Investigação Paranormal Brasil: Lorrayne Warren
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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A Casa das Almas Perdidas

 A casa de Jack e Janet Smurl foi o palco de um dos mais horríveis e mais famosos casos de dita possessão demoníaca na América do Norte. O caso ainda segue sendo debatido quanto à veracidade dos eventos. Esta é a história da chamada "Casa das almas perdidas".

A família Smurl afirma que, entre 1974 e 1989, sua casa esteve assombrada por um demônio que causava ruídos e maus cheiros, abusava física e sexualmente deles, movia objetos. Depois que vários exorcismos e até o envolvimento dos famosos Ed e Lorraine Warren, decidem contar para a imprensa, o que fez só piorar a situação. Vamos conhecer esta história...


COMO TUDO COMEÇOU


Em 1972, o furacão Agnes destruiu a casa família Smurl na cidade de Wilkes-Barres, no estado americano da Pensilvânia, forçando o casal Jack e Janet, suas duas primeiras filhas e os pais de Jack, a se mudarem para um lugar mais quente e seco. Encontraram uma casa de seu agrado em West Pittston, no mesmo estado e se mudaram para lá em 1º de outubro de 1973. A casa se localizava na Chase Street, nº 328-330 e precisava de alguma reforma. Os pais de Jack moravam numa casa ao lado.

Foi durante essas reformas que coisas estranhas começaram a acontecer.

- Um dia, Jack se encontrava terminando de consertar a pia da cozinha, quando misteriosamente desaparece o martelo que ele estava utilizando.

- Em outra ocasião, ele estando praticamente enfiado dentro do armário apertando junções de canos, e eis que uma força descomunal de origem desconhecida o empurra para fora, fazendo com que ele caísse de costas no meio da cozinha.

- Janet, enquanto tratava de pintar as paredes com tinta branca, notou que havia uma grande mancha preta em uma parte da parede, que ela logo se apressou em cobrir passando a tinta com o rolo. Ela se afastou por um momento para trocar algumas palavras com seu marido, e quando voltou, viu como a mancha havia voltado a aparecer sobre a nova camada de tinta.

Apesar dessas pequenas contrariedades, no livro escrito detalhando o caso, chamado "The Haunted", Janet diz que os 18 meses iniciais morando na casa foram especialmente prósperos, apesar desses pequenos incidentes que aconteceram. A família estava integrada plenamente na comunidade. Regularmente colaboravam com a igreja local que frequentavam, já que os Smurl eram católicos fervorosos. Foi naquela época que Janet teve às gêmeas Shannon e Carin.

                                                   Jack e Janet em frente da casa.


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OS FENÔMENOS SE INTENSIFICAM 

As coisas começaram a incomodar em 1974 quando uma de suas filhas reclama com os pais que via figuras flutuando em seu quarto. Mas foi quase 10 anos depois, em março de 1985, que os fenômenos começaram a ocorrer cada vez mais ativamente.


Um aquecedor recém instalado teve que ser trocado em seis meses. Também tiveram que trocar o sistema elétrico três vezes, e mesmo assim, as faturas que chegavam eram astronômicas.

Mary, a mãe de Jack, sofreu um ataque cardíaco e daí em diante, mal podia sair de casa. Janet se queixava dessas circunstâncias dizendo que "os contratempos que sofrem de vez em quando as pessoas normais, para nós eram constantes".

Frequentemente ouviam passos nas escadas, grunhidos como os de um porco, e do interior das paredes, pareciam surgir batidas violentas. A porta do banheiro apareceu totalmente arranhada por dentro. As gavetas dos móveis se abriam e se fechavam sozinhas, e às vezes, de repente, baixava a temperatura dentro de casa.

Nem o cão da família, Simon, um pastor alemão, se livrou dos ataques. Uma vez, antes de sair para fazer compras, Janet colocou o cachorro no quintal da casa preso por uma corrente. Janet trancou todas as portas e janelas da casa de modo que ele não tinha como entrar. Quando Janet voltou, encontrou o cachorro na sala.

