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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Suposto fantasma estaria assombrando uma escola onde supostamente existia um cemitério na Argentina

Na semana passada cheguei a publicar uma história de uma suposta boneca feita com pele humana, e isso gerou uma boa repercussão tanto aqui no blog, quanto no vídeo feito posteriormente pelo Mateus no Youtube. Então nessa semana resolvi desmistificar mais uma notícia que começou a propagar rapidamente, mas dessa vez nos sites de jornais argentinos e alguns internacionais desde o começo da semana.

Essa notícia é sobre uma escola de Ensino Médio na cidade de Corrientes, capital da província que possui o mesmo nome, na Argentina, que algum tempo vem sendo assombrada por fantasmas. Sons estranhos de cadeiras e mesas sendo arrastadas são ouvidos durante a noite. E a história não para por aí, porque a escola teria seria a número 666, o símbolo por muitos considerado como da "besta". Além disso, a mesma teria sido construída sobre um antigo cemitério e um estranho incêndio teria acontecido recentemente. A história não saiu em qualquer tablóide ou simplesmente é fruto de algo conspiratório envolvendo o espaço sideral. A notícia chegou a ser replicada na versão argentina do Portal Terra.

É uma história baseada em "fatos reais", porém iremos descobrir ao longo desta postagem, que "nem todos os fatos são tão reais assim". Vamos saber mais sobre o assunto?


A Recente Divulgação Sobre Sobre A Escola de Ensino Médio "Dr. Fernando Piragine Niveyro" Na Mídia


Como disse anteriormente, toda essa história começou a repercutir desde o começo desta semana na Argentina, e talvez não demore muito tempo para chegar no Brasil, visto que até mesmo jornais do Panamá e México já estão comentando sobre o assunto. Abaixo vou escrever para vocês, exatamente como a notícia está sendo replicada.

Imagem do Google Maps mostrando a distância entre a cidade de Corrientes e Buenos Aires, capital da Argentina.
Vale ressaltar que a cidade de Corrientes fica relativamente próxima a cidade brasileira de Uruguaiana, no RS, a cerca de 370km.
Há vários anos, é de conhecimento público entre os moradores da cidade de Corrientes, na Argentina, que a escola nº 666, "Piragine Niveyro", é rodeada de aparições misteriosas e aterrorizantes. A instituição escolar funciona um prédio localizado no bairro "17 de Agosto", mais precisamente no cruzamento das ruas Lavalle e Santa María de Oro.

Quis o destino que a escola tivesse o número 666 (a marca da besta de acordo com a profecia bíblica), algo como um prenúncio de alguns eventos que ocorreriam algum tempo depois.

Imagem do Google Street View de 2014 onde mostra a fachada e a entrada do Escola Dr. Fernando Piragine Niveyro
O jornal "Crónica" conseguiu falar com pessoas que conhecem o bairro já algum tempo, e foram essas mesmas pessoas que disseram sobre as possíveis origens do terreno onde toda a estrutura foi construída há 12 anos. Aparentemente, o local foi utilizado por mais de cinco décadas como um cemitério particular de uma família rica de Corrientes. Tendo boas condições financeiras, a família dedicou seu tempo a criação de cavalos, que eram utilizados em um hipódromo local, que por sua vez não existe mais.

De acordo com que foi apurado pela redação do jornal, pessoas que trabalham no local já testemunharam por diversas vezes a aparição de vultos pertubadores, alguns deles translúcidos, andando pelos corredores da instituição de ensino.

A maioria dessas aparições são de mulheres, e raramente é visto uma figura pequena, aparentemente o que seria uma criança. Na delegacia de polícia local constantemente surgem denúncias de ruídos e movimentação dentro da escola durante a noite.

"A polícia vem até o local, porque escutamos as mesas das salas de aula sendo arrastadas, ouvimos o som das torneiras abrindo como se tivessem pessoas no lugar, mas quando entram no prédio não tem ninguém", disse um vizinho, que pediu para não ser identificado.

