de jogarem um punhado do minério sobre o cadáver. Quarenta dias depois, o defunto estava encolhido e duro", diz.



Que fim levou a 'múmia' carioca?

Apesar de toda a repercussão nos jornais da época, nenhum amigo, parente ou familiar apareceu no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer o corpo. De quem era o cadáver encontrado na chaminé Gallotti? Ninguém sabe. A identidade da "múmia", sete décadas depois, continua ignorada.

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Reprodução da foto dos intrépidos montanhistas anos depois


Mas essa é apenas uma das muitas perguntas sem resposta. Outra: como foi parar lá? Há várias hipóteses: de suicídio a assassinato. Para o extinto jornal "A Noite", um dos muitos a cobrir o caso, os restos mortais pertenciam a um mendigo que teria se jogado morro abaixo.

Rodolfo Campos, roteirista e diretor do curta A Múmia da Gallotti (2009), tem outra versão: "Por ser um homem vestido de mulher e ter os cabelos compridos, suspeito que fosse um travesti que, talvez, estivesse fugindo de alguém ou tentando se esconder na mata. Mas é impossível afirmar com certeza".

Será que, no fim das contas, o mistério da "múmia" carioca esconde um caso de transfobia?

Há quem sustente, ainda, a tese de que o corpo seria de algum morador de uma favela próxima, localizada entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar.

O historiador Milton Teixeira, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), rebate essa teoria. Ele explica que, naquele local, há uma caverna e que, nos anos 1940, morou ali um português que vivia da pesca e da venda de artesanato. Nos anos 1960, o tal eremita ganhou a companhia de um casal de retirantes cearenses.

"Em 1968, os militares ordenaram a saída dos três e hoje, na caverna, vivem apenas morcegos", arremata o historiador.

Outra pergunta intrigante: que fim levou a "múmia" do Pão de Açúcar? Tudo indica que, a exemplo das peças egípcias que faziam parte do acervo de 20 milhões de itens do Museu Nacional, teve destino trágico. A diferença é que, em vez de ter sido consumida pelas chamas de um incêndio, teria sido sepultada como indigente por falta de documentação e reconhecimento familiar.

E eis aí mais um mistério sem solução.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Suposto fantasma de Pablo Escobar flagrado em prédio na Colômbia



Maria del Mar ficou muito assustada quando, ao fotografar o famoso Edifício Mônaco, na Colômbia, avistou a figura do narcotraficante Pablo Escobar.


A existência de uma face sobrenatural no nosso mundo é muitas vezes alvo de debates entre céticos e crentes. Eventualmente surge algum tipo de foto ou filmagem de algum suposto fenômeno de ordem sobrenatural que acaba colocando um pouco mais de pimenta nessas discussões. E foi exatamente isso o que aconteceu com Maria del Mar, que afirma ter fotografado o espírito de Pablo Escobar.

De acordo com o Facebook da jovem, tudo aconteceu na cidade de Medellín, na Colômbia. Maria del Mar estava andando na rua quando decidiu fotografar o Edifício Mônaco, um prédio muito conhecido na região por ter sido alvo de um ataque, em 1988, à família de Pablo Escobar. Por mais que ninguém tenha se ferido, o local se tornou um marco, e depois das alegações de Maria, pode virar um possível ponto sobrenatural a ser adicionar no mapa da cidade.



Tudo porque, ao observar mais de perto a imagem que tirou do prédio, ela percebeu algo muito estranho e assustador: o suposto fantasma do narcotraficante. Muito impactada, a jovem decidiu publicar a foto em seu perfil no Facebook, na última segunda-feira (19), junto da seguinte legenda:


“Sei que não costumo postar muito, mas isso foi algo que me surpreendeu muito e não sei o que pensar. Tirei uma foto deste edifício e, quando a aproximei, vi uma figura humana. Não sei se é a minha imaginação por saber a história deste edifício, mas a verdade é que não sei o que pensar neste momento”.

Reações das redes sociais

Com quase 300 compartilhamentos nas redes sociais, a foto viralizou e atraiu muitos curiosos, que não hesitaram antes de deixar suas opiniões. Enquanto algumas pessoas estão tão assustadas quanto a colombiana, e realmente acreditam que a foto é verdadeira, outros apresentaram uma postura mais cética sobre o caso.

Ao descobrirem que a autora das fotografias é uma designer gráfica, alguns usuários apostaram que ela manipulou a foto para incluir o “fantasma” da icônica figura da América Latina. Mas outra teoria também surgiu: na realidade, a figura vista na foto seria do ator André Parra, que interpretou Escobar na novela El patrón del mar.

Até o momento, o mistério ainda não foi solucionado. Mas e você? Depois de analisar a imagem e seu contexto, acredita que aquele é ou não é o fantasma de Pablo Escobar?


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Implantes alienígenas

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Implantes alienígenas (ou extraterrestres) é um termo usado na ufologia para descrever um objeto físico colocado no corpo de alguém depois de terem sido abduzido por alienígenas. Habilidades reivindicadas pelos implantes variam de telepresença para o controle da mente e até biotelemetria (este último parecido com marcação de animais silvestres para o estudo).
Tal como acontece com assuntos ufológicos em geral, a ideia de "implantes alienígenas" tem visto muito pouca atenção dos cientistas tradicionais. De acordo com Peter Rogerson, da revista Magonia, o conceito de implantes alienígenas pode ser atribuída a um programa de rádio de 1957, onde ufólogo John Robinson, contou um relato de vizinho que dizia ter sido sequestrado por alienígenas em 1938 e manteve controlado por "pequeno fones de ouvido" colocado atrás das orelhas.
Betty Andreasson, moradora de Massachusetts, alegou que os extraterrestres tinham implantado um dispositivo em seu nariz durante sua suposta abdução alienígena em 1967, a primeira divulgada por Raymond Fowler em seu livro, The Affair Andreasson.
Uma mulher canadense chamado Dorothy Wallis afirmou uma experiência semelhante em 1983. Nos anos posteriores, as reivindicações de autores como Whitley Strieber popularizou as ideias de abduções alienígenas em geral, incluindo relatórios incomuns "implantes" associados com abduções.