Um caso curioso ocorreu... Certa vez quando ela se encontrava no porão, pôde escutar perfeitamente uma voz que reconheceu como sendo da mãe de Jack. A voz chamava por seu nome, enquanto as luzes não paravam de piscar. Ao subir as escadas para responder ao chamado, comprovou que não havia ninguém na casa.

Intrigada pela possibilidade da sogra estar realmente precisando de ajuda, bateu na porta dos seus sogros. A mãe de Jack abriu a porta extremamente zangada, pois segundo ela, havia escutado Janet proferir todo tipo de palavrões.

Por várias noites, um estranho nevoeiro branco entrou pela janela do quarto do casal, coincidindo com que Janet sentisse mãos, que não eram as de seu marido, a acariciando. Janet se sentia cada vez mais inquieta dentro do lugar onde esperava ter sua intimidade. Jack tentou tranquilizá-la dizendo que ela estava muito atarefada e que talvez, ela não deveria realizar tantas tarefas dentro e fora de casa.

Cômodo da casa onde Janet presenciou a
terrível imagem.

Enquanto isso, seguiam desaparecendo objetos e reaparecendo em outros lugares da casa. Estando Janet com suas filhas no térreo, pôde escutar com clareza o som da ducha no andar de cima. No entanto, a meninas não ouviram nada, o que fez com que Janet se perguntasse se realmente não estaria ficando louca. Mas ao subir e comprovar o que estava acontecendo, pôde ouvir estranhos ruídos de procedência desconhecida e verificou que todos as torneiras do banheiro estavam fechadas.

E outra vez Janet presencia um fenômeno estranho. Desta vez, quando se preparava para passar roupas, uma névoa se materializa em uma figura negra diante dos seus olhos e se move até desaparecer em outra habitação. Naquela ocasião, sua mãe também foi testemunha de um aparecimento similar em sua própria casa.

É nesse ponto quando Janet fala com seu marido e expressa o seu desejo de se mudar daquela casa, mas Jack se opõe rotundamente, dizendo que não podem se permitir tal luxo por falta de dinheiro.


JANET COMEÇA A INVESTIGAR

Convencida de que o que estava vivendo em sua casa precisava ter uma origem, Janet começou a investigar por conta própria. Visitando várias bibliotecas e arquivos históricos da localidade, ela conseguiu averiguar que no quarteirão onde se encontrava a sua casa, antigamente havia uma mina e por isso, várias casas haviam afundado no passado.

Ao retirarem os restos de uma dessas casas desmoronadas, a casa dos Brenner, e escavar fundo no local, encontraram ossos enrolados em pano decomposto que mais tarde, uma investigação forense determinou que eram ossos de porco que deveriam estar enterrados no mínimo há 800 anos.

Algumas fontes dizem que esses ossos estariam dispostos em forma de um hexagrama, símbolo que segundo Janet, estaria associado ao demônio. 

Por fim, uma noite, Jack Smurl escuta os mesmos ruídos estranhos que Janet afirmava ouvir e presencia como uma mão invisível a toca abusando sexualmente dela na frente dele. A partir disso ele passou a levar realmente a sério o que Janet e sua mãe contavam há tanto tempo.

REVERENDO ABENÇA A CASA

O casal Smurl convidou Rev. Alphonsus Trabold da igreja onde iam assiduamente, com a esperança de que ele pudesse ajudá-los em sua estranha situação. No começo, o padre se mostrou cético, recomendando que deveriam participar de uma sessão para orientação de casais. O padre procedeu a abençoar os cômodos da casa; durante o ato, ele é atingido por uma forte corrente de ar dentro da casa e termina a pequena cerimônia completamente esgotado. Os Smurl respiram tranquilos, mas não por muito tempo.

O serviços do Rev. Alphonsus Trabold só teriam conseguido "enfurecer o diabo", que começou a perseguir Smurl mais ainda durante os feriados e no trabalho.