Única imagem divulgada por parte da imprensa argentina, que seriam de fantasmas fotografados na Escola Dr. Fernando
Piragine Niveyro. Se repararem bem, a foto é bem parecida com a original que está como capa desta postagem. Manipulação?
Para completar toda essa situação paranormal em torno da escola, em 17 de agosto desse ano um incêndio criminoso destruiu oito salas, a biblioteca e diretoria. Por mais que não se tenha nenhum relato a respeito de pessoas feridas, o fogo consumiu móveis, computadores, arquivos da escola e dos alunos, comprometendo corredores e paredes.

A escola estaria atualmente sendo reformada e sob vigilância policial 24h, porém os guardas se recusam a passar a noite dentro da escola, porque eles dizem que são pertubados por essas "entidades espectrais".

Tudo isso parece assustador, não é mesmo? Porém vamos começar a descobrir a verdade sobre isso.

Um Incêndio No Dia 17 de Agosto Em Uma Escola Localizada Em Um Bairro Chamado "17 de Agosto"?


Agora que você já sabe o que está sendo propagado pelos jornais argentinos, temos que entrar em uma outra questão, que é sobre a propagação da mesma notícia em diversos sites de tantas outras cidades e províncias da Argentina. Talvez você que acompanha o blog não saiba, mas a situação na Argentina em relação a mídia é bem complicada, principalmente em relação ao governo (não que aqui seja muito diferente). Existem poucos grupos de mídia que controlam boa parte dos jornais em diversas localidades do país.

Um dos aspectos mais interessantes é ver como alguma coisa replicada vai se propagando rapidamente, uma vez que a cada site que eu visitava havia sempre a mesma informação, mas para meu espanto cada redação dizia ter feito as mesmas perguntas e obtido as mesmas respostas. Isso com o mesmo texto, apenas uma cópia que foi repercutindo até chegar em países como Chile, Colômbia, Peru, México e Panamá. Isso seria com certeza estranho, mas não é tão incomum de acontecer.

Incomum mesmo é um incêndio de uma escola em um bairro chamado "17 de Agosto" acontecer justamente no dia 17 de agosto. Coincidências acontecem, mas sem dúvida isso era muito suspeito e resolvi ir atrás da notícia.

Imagem do Google Street View onde aparece uma placa na Avenida Independencia apontando para um bairro chamado "17 de Agosto"
Não demorou muito para saber que não houve nenhum incêndio na escola no dia 17 de agosto desse ano, porém isso não quer dizer que isso seja completamente mentira. Na verdade houve realmente um incêndio criminoso, mas no dia 20 de março desse ano. Já o bairro "17 de Agosto" realmente existe.

Por volta das 2 da manhã de uma sexta-feira, dia 20 de março desse ano, um vizinho ligou para os bombeiros avisando que a escola estava sendo consumida pela fogo.

"Os bombeiros chegaram a tempo, mas, infelizmente, tudo pegou fogo", disse a diretora Mónica Iturria Vallejos.

"Eu encontrei uma escola completamente destruída", disse uma professora que não quis se identificar em entrevista para o jornal "Corrientes de Tarde", no mesmo dia. Aliás, é justamente essa notícia que cita que metade da escola foi destruída sendo que a mesma teria sido criada há 12 anos. Veja bem, teria sido, porque mais para frente vamos comentar sobre isso também.

"Os bombeiros chegaram a tempo, mas, infelizmente, tudo pegou fogo", disse a diretora Mónica Iturria Vallejos.
Na época não se sabia ao certo o que tinha causado o incêndio, mas os diretores acreditavam que era um ato de vandalismo. A comunidade escolar estava em estado de choque com a situação e vários professores manifestavam muita indignação com o ataque sem qualquer motivo.

"Estamos em uma área muito complicada. Aqui os meninos estão no meio do flagelo das drogas e agora estamos sem escola", disse na época, a diretora Mónica Vallejos.