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Dr. John E. Mack escreveu em seu livro "Abduction: Human Encounters with Aliens" que ele examinou implantes de 2/5 a 7/10 centímetros e era fino e duro, dado a ele por uma paciente mulher, de vinte e quatro anos de idade, que alegou que saiu de seu nariz após uma experiência de abdução.
Roger Leir, podólogo da Califórnia, também afirma ter removido implantes alienígenas dos pacientes. 

De acordo com o investigador cético Joe Nickell, supostos implantes alienígenas parecem ser materiais comuns, como um caco de vidro, um pedaço irregular de metal e fibra de carbono. 

Os objetos são encontrados frequentemente nas extremidades, como pés, mãos e pernas. Nickell cita a opinião do Dr. Virgílio Priscu, chefe de departamento ensino hospitalar de Israel que afirma: "sem mistério, sem implantes", explicando que objetos são resultados de quedas ou por andar descalço muitas vezes acabam rodeado por tecido cicatricial.
No entanto, tais dispositivos têm sido detectados através de métodos convencionais, tais como raios X e ultra-sonografia. Existem ainda relatos de pessoas que ficaram extremamente doentes após a remoção cirúrgica dos implantes alienígenas. 


A remoção

Anos após a remoção cirúrgica destes supostos implantes alienígenas, cinco vítimas de abduções concordaram em participar de uma pesquisa para discutir os efeitos anteriores e posteriores resultantes de tal experiência. Todas elas - um homem e quatro mulheres - tinham tido uma coisa em comum: um contato com seres extraterrestres, uma clássica abdução. A equipe que realizou as cirurgias de remoção dos implantes era composta pelo ortopedista da Califórnia Roger Leir, fundador do Fund for Interactive Research and Space Technology (FIRST), juntamente com o hipnoterapeuta e co-fundador do mesmo instituto Derrel Sims, experiente investigador de UFOs há mais de 27 anos, além de alguns médicos voluntários.

As experiências de extração foram marcantes e representam grande avanço para a Ufologia. A primeira cirurgia aconteceu em 19 de agosto de 1995, na clínica do doutor Leir, em Thousand Oaks, ao norte de Los Angeles. As duas primeiras pacientes a serem operadas foram Pat Parrinellio, 47 anos, e Mary Jones, 52, ambas residentes em Houston, Texas, e contatadas para esta operação por Derrel Sims. Através de raios X realizados em ambas foi possível constatar a presença de um estranho objeto nas costas da mão esquerda de Pat e um no dedão do pé esquerdo de Mary. Os supostos implantes alienígenas removidos na primeira série de cirurgias foram estudados por dois patologistas e, então, encaminhados a vários laboratórios para uma aprofundada análise científica, que incluiu avaliação patológica dos tecidos extraídos e quebra das moléculas dos tecidos via indução a laser.

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A segunda série de cirurgias de remoção de implantes aconteceu em 19 de maio de 1996 e, desta vez, outras duas mulheres foram submetidas à operação. Dorothy O'Hara 61 anos, e Alice Leavy, 40, ambas da Califórnia, tiveram objetos similares removidos de suas pernas esquerdas. Outra mulher, Licia Davidson, 37, que alegou ter tido numerosos encontros com UFOs e alienígenas, estava com um objeto raro e cristalino em seu pé, que foi removido em janeiro de 1997. Segundo o doutor Leir,"a descoberta desses implantes cirúrgicos é muitíssimo rara." Em todos esses casos, não havia virtualmente uma resposta clara o enigma, mas estava sendo dado um primeiro e importante passo.

Normalmente, corpos estranhos dentro de tecidos resultam em algum tipo de influência crônica e aguda e podem incluir fibroses e formação de cistos. Mas este não era o caso de nenhum dos pacientes que se apresentaram para as operações - todos tinham mantido contato com seres não terrestres e seus implantes resultaram de tais encontros. O relatório patológico das primeiras duas cirurgias revelou que os objetos as metálicos extraídos estavam encaixados numa densa e consistente membrana verde composta de proteínas coaguladas, hemoseridina e queratina - ou simplesmente proteínas nas sangüíneas e células da pele que comumente são encontradas na superfície. Foram encontrados ainda uma espécie de "casulos biológicos" consistentes, nos quais estavam encaixados os implantes. Eles continhan em seu interior nervos proprioceptores e células com tipos de tecidos que geralmente não são encontrados naquelas partes do corpo humano. Estes casulos também apresentavam uma cor verde brilhante quando analisados sob fonte de luz ultravioleta.

Os implantes de Dorothy e Alice não exibiam propriedades metálicas tal como os implantes das mulheres do primeiro grupo. De fato, a esfera encontrada em seus corpos, de cor esbranquiçada, não tinha rigidez nem revestimento externo biológico. Sob exame com luz ultravioleta, não apresentou fluorescência. Este tipo de implante também não provoca no organismo dos abduzidos a esperada reação inflamatória que corpos estranhos geralmente proporcionam, de acordo com o relatório patológico. O objeto cristalino retirado do pé de Licia também não possuía rigidez nem membrana verde externa, e não produziu reação inflamatória, como em outros casos em que artefatos cirúrgicos (terrestres) foram implantados. Já os resultados dos testes com Pat e Mary ­ do primeiro grupo - revelaram que o objeto removido tinha características metálicas e formato de agulha. O curioso, no entanto, é que sua composição mostrou que o objeto tinha os mesmo elementos, em proporções idênticas às encontradas em meteoros - eram pelo menos onze diferentes tipos de elementos químicos.

Numa entrevista dada à revista Alien Encounters Magazine, da Inglaterra, Sims comentou sobre o fato, bastante incomum, de que em geral os humanos não apresentam qualquer tipo de rejeição aos implantes supostamente alienígenas. "Parece que a densa membrana fibrosa extraída nas cirurgias pertence à pele da própria pessoa que recebe o implante, e que os objetos metálicos são envolvidos nesse material, que tem uma cobertura queratinosa." Faz sentido, pois dos implantes saem fibras nervosas que cercam o tecido e parecem estar presas aos nervos maiores da área corporal atingida. Sims acredita ainda que as evidências de que os implantes sejam de origem extraterrestre são muito fortes. "Mas seja o que for que os cientistas determinarem em seus exames, acataremos os resultados ", finalizou. O estudioso declarou que uma atenta revisão das conclusões científicas terá que ser feita antes de serem revelados mais detalhes à população.