No mês de abril de 1985, enquanto uma das gêmeas fazia seus deveres de casa, um lustre que pendia sobre a mesa explode repentinamente e cai a pouquíssima distância dela. Uma das gêmeas, Carin teria sido violentada por um espírito, Janet e Mary teria sido atacadas e cobertas por arranhões e mordidas.

Os Smurl se apressam a pedir ajuda de novo ao padre, mas ele recusa dessa vez. Segundo o Rev. Alphonsus Trabold, ele não tinha permissões suficientes por parte da diocese para tratar desses assuntos.


ED E LORRAINE WARREN INESTIGAM O CASO

Ed e Lorraine Warren.
Janet seguia adiante com suas averiguações. Por sorte, o casal Warren, conhecidos pesquisadores do paranormal e demonólogos naquela época, foram à universidade local dar uma conferência. Janet aproveita e se aproxima deles para pedir ajuda. Os Warren não duvidam de seu depoimento e decidem visitar a casa.

Antes da visita dos Warren, Jack teria tido uma experiência surpreendente. Enquanto ele estava vendo TV na sala, Janet desceu as escadas aparentemente possuída por algo, e fazendo uso de uma força que a ela não tinha, fez sexo violentamente com ele ali mesmo.

Quando os Warren chegaram à casa, Ed entrevista os Smurl enquanto Lorraine procede a inspecionar as habitações. Para sua surpresa, um móvel de um quarto das meninas se move sozinho e o armário desse mesmo quarto desprende um cheiro desagradável. Também observa o aparecimento de uma jovem vestida com roupas de outra época.

Lorraine explica à família então, que ela sente a presença de quatro espíritos nessa casa: o de uma idosa ("Abigail"), que segundo ela era inofensivo; o de uma garotao espírito de alguém que morreu ali anteriormente e um demônio, que seria o que atacou Jack.

Segundo Lorraine, o demônio estaria utilizando os outros três para destruir seu casamento, mas não consegue entender o porquê. Também comenta que as reformas feitas na casa durante os primeiros dias ou a energia das filhas adolescentes poderiam ter despertado eles.

Os investigadores tentam afugentar os espíritos, mas ao provocá-los, alguns móveis, gavetas e espelhos rangem e mostram pequenos movimentos. Ed Warren aproveita esse momento para aspergir água benta e recitar ladainhas. Finalmente, os Warren advertem de que para casos como esse, não existe uma cura.


NOVO EXORCISMO ACONTECE

Lamentavelmente, o fenômeno ficou ainda mais violento. A noite que seguiu o ritual dos Warren, a força demoníaca atacou fisicamente uma das crianças pequenas. Aquilo foi demais para os Smurl que prepararam o imprescindível e saíram para acampar por alguns dias.

Durante esses dias que a família esteve ausente, os vizinhos observaram estupefactos como da casa vazia soavam gritos aterradores enquanto as luzes se apagavam e se acendiam. Inclusive chegaram a chamar à polícia para que investigasse o imóvel, pensando que ladrões haviam invadido a casa, mas não encontraram nada anômalo.

Enquanto isso, nem mesmo acampando, os Smurl puderam descansar tranquilos. Diante dos oito membros da família, a figura negra voltou a aparecer, deixando a todos em pânico.

De volta pra casa, recebem um telefonema dos Warren: Eles haviam contactado Rev. Robert McKenna, da Capela de Nossa Senhora do Rosário, em Monroe, Connecticut, cidade natal dos Warrens, que aceitou ir até o local. Considerado um padre “desonesto” por ter rejeitado o Vaticano II, ele tentou dois exorcismos em 1986. Era a terceira tentativa de exorcismo feita na casa..

Ao finalizar, havia um agradável cheiro de rosas no ambiente. Jack Smurl pergunta ao devoto antes de que fosse embora, por que razão eles haviam sido escolhidos para passar por tal provação. O exorcista responde: "Quer matar vocês. O Bem e o Mal lutam através de vocês. Quer destruir o amor e a fé que vocês professam porque são os que podem destruir ele. Não percam a fé".

Passaram meses sem que a família sofresse qualquer incidente. Inclusive diziam que às vezes sentiam o cheiro de rosas. Voltaram a dormir tranquilos de noite, o que para eles era um grande alívio.