"Temos alunos de ambientes de extrema vulnerabilidade, muitos deles são repetentes, que não são aceitos em outras escolas, e que têm problemas com drogas e álcool. O DISEPA (Direção de Prevenção e Assistência de Serviços Educacionais) sempre vem para ajudar, e alguns estão irritados porque não permitimos que venham até a escola para não atrasar os demais. Das quatro primeiras séries que temos, três são de repetentes, com estudantes entre 15 e 16 anos. Talvez alguns deles agiu por raiva", continuou.

"Perdemos computadores, sendo que um deles nos tinham dado pouco tempo atrás. Perdemos impressoras, foram perdidos um monte de arquivos com informações, inclusive do histórico dos alunos que utilizamos para emitir os diplomas de gradução. Também perdemos material de limpeza, alimentos, entre outros, uma vez que não temos depósitos", prosseguiu Mónica Vallejos bastante emocionada.

Muitos arquivos, material de escritório e inclusive mesas e cadeiras foram consumidos pelo fogo
"É uma área muito complexa. Na esquina temos travestis que sempre entram na escola. Teve uma época que eles destruíram os banheiros, o mobiliário era furtado, e inclusive o ginásio, no qual tivemos que deixar de dar aulas de educação física, pois todos os dias encontrávamos caixas de papelão, lençóis e medicamentos para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveisbem como camisinhas", completou. Segundo Mónica os travestis usavam o ginásio como uma espécie de albergue provisório. Essa informação também foi confirmada com alguns vizinhos na época.

"Infelizmente não há segurança aqui. A polícia tenta ajudar, mas não consegue dar conta de tudo. São os nossos jovens, e o que eu vejo todos os dias é a ausência dos pais, da família. Não os culpo se a sociedade não consegue pará-los. Os professores são profissionais competentes, mas isso ultrapassa o limite da profissão, temos que nos preocupar mais com o social do que com o ensino propriamente dito", desabafou Mónica.

Em entrevista para uma rádio local, Roberto Monzón, diretor de Infraestrutura Escolar do Ministério da Educação, disse na época que estavam tomando todas as providências para não deixar cerca de 500 alunos sem aulas durante a reforma da escola que levaria algo em torno de 15 a 30 dias. Ele se comprometeu publicamente e para alívio da diretora Mónica Vallejos, que tudo seria resolvido para que o ensino pudesse ser reestabelecido de forma digna na área.

A diretora Mónica Vallejos chegou até mesmo a pedir a população local que ajudassem no que pudessem na doação de material de escritório, alimentos, móveis, computadores ou o que mais pudessem colaborar. Por outro lado Roberto Monzón também disse que providências seriam tomadas para tentar evitar que casos assim se repetissem. Na época ele citava que uma escola número 666 também teria sido afetada. 

Em 13 de abril, em uma solenidade realizada na escola Dr. Fernando Piragine Niveyro, o governador da província de Corrientes, Ricardo Colombi, acompanhado do ministro da Educação, Orlando Macció, da Segurança Pública, Pedro Braillard Poccard, entre outras autoridades, reafirmaram o compromisso de restruturar a escola. Aproveitaram a ocasião para entregar mobiliário escolar, material esportivo e também de escritório para a escola Piragine Niveyro e para a Escola de Ensino Fundamental nº 666 "Pedro Benjamín Serrano", que também funciona no mesmo local.

Solenidade realizada na escola Dr. Fernando Piragine Niveyro, contou com a presença da diretora Mónica Vallejos (à esquerda),
do ministro da Educação Orlando Macció (centro), e do governador da província de Corrientes, Ricardo Colombi (à direita)
Em abril deste ano a parte das salas de aula da escola Dr. Fernando Piragine Niveyro já tinham sido reformadas
Na ocasião também foi foram inauguradas 8 salas de aula recém reformadas, porém o refeitório, biblioteca entre outras dependências seriam reformadas ao longo do meses seguintes.