Sonhos estranhos
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Neste ponto de nossas discussões, cabe uma pergunta apropriada. Se seres alienígenas são de fato os responsáveis pelos implantes de objetos nos corpos dos abduzidos, estariam eles cientes do fato de que tais implantes podem vir a ser detectados pela Medicina terrestre conseqüentemente removidos? Esta é uma indagação sobre cuja resposta somente podemos especular. Mesmo assim, continuando o questionamento aos abduzidos sendo tratados em nosso projeto de pesquisa, fizemo­ lhes várias outras perguntas. A próxima pretendia descobrir se as vítimas dos implantes haviam tido algum tipo de contato ou mera observação de UFOs, se se recordavam de terem sido abduzidas por aliens, se tiveram sonhos estranhos, sensação de tempo apagado de suas mentes ou de manifestação de eventos paranormais. Tudo isso compreendendo desde o período anterior até o posterior à inserção do implante e em seus corpos. Pat revelou aos investigadores uma série de eventos ocorridos com ela e, curiosamente, com outras vítimas de abdução, envolvendo o avistamento de um UFO laranja incandescente mais ou menos uma semana antes de sua cirurgia pela equipe do doutor Leir. "Após a operação de remoção do implante, notei que minhas habilidades psíquicas pareceram diminuir", disse a moça. Ao que tudo indica, dentro da fase de monitoração imposta por ETs às suas vítimas, tinham eles detectado a intenção de Pat de remover o dispositivo em seu corpo. Isso foi notado em vários casos, relacionados a outros pacientes, que tiveram sua vida ligeiramente alterada quando descobriram-se implantados e desejaram submeter-se a análises.

Já segundo Dorothy, cerca de uma semana antes da cirurgia ela teria sonhado com uma experiência de abdução envolvendo muitas pessoas em um grande edifício. "Todos esperavam em fila para receberem o que parecia ser um tiro disparado em suas nucas", descreveu a abduzida, que informou ainda que, antes de um encontro com um dos membros da equipe de extração, para uma entrevista com respeito ao implante, ela e outra mulher tiveram uma estranha experiência relacionada a extraterrestres. "Era como se eu passasse por uma aberração temporal. Acabei me atrasando bastante para o encontro e então, uma noite após ter voltado da cirurgia, tive um contato com alienígenas que não consigo me recordar claramente", confessou. Como se vê, os ETs - já aceitando-se sua autoria para os implantes - sabem das intenções de suas vítimas em alterar o curso de suas histórias.


Nem mesmo diamante pode cortá-los
O cientista Steve Colbern disse à Voz da Rússia que estes implantes e corantes não identificados poderiam ser produto do trabalho de seres alienígenas, pois nenhum teste pode concluir onde estas estranhas marcas se originaram.
O dia de trabalho de Steve Colbern e do seu colega, Dr. Robert Leir, não é nada normal.  Ele consiste em atender pacientes que alegam ter sido abduzidos por OVNIs ou alguma entidade alienígena.  Embora os relatos de indivíduos possam ser difíceis de acreditar, não há como negar a evidência factual que permanece por sob suas peles por anos, e até mesmo por décadas.
“…Usamos um detector de metal, para detectar objetos metálicos dentro da pele, o que funciona muito bem“, explicou Colbern para a Voz da Rússia.  Em uma situação onde os implantes estão alojados dentro dos pacientes, alguns preferem que eles sejam removidos, especialmente se eles estão preocupados com futuros problemas de saúde em potencial.

Atualmente, com a ajuda de Colbern e sua equipe, 17 pessoas removeram esses objetos alheios a seus corpos.  Quando estes objetos estranhos são finalmente removidos, eles são então analisados extensivamente para determinar suas propriedades.  “Temos razão para acreditar, a partir dos relatos, que muitos deles medem a informação sensorial dessas pessoas“, explicou Colbern.  Em outras palavras, os objetos que são implantados nas pessoas poderiam estar permitindo aos controladores desta entidade implantadas a ver o que eles estão vendo e a escutar o que estão escutando.
A partir de observações passadas, notou-se que muitos desses objetos possuem uma rede intricada de nano-tubos de carbono, dentro do metal, e também mostrou-se que os dispositivos emitem sinais de rádio.  Ainda, nem todos os objetos emitem um sinal, o que pode indicar que não estejam operando naquele momento.  Também ainda não é conhecido aos humanos se os proprietários desses implantes sejam responsáveis pela ativação e desativação dessa tecnologia sofisticada.
O paciente mais recente de Colbern, um quinquagenário, lembrava o que aconteceu com ele quando tinha aproximadamente 10 anos de idade.  O homem lembrou que estava acampando numa floresta com seus amigos, quando um OVNI o abduziu.  Ele não esqueceu o momento que o implante foi inserido em seu pulso.  Décadas mais tarde, ele ainda tinha aquele objeto em seu corpo, até que Colbern e o Dr. Leir o extraíram.  “O objeto era extremamente duro; nem mesmo ferramentas de diamante podiam cortá-lo e isso é algo que nunca se ouviu falar“, disse Colbern sobre as propriedades do objeto.
Além da solidez do objeto, ele não causava nenhuma inflamação.  Toda a vez que um objeto estranho está dentro de um corpo, ele produz algum grau de inflamação; contudo nenhum dos objetos não identificados em pacientes que alegam ter sido abduzidos produziram alguma inflamação.
Se os estranhos objetos de origem desconhecida não fossem o suficiente, há também diferentes tonalidades de corantes que são deixados sobre a pele de abduzidos.  Colbern tem investigado um corante na cor azul cobalto e que fica na pele do abduzido por aproximadamente um mês.  “É um corante marcador e só pode ser visto sob luz ultravioleta, sendo quase impossível de ser removido quando se tenta limpá-lo“, explicou o cientista.
Apesar das pistas deixadas para trás sobre como os objetos são colocados dentro do corpo de uma pessoa e o porquê do corante invisível ao olho nu, às vezes há lacunas que tornam difíceis a aceitação das descobertas.  Dois de cada três tipos de pessoas que contam seus relatos de abdução alienígena não são confiáveis o suficiente para serem acreditados.  Os cientistas declaram que a primeira classe de pessoas simplesmente são mentalmente doentes e nada aconteceu a eles.  Dentro da segunda classe, as pessoas foram deixadas literalmente insanas pelo que passaram e não podem ser mantidas calmas sobre este respeito.  Há somente uma classe de pessoas que podem ser classificadas como confiáveis.  Estas vítimas tiveram contato alienígena e são capazes de se manterem estáveis psicologicamente, apesar disso – dando maiores detalhes sobre sua jornada.