Até que em um dia voltou. E dessa vez empurrou a Janet pelas escadas do porão. Sua mãe voltou a ver a horrível figura negra. E inclusive Janet conta que voltou a ser atacada enquanto dormia, sendo levantada a uma altura de quase 2 metros de altura e arrastada para fora da cama.


A FAMÍLIA DIVULGA O CASO PARA A IMPRENSA

Desesperados, decidem contar sua história à imprensa com a esperança de que a difusão do caso pudesse atrair alguém que realmente pudesse ajudar. Eles apareceram em um programa de televisão, moderado por Richard Bey.

Só que não saiu como esperavam. Uma horda de jornalistas assediava eles continuamente na porta de sua casa, e muitos de seus vizinhos tomaram eles como loucos.

Eles entraram em contato com uma médium, Maria Alice Rinkman quem examinou a casa e  disse que "dos quatro espíritos, um deles era o de uma idosa chamada Abigail e o de um homem chamado Patrick, que havia assassinado sua esposa e seu amante, e depois teria sido enforcado por uma multidão". 

O Livro "The Haunted" escrito com a
participação de Jack e Janet Smurl e os
Warren.
 A Liga do Sagrado Coração também se ofereceu para ajudar e foi à casa dos Smurl portando velas e rezando por eles.

Em 1988, a família Smurl abandona a casa e se mudam para Wilkes-Barre, segundo eles não pelos demônios, mas sim, pelo incômodo que a opinião pública causava. Janet sabia, e em pouco tempo ficou confirmado, que continuavam sendo acompanhados pelas forças invisíveis.

Em maio de 1989, a igreja autorizou um novo exorcismo na casa, e parece que foi definitivamente o último, pois já não voltaram a sofrer o assédio dos demônios que tanto anos os acompanhou.

Jack deixou refletido no livro "The Haunted", escrito por Robert Curran e publicado em 1988, sua terrível experiência, e no ano 1991 foi lançado um filme com título homônimo que também conta a história dessa família perseguida pelos demônios. No Brasil, o filme foi lançado com o título: A Casa das Almas Perdidas, que você pode assistir completinho no Youtube e dublado em português :)

Jack Smurl morreu aos 75 anos, no dia 22 de junho de 2017, depois de lutar durante anos com a diabetes. Janet ainda está viva, mas não encontrei informações sobre ela. Uma das filhas do casal, Carin Smurl, é bem ativa e tem um podcast.
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Foi Tudo Verdade?

O caso dos Smurl tampouco escapa das críticas dos céticos. Membros do Committee for the Scientific Investigation of Claims of the Paranormal (CSICOP) que quiseram examinar as provas, se encontraram com a negativa dos Warren, que afirmaram que as gravações de vídeo e som que haviam obtido só seriam vistas pela igreja, e outras que haviam emprestado à imprensa, mas não lembravam exatamente para qual canal de TV.

Outros diziam que as filhas adolescentes dos Smurl podiam ter criado os ruídos nas paredes para chamar a atenção como uma brincadeira. Inclusive seus depoimentos foram tidos como suspeitos, já que nas entrevistas às vezes não relatavam os acontecimentos da mesma forma.

Também especularam da saúde mental dos progenitores, já que Jack Smurl havia sido operado do cérebro três anos antes. Um psicólogo inclusive se pronunciou dizendo que a família podia estar sofrendo uma "histeria partilhada similar à que havia acontecido durante o caso das bruxas de Salem", e que esse estresse contínuo podia ser tido manifestado em forma de alucinações ou ideias delirantes.

Sobre os cheiros, pôde ser comprovado que os vizinhos há anos reclamavam do mau sistema de esgoto próximo da casa dos Smurl, de onde emanavam maus cheiros com frequência. Por último, foi levantada a hipótese econômica, pelos benefícios obtidos tanto pelo filme como pelo livro.