Agora você deve se perguntar, como assim existe uma outra escola? A Escola Dr. Fernando Piragine Niveyro, não é a número 666? Está aí mais uma coisa que será preciso explicar.

Duas Escolas Funcionando No Mesmo Local? Uma Confusão De Números e Nomes


Antes de começarmos a comentar sobre isso pelo que parece não há registro de nenhum outro incêndio ou destruição relacionado a Escola de Ensino Médio "Dr. Fernando Piragine Niveyro", e nem mesmo a Escola de Ensino Fundamental nº 666 "Pedro Benjamín Serrano". O muro em comum que pertence as duas escolas foi reforçado, uma nova iluminação foi instalada nos arredores e um novo sistema de segurança foi implantado para dar mais segurança ao local, principalmente no período da noite.

Imagem do Google Street View apontando para a Escola de Ensino Fundamental nº 666 "Pedro BenjamínSerrano", que fica ao lado da Escola de Ensino Médio chamada Dr. Fernando Piragine Niveyro
Imagem do Google Street View mostrando a rua Lavalle, local onde seriam os fundos da Escola Dr. Fernando Piragine Niveyro
Nesse ponto é interessante observar que a escola Piragine Niveyro não é nº 666, mas sim a escola Pedro Benjamín Serrano, que funcionam uma ao lado da outra, meio que dividindo as dependências do local ontem se encontram. Muito provavelmente isso acontece como uma forma de divisão de custos. Portanto, a informação que uma escola nº 666 teria pegado fogo, não é bem assim. O incêndio começou e foi direcionado na escola Piragine Niveyro, porém as chamas se alastraram afetando também a tal escola nº 666 chamada "Pedro Benjamín Serrano", entenderam? 

O número não está relacionado ao endereço, visto que ambas oficialmente estariam localizadas na Rua Santa Maria de Oro nº 1600, praticamente esquina com a rua Lavalle, a poucos metros da Avenida Independencia, no bairro 17 de Agosto, por mais que o Google Maps aponte outros nomes. Nem mesmo está relacionado a alguma simbologia no local, mas sim por uma questão de controle administrativo do Ministério da Educação da Argentina. Aliás, a confusão é tamanha, que a página oficial da cidade de Corrientes citou a Escola Piragine Niveyro como sendo a número 666, mas isso não está correto.

Ambas as escolas possuem diretoras diferentes e tipos de alunos diferentes. A diretora da Escola Pedro Benjamín Serrano chama-se Verónica Aguirre, e a diretora da Escola Piragine Niveyro, como já citamos anteriormente, chama-se Mónica Vallejos. Toda essa confusão de números e nomes foi causada pela própria imprensa argentina.

Pensa que acabou? Não, ainda tem mais a ser desmistificado sobre essa história. Até agora sabemos que a escola incendiada não foi bem a nº 666, e que o incêndio não ocorreu em agosto, mas sim em março desse ano, certo? Vamos continuar.

A Verdade Por Trás Do Sensacionalismo Criado Por Parte da Imprensa Argentina


A publicação da notícia sobre fantasmas ou espíritos rondando a escola nº 666 causou certo espanto na comunidade escolar de Corrientes, uma vez que eles afirmam que nada sobrenatural aconteceu até hoje no local. Rapidamente espalhou-se a informação sobre pessoas que conheciam e viviam no bairro há algum tempo, que comentavam sobre as origens do terreno onde o prédio havia sido construído a cerca de 12 anos atrás.

Entretanto, a diretora Verónica Aguirre, da Escola de Ensino Fundamental nº 666 "Pedro Benjamín Serrano",  em entrevista para o jornal "Norte de Corrientes" afirmou que a escola existe desde 1968. Nessa ocasião professores e diretores foram os responsáveis pela compra do prédio.

"Às vezes eu venho de madrugada, quando o alarme da empresa de segurança, que contratamos para monitorar a escola, dispara. Nas ocasiões em que o alarme é acionado acreditamos ser devido a teias de aranha ou insetos, porque ele é muito sensível. Eu nunca vi nada", disse Verónica Aguirre.