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E você o que acha? Teria uma explicação "terrena" para os implantes, ou são realmente alienígenas? Deixe sua opinião nos comentários da nossa página no facebook: https://www.facebook.com/investigacaoparanormalbr/posts/2091226051164059


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Caixão de uma Menina é Encontrado Durante a Reforma de uma Casa em São Francisco, nos Estados Unidos

Quando alguém procura por informações sobre a cidade de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, principalmente pela internet, provavelmente irá encontrar informações belíssimas sobre as colinas, as manhãs nebulosas, o céu azul, o vento e o sol radiante, que fazem parte do cotidiano dos moradores dessa cidade localizada na Costa Oeste dos Estados Unidos. Uma cidade linda que encanta pela arquitetura, música, artes, gastronomia, parques, passeios e estilo de vida. A cidade foi construída em meio as montanhas sendo banhada pelo fantástico oceano Pacífico.

Dizem que seus moradores são criativos, liberais, divertidos e alegres, e suas ruas são cheias de cor, música e beleza. É possível até mesmo encontrar, que a cidade é um lugar onde "falsos moralismos não tem vez", e que recebe bem a todos, independentemente de suas preferências religiosas, sexuais ou culturais. A cidade oferece uma agenda cultural incrível, restaurantes deliciosos, transporte público eficiente e charmoso, sendo localizada apenas algumas horas de carro de regiões vinícolas mundialmente conhecidas, e lindas cidades costeiras. As ladeiras da cidade também já foram palco de inúmeros filmes e séries mundialmente conhecidas, produzidas evidentemente por Hollywood, que sempre a exaltou como um orgulho norte-americano.

Quase esquecemos da "Ponte Golden Gate", que liga a cidade a Sausalito, na região metropolitana de São Francisco. A ponte é o principal cartão postal da cidade, uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos, e é considerada uma das "Sete Maravilhas do Mundo Moderno" pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Sinceramente, diante de tantas informações desse gênero, quem não gostaria de morar em uma cidade assim, mesmo correndo o risco intríseco de estar dormindo sobre a Falha de San Andreas, que já praticamente destruiu a cidade em 1906, ao longo de intermináveis 28 segundos. E se você achava que o único problema debaixo da terra de São Francisco era uma falha geológica, bem você se engana.

Imagine que você contratou uma empresa para reformar a casa em que morou durante toda a sua infância, mas você atualmente vive em outro lugar enquanto a reforma não termina, em um outro estado. Um belo dia você está preparando o almoço ou o jantar para seus filhos, a cerca de milhares de quilômetros de distância do local onde antigamente morava, e o seu telefone toca. Na linha está um dos operários que trabalha em sua reforma, e ele simplesmente diz que encontraram um pequeno caixão de bronze, e dentro dele jaz o corpo de uma menina, praticamente preservado, de cachinhos dourados e segurando uma rosa vermelha na mão. Você corre até o local, entra em contato com a prefeitura, e ela simplesmente diz que o problema é seu. Além disso, você descobre que ela é apenas "um corpo" deixado para trás, de uma imensa e antiga operação que removeu cerca de 150.000 corpos da cidade de São Francisco no início do século 20, porque os cemitérios estavam ocupando muito espaço, e atrapalhando os negócios de empresários locais. Parece loucura? Acredite, tudo isso aconteceu de verdade. Vamos saber mais sobre esse assunto?


A Saga de uma Menina que Passou a Ser Chamada de "Miranda", e que Foi Encontrada Dentro de Seu Caixão na Cidade de São Francisco, nos Estados Unidos


Imagem do Google Maps mostrando a localização do Distrito de Richmond, em São Francisco, nos Estados Unidos

"Aquilo era estranho. Algo chocante, entende?", disse Kevin Boylan, um dos operários que trabalham na reforma da casa de Ericka Karner, em entrevista para a KTVU, uma emissora de televisão local, que é afiliada da rede americana FOX.

"Todo o cabelo ainda estava lá. As unhas estavam lá. Havia flores, rosas, ainda no corpo da criança. Era algo admirável de se ver", completou.

As duas janelas do caixão, que tinha por volta de 1 metro de comprimento, revelavam a pele perfeitamente preservada, os cabelos loiros e cacheados da menina, que usava um vestido longo e branco, com flores de lavanda tecendo o seu cabelo encaracolado. Colocado sobre o coração havia uma cruz feita com mais flores de lavanda, sendo que folhas de eucalipto ornamentavam as laterais de seu corpo. A criança estava segurando uma rosa vermelha na mão direita, e não havia nada escrito em seu caixão forrado com um veludo de cor roxa, que pudesse ajudar a identificá-la. Acreditava-se apenas que tivesse morrido, devido ao seu tamanho e aparência, quando tinha apenas 3 anos de idade.


As duas janelas do caixão, que tinha por volta de 1 metro de comprimento, revelavam a pele perfeitamente preservada, os cabelos loiros e cacheados da menina, que usava um vestido longo e branco, com flores de lavanda tecendo o seu cabelo encaracolado. As fotos do rosto e do corpo da menina não foram divulgadas por Ericka Karner, algo totalmente compreensível

Diante de uma situação dessas, eles fizeram o que qualquer pessoa faria. Eles ligaram para a proprietária da casa, Ericka Karner, que está morando no estado do Idaho, com seu marido e suas duas filhas, enquanto a reforma não termina. Ao chegar no local ela teve uma surpresa, e foi questionada por Kevin Boylan, que estava tão espantando quanto ela.

"Você faz ideia do que é isso? Acreditamos que é um caixão", contou Ericka Karner sobre a pergunta que Kevin Boylan fez para ela ao chegar no local, em entrevista pelo Skype para a KPIX 5, emissora local da TV, afiliada da CBS.

"Por um lado, era um pouco assustador, mas por outro era bem triste. A questão era: 'O que vamos fazer agora?’", disse Ericka Karner, em entrevista para a KTVU.