Seja como for, no ano 2000, o inquilino que habitava a casa originária dos Smurl apareceu morto em estranhas circunstâncias. Nos meios de comunicação, figurou que ele havia morrido de uma overdose.

terça-feira, 23 de abril de 2019

INVOCAÇÃO DO MAL 3: PRIMEIRO CARTAZ OFICIAL!


O diretor Michael Chaves divulgou ontem em seu site o primeiro cartaz oficial de 'Invocação do Mal 3' trazendo o vilarejo onde se passará o filme. 

Estreia: 11 de Setembro de 2020


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Olha o que a DarkSide mandou pra gente!!!!!

Pessoal, olha o que acabou de chegar da DarkSide Books 😱😱😱😱 Tava doido para ler. Em breve resenhas aqui no blog. 🙌🙌

Obrigado Dark Side, por esses mimos 


📚Curiosidades: o livro 1977- Enfield conta conta a história retratada no filme Invocação do mal 2. Já o Ed e Lorraine Lugar sombrio, há boatos que seja a história que será retratada no Invocação do mal 3, com previsão de lançamento para 2020. 

Nenhum texto alternativo automático disponível.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A história por trás de "A Freira" é arrepiante e fará você pensar MUITO antes de assistir

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Desde muito antes de sua estreia, "A Freira" virou assunto por ser um dos filmes de terror mais aguardados de 2018 - e há quem diga que ele é um dos melhores do ano. Valak, o demônio aterrorizante personificado em uma freira, apareceu em "Invocação do Mal 2" e já deu uma prévia do quão terrível poderia ser. Só que o mais assustador sobre ele foi guardado para seu próprio longa.
Eu já assisti e posso garantir que esse filme é um dos mais aterrorizantes que em tive a sorte de ver. 
O que nem todo mundo sabe é que, além de assustar os personagens do filme, Valak também fez isso na vida real e existe uma história verídica que inspirou os fatos contados em "A Freira".

História real por trás de "A Freira" é aterrorizante Demônio mitológico


Ed e Lorraine Warren, junto com suas investigações paranormais, ficaram famosos graças aos filmes da franquia "Invocação do Mal". A realidade, a ficção e a fantasia estão conectadas neles para apresentar diferentes partes da história.
Mas, mais do que os outros, "A Freira" tem um enredo que estremece. É que as histórias de possessões demoníacas em que o filme é baseado também ficaram populares como lendas.
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Valak, que assume a forma de uma freira nos filmes da Warner Bros, geralmente é descrito em livros de feitiços demoníacos como uma criança com asas de anjo montada em um dragão de duas cabeças. Já o grimório (coleção medieval de feitiços) "A Chave Menor de Salomão" descreve o mesmo demônio como o Grande Presidente do Inferno, que comanda uma legião de súditos demoníacos.
"Seu trabalho é dar respostas verdadeiras a tesouros escondidos e dizer onde as cobras podem ser vistas. O que trará o exorcizador sem usar qualquer força", descreve o livro de magia negra. Mas além da origem mitológica, há outra história por trás do filme que explica o motivo da personificação de Valak em uma freira.

Por que uma freira?

Lorraine Warren teve uma experiência bastante traumática que, sem dúvidas, influenciou a produção do filme a colocar Valak como uma freira. Ela, inclusive, revelou que uma entidade espectral a perseguiu durante muito tempo em sua casa.
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"Por ser uma visão demoníaca que a tormentou, ela queria algo que atacasse a sua fé. Algo que colocasse em perigo a segurança do marido. E foi assim que a ideia da imagem de um ícone sagrado foi consolidada na minha cabeça", revelou o diretor James Wan em entrevista ao i09.