A diretora ainda explicou que a escola começou a funcionar em 1968, tinha o número 266, e pertencia ao governo em âmbito nacional. Embora ela tenha negado qualquer presença de espíritos no local, ela confirmou o que já havia sendo dito anteriormente, que por diversas vezes vândalos entraram na escola para roubar equipamentos ou até mesmo para destruir algumas dependências.

Verónica disse que muitos professores comentaram sobre essa notícia e dessa forma ela gostaria de colocar um ponto final em toda essa discussão que não tinha o menor cabimento.

"Há comentários de que esta área era anteriormente um cemitério, e logo em seguida a escola foi construída. Talvez seja daí que tiraram toda essa história sobre fantasmas. Não sei se alguém está sugestionado, mas é muito comum que se fale sobre esse tipo de coisa nas escolas. Os funcionários que trabalham na escola nunca ouviram nada ou pelo menos nunca comentaram sobre isso", completou Verónica.

Conclusão


Quando eu comecei a ler e entender um pouco mais sobre esse assunto, logo percebi que isso é quase um roteiro clichê de filme de terror. Temos todos os elementos para isso: pessoas consumindo drogas, bebidas e um certo grau de prostituição envolvido. Talvez seja um filme dramático no melhor estilo norte-americano onde um diretor luta para ter pulsos firmes, e seguir em frente com o ensinamento em uma escola cercada pelo caos. Entretanto, é muito mais do que isso.

Essa é uma história de uma escola dentre tantas outras que existem na Argentina, no Brasil, no Paraguai, no México entre tantos outros países. É a representação perfeita de uma realidade, que pode estar em nossa esquina e nem mesmo nos damos conta disso. Criamos nossos fantasmas para não enxergar a realidade da prostituição, que não é simplesmente um mero serviço, mas um desserviço ao destruir uma sagrada instituição que deveria ser a escola e muito mais do que uma mera estátua religiosa de proteção em sua entrada.

Entrada essa que é violada, barbarizada, destruída, furtada livremente em noites insólitas, cuja vizinhança temente ao seu criador ignora seus próprios descendentes, os deixando para serem criados pelas únicas pessoas que realmente ali se importam. A escola é sim assombrada. Assombrada pela prostituição. Assombrada pelas drogas. Assombrada pelo consumo excesssivo de álcool. Assombrada por estudantes que repetem o mesmo erro, que não conseguem ser corrigidos somente por um giz e um apagador.

Como se não bastasse ela vira palco de chacota pelo próprio país que a acolhe. Castiga seus jovens a serem fadados ao mesmo destino que os lençóis acinzentados, que outrora foram brancos, mas hoje são manchados pelo descaso. Essa é uma história real. Esses são nossos fantasmas, criaturas da noite e do dia brigando para existirem em um mundo onde poucos ainda acreditam neles.

Criação/Tradução/Adaptação: Marco Faustino



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Fontes:
http://ciudaddecorrientes.gov.ar/content/el-intendente-fabi-n-r-os-verific-la-culminaci-n-las-obras-que-el-municipio-realiz-alrededor-de-la
http://noticias.terra.com.ar/argentina/terror-en-una-escuela-por-la-presencia-de-fantasmas,71ae7c9ebb8f88be30f40ff09bf7e786hof1k4dh.html
http://www.corrientesdetarde.com/2015/03/incendio-intencional-en-la-escuela-dr-fernando-piragine-niveyro/
http://www.corrienteshoy.com/vernota.asp?id_noticia=179218
http://www.ddcorrientes.com.ar/index.php/8-destacados/1546-perdimos-todo-esto-es-algo-que-no-se-puede-explicar
http://www.diariodecuyo.com.ar/home/new_noticia.php?noticia_id=685497
http://www.diariolarepublica.com.ar/notix/noticia.php?i=197276#.VS6itVSjlLQ
http://www.ellitoral.com.ar/es/articulo/353699/Alumnos-del-Piragine-Niveyro-no-tendran-clases-esta-semana-y-estiman-que-seran-trasladados
http://www.nortecorrientes.com/article/81466/desestiman-la-denuncia-de-fantasmas-en-la-escuela-n-666-“pedro-b-serrano”

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Por que algumas pessoas se sentem desconfortáveis na presença de bonecas?