Os operários estavam trabalhando na garagem da casa de Ericka Karner, após remover todo o concreto,
que havia no local, quando suas pás bateram em algo muito estranho

Obviamente, eles foram olhar mais de perto para ver do que realmente se tratava, e para o espanto deles,se tratava de um pequeno caixão feito de metal

O corpo estava muito bem preservado, mesmo depois de ter sido enterrado, muito provavelmente por volta de 1870. Como chegaram a essa suposição? É bem simples. De acordo com os registros históricos, a casa fica próxima do local onde um dia foi um cemitério, dentre tantos que havia na cidade. Acreditava-se portanto, que a criança era uma das cerca de 30.000 pessoas que foram enterradas no antigo Cemitério dos Odd Fellows, em São Francisco, que ficou em atividade entre 1860 e 1890.


Foto do crematório do Antigo Cemitério dos Odd Fellows, em São Francisco, nos Estados Unidos

Os corpos foram transferidos para a cidade de Colma (originalmente chamada de Lawndale), na Califórnia, pouco tempo depois, no início do século 20, depois que todos os cemitérios da cidade foram obrigados a fechar e transferir seus mortos para outros lugares, para que os antigos terrenos pudessem abrigar a novas construções para o mundo dos vivos. Assim sendo, acreditava-se que aquela menina estava naquele local por cerca de 145 anos, e por algum motivo havia sido deixada para trás.

Entretanto, o espanto de Ericka Karner não terminaria ao encontrar aquele pequeno caixão debaixo de sua garagem. Evidentemente, ela ligou para as autoridades competentes, mais precisamente para o "Escritório do Médico Legista de São Francisco" (algo equivalente ao que conhecemos como Instituto Médico Legal, o IML, aqui no Brasil). Por mais surreal que isso possa parecer, ela foi informada que o corpo daquela criança era sua responsabilidade, ou seja, ela que deveria arcar com todos os custos e providenciar um "segundo sepultamento" daquela criança. Assista a reportagem feita sobre esse caso pela KPIX 5 (em inglês):


Para piorar a situação, o selamento que havia sido feito no pequeno caixão de bronze foi rompido, não pelos operários da obra, muito menos pela Sra. Harner, mas com as ordens do médico legista chefe, que por alguma razão queria ver o que realmente havia dentro do caixão. Com isso, tudo o que havia sido feito no passado, para preservar o corpo de "Miranda", se perdeu e seu frágil e pequeno corpo começou a se deteriorar. Em um comunicado, o porta-voz do "Escritório do Médico Legista de São Francisco" disse que eles apenas tinham coberto as janelas do caixão, cujos vidros tinham sido removidos anteriormente, muito embora as imagens não mostrem bem isso.

"Sendo mãe, é impensável e triste, que uma criança pudesse ter sido deixada para trás dessa forma", disse Ericka Karner, em entrevista para o jornal "Los Angeles Times".

A cidade de São Francisco se recusou a assumir a custódia do corpo da pequena criança, que passou então a ser chamada de "Miranda", nome esse dado pelas duas filhas de Ericka Karner. A Sra. Harner diante daquela situação faria o que qualquer mãe faria, ou seja, queria dar um enterro digno para "Miranda", porém isso não seria possível sem um atestado de óbito. E foi justamente nesse ponto que começou mais uma triste parte de toda essa história.

Ericka Karner entrou em contato com funerária na cidade de Colma, que para cuidar de todos os procedimentos para a realização de um novo funeral, passou para ela um valor de US$ 7.000 (cerca de R$ 25.000 pela cotação atual) pelos serviços funerários. A situação iria piorar, porque ao entrar em contato com uma empresa de cunho arqueológico de East Bay, a mesma passou um valor de US$ 22.000 (cerca de R$ 77.000) para realizar os mesmos procedimentos. Ericka Karner mora desde 1976 na mesma casa, e tem como principal renda, a venda de biscoitos, ou seja, valores muito acima de suas reais possibilidades.

                       Vista aérea de uma parte da cidade de Colma, próxima a cidade de São Francisco, nos Estados Unidos

"Isso não podia estar certo. Eu entendo se uma árvore que esteja em sua propriedade, seja sua responsabilidade. Porém, isso é diferente. A cidade decidiu transferir todos estes corpos há 100 anos, e eles deveriam dar conta dessa situação", disse Ericka Karner, em entrevista para o site SFGate, uma das versões online do jornal "San Francisco Chronicle". Ela ainda disse que "Miranda" tinha passado a fazer parte de sua família.

"Não conseguíamos ter um atestado de óbito. Isso nos colocou em uma posição de, infelizmente, ter que colocá-la em nosso quintal, e me sentindo horrível por ser mãe, e saber que era uma criança pequena", disse Ericka Karner, em entrevista para a KPIX 5. Como mãe ela não podia suportar a ideia de deixar o corpo de uma criança, completamente sozinha, no quintal de sua casa, sem ninguém para cuidar dela.

"Parece definitivamente ser a política de cidade, que o corpo seja de responsabilidade do proprietário da casa", contou Ericka, que naquela altura dos acontecimentos já estava sem saber mais o que fazer, em entrevista para a KTVU.

Desesperada, ela entrou em contato com a prefeitura da cidade de São Francisco, que disse que não poderia fazer nada por ela, mas a orientou a procurar a "Garden of Innocence" ("Jardim dos Inocentes", em português), uma organização sem fins lucrativos, que oferece funerais para crianças não identificadas, localizada nos arredores da cidade de San Diego, na Califórnia, cuja fundadora se chama Elissa Davey.

Desesperada, ela entrou em contato com a prefeitura da cidade de São Francisco (na foto), que disse que não poderia fazer nada, mas a orientou a procurar uma organização chamada "Garden of Innocence" ("Jardim dos Inocentes", em português)


O "Garden of Innocence" ("Jardim dos Inocentes", em português), uma organização sem fins lucrativos, que oferece funerais para crianças não identificadas, localizada nos arredores da cidade de San Diego, na Califórnia, cuja fundadora se chama Elissa Davey.

Foi assim que o destino felizmente cruzou os caminhos de Ericka Karner, a pequena "Miranda" e Elissa Davey, que assim que soube da história ficou emocionada e percebeu que tinha que fazer rapidamente alguma coisa por aquela criança.