Cenário do filme também é real

A história de "A Freira" se passa na Abadia de Santa Carta, na Romênia, onde é realizada a investigação de um misterioso suicídio cometido por uma jovem freira na década de 1950. O filme não foi apenas filmado na Romênia por sua arquitetura gótica e até fantasmagórica, mas também porque existe o Monastério da Carta, um antigo edifício beneditino fundado em 1200 no sul da Transilvânia.
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Esse país, aliás, não só tem os edifícios perfeitos para gravar um filme de terror, mas também é conhecido por centenas de histórias de possessões demoníacas. E uma em específico é bem parecida com a história de "A Freira".
Trata-se do Exorcismo de Tanacu, um caso de possessão registrado em 2005. A história ficou mundialmente conhecida por ter resultado na morte da freira Maricica Irina Cornici, vítima dos diferentes rituais aplicados pela Igreja, enquanto os médicos a diagnosticaram com esquizofrenia.
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Embora "A Freira" não seja baseado em um registro histórico verdadeiro, o filme tem muitos elementos inspirados por eventos que realmente aconteceram. E não há dúvidas de que eles foram levados para o cinema de uma forma muito original.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

180.000 visitas: Os famosos casos do casal Warren


Edward “Ed” Warren Miney nasceu em 7 de setembro de 1926 e cresceu em uma Casa Assombrada em Connecticut da idade de cinco anos até os doze anos. Sua família, especialmente seu pai que era policial na época sempre dizia que tudo o que acontecia na casa, devia ter uma explicação lógica. Mesmo quando Edward acordava às 3 da manhã com a porta do armário abrindo e saindo uma bola de luz que se transformava em uma senhora idosa que gelava o quarto todo, o cercando com uma respiração ofegante e passos pesados, enquanto ele repetia para si: “Existe uma explicação para isso Ed”. Edward foi um veterano da Marinha na Segunda Guerra Mundial e ex-oficial de policia até que se tornou um pintor, autodidata, autoproclamado especialista em demonologia, autor, e conferencista.

Lorraine Rita Warren nasceu em 31 de janeiro de 1927, Lorraine foi uma pretensa clarividente e uma médium que trabalhou com o marido. Também teve problemas com seu “dom” por conta de estudar em um colégio católico, e aos 12 anos de idade, começar ver luzes ao redor das pessoas. Um dia disse a uma das freiras que a sua luz era mais forte que a da madre superiora. Isso lhe rendeu um castigo de três dias, sem poder falar ou brincar… O pior é que Lorraine não podia contar o que via a seus pais, com medo que eles não entendessem ou ficassem chateados com o assunto. Guardou tudo o que via para si, ate que conheceu Ed, que aos 16 anos de idade, trabalhava como porteiro no “Teatro Colonial” em Bridegport Connecticut. Lorraine e sua mãe freqüentavam o local todas as quartas- feiras, começaram a conversar se tornaram amigos e em uma visita à casa de Lorraine Ed a pediu em namoro. Eles tiveram uma filha e lhe deram o nome de Judy.
Ed decidiu se tornar um artista. Pintava quadros e sua especialidade era pintar casas, casas mal assombradas, assim como foi a dele um dia. Ed começou então a vender seus quadros,em lugares turísticos como Massachusetts, Vermont, New Hampshire e aproveitando para conhecer lugares mal assombrados. Se Ed ouvia falar em um lugar assim, arrastava Lorraine de qualquer jeito para lá. Pintava então a casa com fantasmas saindo pela porta e pela janela, Lorraine batia à porta e entregava o quadro a Família que lhe pagava por isso. Era um modo de Ed poder saber se o que ocorria na casa daquelas famílias era o mesmo que já tinha acontecido na sua.

Então fundaram em 1952 The New England Society For Psychic Research (A Sociedade Nova Inglaterra para a Pesquisa Psíquica) que o objetivo no início era simplesmente investigar assombrações. Em seguida, por volta de 1965 os Warren entraram em uma casa, onde o espírito de uma menina chamada Cynthia, possuía o menino da casa, e ela estava à procura de sua mãe. Ed pensou: “Isto é horrível, esta criança está à procura de sua mãe constantemente dia após dia. Como posso ajudar essa criança?”