Imagine que você está visitando um casarão antigo, desses com piso de madeira que fica rangendo a cada passo, e, de repente, entra em um cômodo pouco iluminado e repleto de bonecas antigas. Você começa a olhar ao seu redor e vê exemplares com os olhos semicerrados, assim como outros com olhos de vidro bem arregalados, olhando diretamente para você. Tem até algumas marionetes penduradas em um dos cantos.
No cômodo também existem bonecas de porcelana, algumas de cera e até feitas de madeira, e suas expressões variam de estranhamente felizes a melancólicas. Além disso, diversas não têm cabelo algum em suas cabeças, enquanto outras contam com fios que fazem cachinhos — algumas estão organizadas em grupos que lembram aqueles orfanatos da Era Vitoriana dos filmes de terror. Você acha que se sentiria desconfortável em um lugar desses?
Mesmo que você não sofra de pediofobia — ou medo patológico de bonecas —, é bastante comum sentir certa aflição quando estamos na presença delas, e a razão disso é o fato de serem réplicas humanas inanimadas e confundirem o nosso cérebro, mexendo com um dos nossos instintos mais básicos: a nossa capacidade de reconhecer situações de risco.

Modelos humanos

De acordo com Linda Rodriguez McRobbie do portal Smithsonian.com, as bonecas fazem parte das nossas vidas há milhares de anos e, ao longo da História, esses brinquedos atravessaram continentes e classes sociais nas mãos das crianças de todo o mundo. Além disso, apesar de já terem sido produzidas com os mais diversos materiais — como pedras, argila, porcelana, vinil e tecido —, basicamente, as bonecas representam pessoas em miniatura.
Segundo Linda, essa característica (de serem objetos inanimados parecidos com pessoas) fez com que as bonecas servissem para que a sociedade pudesse projetar seus anseios nelas. Tanto que, curiosamente, quando observamos as bonecas de diferentes eras, é possível notar que elas refletem os valores culturais de cada época.
Além disso, também fica claro que as bonecas tiveram — e ainda têm — uma importante função instrutiva, muitas vezes reforçando as normas e o comportamento social esperado de meninos e meninas.

Reflexo social

No final do século 19, por exemplo, muitos pais deixaram de ver seus filhos como adultos incompletos, associando a infância como um período de inocência que deveria ser preservado. Portanto, nessa época as bonecas passaram a ser produzidas de forma que tivessem feições mais angelicais.
Além disso, ao longo dos séculos 18 e 19, o costume de vestir e trocar as bonecas servia para que as meninas se interessassem e aprendessem a tricotar e a costurar — e as garotas também aproveitavam para praticar interações sociais, como o tradicional chá da tarde e até funerais, através de suas brincadeiras.
Já no início do século 20, quando mais e mais mulheres começaram a sair de casa para entrar no mercado de trabalho, as bonecas em forma de bebê se tornaram mais populares, introduzindo as meninas à ideia de vida doméstica e maternal.
A Barbie, por outro lado, surgiu na segunda metade do século 20, e as diferentes versões da boneca ofereciam às meninas uma variedade de alternativas pelas quais elas podiam aspirar — enquanto isso, o surgimento das figuras de ação apresentou aos meninos a oportunidade de poder brincar com bonecos de maneira socialmente aceitável.

E o desconforto?