"Essa menina era filha de alguém. Você precisa fazer a coisa certa. Ela não tinha voz, então precisávamos dar uma voz a ela", disse Elissa Davey, em entrevistas para o SFGate e KTVU.

Elissa Davey entrou em contato com os Odd Fellows, que concordaram em fornecer os recursos financeiros necessários para a realização de um novo funeral. O caixão de "Miranda" foi recolhido pela "Garden of Innocence", e está sendo mantido temporariamente em uma câmara mortuária na cidade de Fresno, na Califórnia, na tentativa de ainda preservar seu o corpo.


Elissa Davey, fundadora do "Garden of Innocence" ("Jardim dos Inocentes", em português)

"Se as pessoas descobrissem que ela estava em um canteiro de obras, com ninguém por perto à noite, você pode apostar que alguém iria roubá-la. As pessoas a utilizariam para algo macabro. Para bruxaria. Eu queria tirá-la de lá", disse Elissa Davey, em entrevista para o SFGate. Era óbvio para ela, que os pais de "Miranda" a amavam muito.

"Só de olhar para a forma como eles a vestiram. A tristeza deles foi muito grande. Vamos amá-la da mesma forma", continuou.

Elissa Davey contratou sua sobrinha para que fabricasse um segundo caixão feito de madeira de bordo (maple), que fosse grande o suficiente para então colocar o caixão original de "Miranda" dentro dele.

"Não quero que ela seja ainda mais pertubada do que já foi", acrescentou.

Na semana que vem, Elissa Davey irá até a cidade de São Francisco para uma reunião com representantes dos Odd Fellows para providenciar um funeral para a menina, que está sendo planejado para o mês que vem no Parque Memorial Greenlawn, na cidade de Colma, isso se a organização receber uma autorização de sepultamento por parte das autoridades de São Francisco, é claro. Ela também tem como objetivo, ao menos tentar identificar a menina, por mais que essa seja uma árdua tarefa.


Na semana que vem, Elissa Davey irá até a cidade de São Francisco para uma reunião com representantes dos Odd Fellows para providenciar um funeral para a menina, que está sendo planejado para o mês que vem
no Cemitério Parque Memorial Greenlawn (na foto), na cidade de Colma
"Ela vai voltar para casa com o amor da nossa comunidade. Isso é tudo o que queremos", completou.

Sinceramente, AssombradOs, não sei nem o que dizer nesse momento para vocês. Quero apenas continuar um pouco dessa história, e contar para vocês sobre quem é Elissa Davey, o "Garden of Innocence", e um breve resumo sobre a sombria história, que muito provavelmente deu origem a tudo isso.

Um Breve Resumo do Sombrio Passado que o Solo de São Francisco Esconde de Seus Novos Moradores


A pequena cidade de Colma, fica localizada ao sul da cidade de Daly, no Condado de Sao Mateo, na Califórnia. Segundo o último censo realizado em 2010, a cidade conta com pouco menos de 2.000 habitantes, porém, nem de longe essa é uma cidade comum, como tantas outras dos Estados Unidos.

                   Imagem do Google Maps mostrando a distância entre a cidade de Colma e a cidade de São Francisco

Se uma pessoa for dirigir por essa cidade, vai notar que um mesmo cenário sempre se repete: lápides, e em seguida uma floricultura, mais lápides, outra floricultura, e assim sucessivamente. Se Las Vegas foi construida para ser um palco do entretenimento para jogos de azar, bem, Colma foi criada para abrigar a morte.

Quase três quartos da cidade que possui uma extensão territorial de aproximadamente 5.697.974 m² está coberta por cerca de 17 cemitérios, que abrigam um vertiginoso número entre 1,5 e 2 milhões de corpos. Isso mesmo que você leu, não errei nessa conta.
Se Las Vegas foi construida para ser um palco do entretenimento para jogos de azar, bem, Colma foi criada para abrigar a morte. Quase três quartos da cidade que possui 4.945 km² está coberta por cerca de 17 cemitérios,
que abrigam um vertiginoso número entre 1,5 e 2 milhões de corpos.
Por outro lado, se você quiser observar sepulturas na cidade de São Francisco, suas escolhas serão bem limitadas. Basicamente só existem dois cemitérios na cidade. Um deles é o Cemitério Nacional de São Francisco, que fica localizado no Parque Presidio, uma antiga aérea militar da cidade, portanto tecnicamente é um cemitério federal (do próprio governo norte-americano). O único cemitério da cidade seria apenas o "Mission Dolores", porém atualmente ele ocupa apenas um sexto de seu tamanho original, sendo que 11.000 corpos tinham sido enterrados no local entre os anos de 1782 e 1898.

Pode parecer estranho, mas um dia a cidade de São Francisco já esteve repleta de cemitérios.

Durante o período da "Corrida do Ouro" (também conhecida como a "Febre do Ouro") na Califórnia, entre 1848 e 1855, as pessoas decidiram construir cemitérios na região oeste da cidade, onde na época ninguém jamais iria querer viver. Quatro grandes cemitérios foram construídos: Laurel Hill, Calvary, o "The Independent Order of Odd Fellows" (Cemitério dos Odd Fellows) e o "Masonic Cemetery" (Cemitério Maçônico). Eles ocupavam o espaço onde atualmente está localizada  a Universidade de São Francisco.
Durante o período da "Corrida do Ouro" (também conhecida como "Febre do Ouro") na Califórnia, entre 1848 e 1855, eles decidiram construir cemitérios na região oeste da cidade, onde na época ninguém jamais iria querer viver. Quatro grandes cemitérios foram construídos: Laurel Hill, Calvary, o "The Independent Order of Odd Fellows" (Cemitério dos Odd Fellows) e o "Masonic Cemetery" (Cemitério Maçônico). A imagem, que na verdade é um mapa de 1873, também mostra o Cemitério de Lone Mountain.
Entretanto, a população de São Francisco cresceu rapidamente, casas foram construídas por todos os lados do que havia se tornado um verdadeiro complexo de cemitérios. Os bondes tinham que transitar ao redor das verdadeiras "ilhas dos mortos" para transportar os moradores tanto para o trabalho, quanto de volta para suas casas. A terra que antes não valia absolutamente nada, se tornou valiosa rapidamente, e as pessoas começaram a ficar contra os cemitérios. Eles estavam "incomodando".
O Cemitério Golden Gate, exibido em um mapa de 1876, por William P. Humphreys & Co.
Em 1880 os moradores da cidade de São Francisco estavam ficando cada vez mais descontentes, uma vez que tinham que conviver diariamente com uma série de funerais, e um clima muito negativo após um dia cansativo de trabalho. E a partir disso, uma verdadeira campanha surgiu para acabar com os cemitérios. Frases como "Os cemitérios devem ir embora!" começaram a surgir nas manchetes de jornais locais, e os moradores começaram a ficar preocupados com a propagação de alegações histéricas sobre os "perigos para a saúde" sobre a presença de cemitérios no meio urbano.