Segundo Linda, a sobrevivência humana depende da nossa habilidade de conviver em grupo e identificar e evitar riscos em potencial. Do ponto de vista evolutivo, indivíduos capazes de identificar situações perigosas se saíam melhor do que os demais. Por outro lado, os que não tinham essa habilidade, além de ignorarem possíveis ameaças, provavelmente eram mais suscetíveis a tirar conclusões precipitadas e a serem socialmente isolados.
Normalmente, o que a maioria das pessoas faz quando se depara com algo realmente perigoso? Grita e sai correndo, não é mesmo? Ou, ainda, quando vemos uma coisa nojenta, nós sabemos como lidar com a situação. Entretanto, na falta de evidências reais de que um determinado risco existe, as nossas emoções se tornam conflitantes, e é então que começamos a sentir aquele desconforto estranho.

Comportamento esquisito

Alguns pesquisadores acreditam que, até determinado nível, a linguagem corporal e a imitação de alguns gestos são fundamentais para ajudar nas interações humanas. Assim, comportamentos incomuns, como quando alguém começa a invadir o nosso espaço pessoal ou gesticula demais — ou de menos —, também nos causam desconforto.
Atitudes como essas fogem um pouco das convenções sociais com as quais estamos acostumados e nos deixam desconfiados com respeito às intenções dos “esquisitões”. Tudo isso nos torna hipervigilantes e nos leva a focar e a processar qualquer informação relevante que nos ajude a decidir se há algo a temer ou não.
Sem falar que os nossos cérebros estão projetados para identificar nos rostos das pessoas informações como intenções, emoções e possíveis riscos. E nós estamos tão preparados para isso que somos capazes de ver feições em todas as partes. Veja alguns exemplos nesta matérianesta aqui e nesta outratambém!
As bonecas se encaixam nessa categoria, pois, apesar de elas parecerem humanas, nós sabemos que elas não são. Por outro lado, como parte do nosso cérebro desconfia que elas possam ser humanas, ele espera que elas gesticulem a qualquer momento. E, por mais que tenhamos consciência de que as bonecas não oferecem qualquer risco às nossas vidas, ver um rosto que parece humano, mas não é, mexe com os nossos instintos mais básicos.

Vale da estranheza

Basicamente, o “vale da estranheza” se refere a uma hipótese proposta nos anos 70 pelo especialista em robótica japonês Masahiro Mori. Segundo ele, os seres humanos respondem de forma favorável às replicas humanoides até que elas começam a se tornar parecidas demais com uma pessoa real.
As pequenas diferenças entre réplicas e indivíduos de carne e osso podem estar na inabilidade de fazer contato visual corretamente, caminhar de maneira incomum ou apresentar determinados padrões de fala. E essas pequenas discrepâncias são amplificadas até alcançarem o ponto de causarem desconforto, medo, irritação e inquietação.
No caso das bonecas, elas só começaram a se tornar assustadoras a partir dos séculos 18 e 19, depois que elas passaram a ficar cada vez mais parecidas com pessoas reais. Isso foi acontecendo graças ao desenvolvimento de vários mecanismos que permitiam que as bonecas parecessem executar algumas ações realizadas pelos humanos, como fechar os olhos quando colocadas na posição horizontal.
Assim, não é nenhuma surpresa que as bonecas mais assustadoras sejam aquelas que têm a aparência mais humana. E o fato de que essas réplicas não “envelheçam” muito bem também não ajuda muito.  Observe a imagem a seguir, na qual os olhos se tornam foscos ou param de funcionar e o rosto começa a descascar... Vai dizer que elas não se parecem com bebês sinistros?

***

Além das razões que apresentamos acima, o fato de existirem por aí bonecos que supostamente seriam possuídos por demônios ou espíritos malignos — como é o caso de Annabelle e do boneco Robert — só ajuda a aumentar o nosso desconforto na presença dessas miniaturas humanas.
E os filmes de terror souberam tirar proveito da sensação de medo que as bonecas provocam nas pessoas — quem não se lembra do palhaço malévolo de Poltergeist ou do Chucky? —, já que, pensando pelo lado sinistro da coisa, além de serem humanoides desprovidos de emoções, as bonecas são “carcaças” perfeitas para que espectros diabólicos tomem como morada! 
FONTE(S) 
IMAGENS 

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