"Os cientistas alertaram que doenças relacionadas a garganta, constantemente se tornam algo do tipo maligno... quando os pacientes são expostos a um vento que sopra de um cemitério lotado", escreveu Michael Svanevik e Shirley Burgett, em um livro chamado "Cidade das Almas", publicado em janeiro de 1995. Resumindo, uma onda de boatos assustadores começou a se espalhar por São Francisco.
Os bondes tinham que transitar ao redor das verdadeiras "ilhas dos mortos" para transportar os moradores tanto para o trabalho, quanto de volta para suas casas. A terra que antes não valia absolutamente nada, se tornou valiosa rapidamente, e as pessoas começaram a ficar contra os cemitérios. A foto mostra o antigo "Calvary Cemetery" ("Cemitério do Calvário") em 1930.
Em 1901, a cidade de São Francisco proibiu quaisquer novos funerais dentro dos limites da cidade, parte do que Svanevik e Burgett chamaram de "Cinturão da Morte." Durante décadas, o assunto principal ainda seria o que fazer com os cemitérios da cidade.

Entretanto, essa proibição gerou um problema ainda maior. Depois que a cidade  São Francisco proibiu novos enterros, não havia dinheiro para cuidar dos cemitério existentes, e muitos cemitérios simplesmente caíram em ruínas. Estátuas e lápides foram derrubadas. Os valiosos portões de bronze de mausoléus particulares foram roubados. Segundo informações da época, as pessoas ficavam vagando totalmente bêbadas dentro dos cemitérios, e até mesmo participavam de orgias sexuais durante as madrugadas. Esqueletos inteiros foram levados para serem utilizados como "decoração de Halloween" por muitos moradores locais, e houve relatos que pessoa jogavam futebol com crânios, que davam lugar as bolas de futebol. Um verdadeiro caos se instaurou nos prestigiados cemitérios da cidade ao longo do tempo.
Sem dinheiro para custear as devidas manutenções, cemitérios como o de Laurel Hill (na foto) rapidamente se deterioraram
Em 1912, São Francisco anunciou que iria fazer mais do que proibir novos enterros. A cidade queria que os cemitérios deixassem definitivamente a cidade. Porém, antes da proibição, e logo que começou uma maior insatisfação por parte dos moradores de São Francisco, dois cemitérios judaicos, o "Hills of Eternity" e "Home of Peace", abandonaram os terrenos, que hoje compõem o Parque Dolores, e se transferiram para uma fazenda em Colma. Alguns anos mais tarde, a Arquidiocese de São Francisco criou o "Holy Cross Cemetery" ("Cemitério de Santa Cruz"), em Colma.

Foi assim que em 1924, cerca de 14 associações de cemitérios fundaram a cidade de Lawndale (nome original de Colma). A única cidade fundada com o único propósito de preservar e proteger os mortos. Os fundadores tinham boas razões para ser bem sinceros sobre o propósito da nova cidade, visto que muitos dos restos mortais que foram parar em Colma, tinham sido realocados por diversas vezes. Eles não queriam que ninguém vivesse em Colma, exceto se fosse uma floricultura ou com alguma finalidade relacionada a cemitérios (muito embora não seja bem essa a realidade hoje em dia).

Ao final desse processo, cerca de 150.000 corpos foram desenterrados dos quatro grandes cemitérios de São Francisco e realocados em Colma. A exumação e transporte dos corpos, no geral, foi uma operação muito sofisticada para a época. Se o caixão estivesse em bom estado, eles o transportavam juntamente com o corpo. Se o caixão havia se deteriorado com o tempo, os ossos eram colocados em caixas. Os restos mortais eram obrigados a serem levados por um carro fúnebre no mesmo dia da exumação. A Igreja Católica também exigiu a presença de um sacerdote para testemunhar a exumação de corpos de alguns cemitérios, como foi o caso do "Calvary Cemetery" ("Cemitério do Calvário", em português).
Ao final desse processo, cerca de 150.000 corpos foram desenterrados do quatro grandes cemitério de São Francisco e realocados em Colma. A foto mostra trabalhadores exumandos os corpos no Cemitério dos Odd Fellows
"As condições dos restos mortais desenterrados variavam de 'poeira' até corpos quase perfeitamente embalsamados, sendo que estes eram o resultado de caixões de ferro fundido preenchidos com águas subterrâneas, que atuavam como conservantesO cheiro de morte era frequentemente presente, mesmo que os restos mortais tivessem sido enterrados entre 30 e 70 anos atrás", escreveu William Proctor, em um relatório do Departamento de Planejamento da Cidade de São Francisco, em 1950.

Quando os cemitérios de São Francisco deixaram a cidade, os corpos foram transportados gratuitamente, porém o mesmo não se podia dizer a respeito das lápides. Se o corpo possuísse algum familiar ainda vivo, o mesmo teria que custear o transporte da lápide. Muitos parentes não puderam ser encontrados,e a maioria das lápides não seguiram viagem para Colma. Em vez disso, cada uma delas foram vendidas por alguns míseros centavos para serem utilizadas em obras públicas.
Trabalhadores removendo os corpos do cemitério dos Odd Fellows
Criptas inestimáveis, túmulos e mausoléus particulares foram praticamente "saqueados" sem a menor cerimônia, e utilizadas na construção de quebra-mares na Baía de São Francisco, e até mesmo em um Iate Clube da cidade. As lápides descartadas foram utilizadas para construir um dique, sendo que de tempos em tempos ela ressurgem em praias, assim como aconteceu em "Ocean Beach" em 2012. E como se tudo isso não bastasse, foram deixados milhares de corpos para trás.

Em 1950, durante a construção da Biblioteca Glesson, que pertence a Universidade de São Francisco, e que por sua vez foi praticamente construída sobre o Cemitério Maçônico, pelo menos 200 corpos foram encontrados durante as escavações. Em 1966, durante a construção do Dormitório Estudantil Hayes-Healy, também na Universidade de São Francisco, os operários encontraram muitos ossos e crânios, tantos que eles se recusaram a continuar trabalhando até que os restos mortais fossem transferidos para outro local. Em 2011, quando as escavações começaram para construção do Centro de Ciência e Inovação, cerca de 55 caixões, 29 esqueletos e diversos crânios foram descobertos na mesma área universitária.
Diagrama mostrando onde alguns dos restos mortais de pessoas que tinham sido enterradas no Cemitério Golden Gate
foram encontrados durante uma reforma no "Legion of Honor", em 1993
Uma das descobertas mais surpreendentes aconteceu em 1993, quando um museu de artes de São Francisco chamado "Legion of Honor" passou por uma reforma para protegê-lo de abalos sísmicos. Quando as escavações começaram, cerca de 750 corpos que pertenciam ao antigo Cemitério Golden Gate, que foi utilizado de 1868 a 1909, foram descobertos. Cerca de 18.000 pessoas tinham sido enterradas no local.
Restos mortais encontrados durante a reforma do "Legion of Honor", em 1993
A verdade é que São Francisco nunca contou exatamente os seus mortos, e não se sabe exatamente quantos ainda existem debaixo de seu solo, visto que a qualquer momento, basta uma simples reforma de uma casa ou a construção de um novo empreendimento, que novas descobertas podem ser feitas. 

Considerações Finais


Quem é "Miranda"? Quem é aquela garotinha que acreditam ter apenas 3 anos de idade, que nos fez querer estar em seu "segundo funeral" ao longo de toda essa postagem? Não sei quanto a vocês, mas eu me emocionei por duas vezes em traduzir e escrever todo esse texto, e isso me fez questionar as razões pelas quais "Miranda" estava justamente quieta, repousando ao longo de décadas embaixo de uma casa onde um dia, uma menina igual a ela nasceria e seria mãe de outras duas crianças. Não é de hoje que "Miranda" havia encontrado seu lar, visto que ela sempre esteve no lugar certo. E mesmo que seu destino a tenha feito passar pelas mãos sórdidas de empreiteiros ao longo das décadas, ainda sim ao final de tudo isso ela se encontraria em mãos abençoadas de uma mãe, que ao se deparar com seu corpo dormindo profundamente em sua última morada, a adotou como filha, assim como aqueles que um dia a amaram em vida.

Miranda não é apenas um corpo dentro de um caixão, ela é uma reflexão sobre nós mesmos e os valores que damos as pessoas as quais amamos. Ela é um símbolo de todo um processo que aconteceu na cidade de São Francisco durante o início do século 20, onde mais de 150.000 corpos de pessoas foram realocados sumariamente em outros locais, até que finalmente pudessem ter um relativo descanso em uma cidade fundada somente para eles. Infelizmente, sepultamentos coletivos fizeram parte desse mesmo processo, e muitas lápides foram perdidas pelo descaso das autoridades públicas na época. Sinceramente, com a opinião pública norte-americana e o conhecimento científico que temos hoje em dia, essa história talvez não se repetisse com tanta facilidade em São Francisco. Porém, a ponta do icerberg exposta pelo gélido corpo de Miranda, dentro de um caixão de bronze, não reflete essa opinião. A prefeitura da cidade de São Francisco simplesmente lavou suas mãos diante de um problema visivelmente muito mal administrado por eles mesmos por mais de um século. Não importa quem assume, se deseja ocupar o cargo para gerenciar uma cidade, que aceite também toda sua história.

Talvez nunca saibamos a real história por trás de Miranda, quem eram seus pais, do que ela morreu, e o quão feliz ela pode ter sido durante sua breve estadia nessa terra. A cidade que tentou ocultar seus mortos, fingindo que eles não eram de sua responsabilidade continua fazendo descobertas. Essas descobertas possuem um nome, uma vida, uma família, uma história que muitas vezes jamais será lembrada novamente. Tenho certeza que se nesse caixão houvesse algumas moedas de ouro, mesmo que fossem poucas, rapidamente apareceria alguém da administração pública para confiscá-las em "nome do interesse público", e prontamente a sepultariam de forma simbólica para demonstrarem sua gratidão. O caixão de Miranda não reluzia tanto quanto gostariam, porém ele refletia a dignidade de muitos dos novos moradores de São Francisco, que não aceitaram ou não se esconderam atrás de uma hipocresia histórica, e foram atrás para devolver a tão almejada paz para aquela menina. A verdade é que Miranda não faz mais parte da cidade de São Francisco, ela faz parte, ainda que uma pequena parte, de cada um de nós.

Criação/Tradução/Adaptação: Marco Faustino

Fontes:
http://sanfrancisco.cbslocal.com/2016/05/24/san-francisco-young-girl-miranda-casket-discover/
http://touch.latimes.com/#section/-1/article/p2p-87357464/
http://viagem.uol.com.br/noticias/2015/03/13/cidade-da-california-tem-quase-1000-mortos-para-cada-morador.htm
http://ww2.kqed.org/news/2015/12/16/why-are-so-many-dead-people-in-colma-and-so-few-in-san-francisco
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3612053/145-year-old-coffin-young-girl-San-Francisco-home.html
http://www.inquisitr.com/3142125/145-year-old-coffin-of-little-girl-with-rose-in-hand-found-under-san-francisco-home/
http://www.insideedition.com/headlines/12775-meet-the-woman-who-organizes-funerals-for-children-who-were-abandoned-after-they-died
http://www.ktvu.com/news/145216662-story
http://www.nytimes.com/2016/02/06/sports/football/the-town-of-colma-where-san-franciscos-dead-live.html
http://www.sfgate.com/bayarea/article/Little-girl-rose-still-in-hand-found-in-coffin-7943552.php#photo-7897259
http://www.sfhistoryencyclopedia.com/articles/c/cemeteries.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Colma,_California
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