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Foto do casal Warren no filme Invocação do Mal de 2013


Nos 50 anos seguintes Ed e Lorraine participaram de cerca de 4 mil casos, alguns solucionados, outros não… “Sempre gostei de ajudar os outros. Muitas vezes, as orações e o terço eram suficientes para neutralizar os espíritos negativos e mandá-los de volta. Para expulsar os mais insistentes, nós tínhamos de realizar um exorcismo, o que era mais complicado. Para isso, precisávamos de provas concretas e de autorização da Igreja Católica. ”Quando o caso era urgente e não tínhamos um padre disponível, o próprio Ed realizava o ritual” Explicou Lorraine. Muitos padres chegaram a pedir ajuda aos demonologistas.
Com os “souvenirs” dos casos abriram Warrens Occult Museum, onde Lorraine mora até hoje, 7 anos após a morte de Ed, e é possível fazer excursões e visitas guiadas por ela mesma…
Muitos dos casos que eles se envolveram viraram filmes, aqui estão alguns:

A Casa das Almas Perdidas – História da Família Smurl

Cena do filme A casa das almas perdidas de 1991
Cena do filme A casa das almas perdidas de 1991

Entre 1974 e 1987, na cidade de West Pittston, Pensilvânia, EUA, ocorreu um dos casos mais terríveis de casas assombradas nos Estados Unidos, o caso ganhou uma enorme atenção da mídia e os Warrens foram chamados para “resolverem o problema”. Jack e Janet Smurl mudaram-se para escapar das inundações e danos do furacão Agnes em 1972 para um duplex que os pais de Jack tinham comprado. Com eles estavam suas duas filhas, Dawn e Heather.

Eles foram criados em lares católicos e tinham fortes crenças religiosas. A família instalou-se e logo Janet deu à luz os gêmeos Shannon e Carin, aumentando a família. Os primeiros 18 meses na Rua Chase estavam felizes. Em janeiro de 1974, um ano e meio depois da mudança, a atmosfera da casa começou a mudar. A filha mais velha ao amanhecer vê várias vezes pessoas “flutuando” em torno de seu quarto, eles começaram a sentir cheiros amargos e desagradáveis ​​em toda a casa, Janet fora violentamente puxada para fora da cama depois de fazer amor com o marido e mesmo o animal de estimação da família, um cão pastor alemão, foi torturado, espancado várias vezes e foi levantado contra as paredes.

Investigando os Warren detectaram quatro espíritos, três eram espíritos menores, mas o quarto era uma entidade demoníaca. Eles tentaram provocar o demônio para aparecer diante deles, colocando fitas de música religiosa e orações. O demônio reagiu violentamente agitando um espelho, gavetas, cômodas, e em outra ocasião, ouviu-o dizer claramente: “bastardo sujo, saia desta casa.” Só água benta e a oração pareceram parar as manifestações. Mas as intervenções dos Warren pareciam apenas piorar a situação. Jack Smurl foi estuprada por um súcubo (demônio feminino), enquanto ele estava sozinho no imóvel.

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O súcubo foi descrita como uma mulher mais velha com um corpo jovem, olhos verdes e gengivas vermelhas. Dias depois, Janet foi abusada sexualmente por uma figura humanóide, ouvindo barulhos de porco (um sinal de grave infestação demoníaca) que pareciam vir de dentro das paredes do quarto. Quando as tentativas de Smurl de a Igreja Católica realizar um exorcismo na casa falharam, os Warren trouxeram o Father McKenna, um padre tradicionalista que oficiou a missa em latim e tinha realizado mais de 50 exorcismos para os Warrens. Foi realizado o exorcismo, que não fez nada além de enfurecer o demônio.Depois de repetidas recusas por parte da igreja para ajudar Smurl, Jack decidiu aparecer na televisão. Eles foram entrevistados por Richard Bey em um programa de Filadélfia local chamado “As pessoas estão falando.” Imediatamente depois de voltar para a casa, o demônio respondeu.

Primeiro, com a levitação de Janet, que acabou sendo jogado contra a parede. Mais tarde naquela noite, Janet foi estrangulado e jogado por forças invisíveis. Após negativa por parte da Igreja para participar várias vezes, a cobertura da imprensa finalmente empurrou a diocese de Scranton para fornecer ajuda. Um terceiro exorcismo foi realizado pelo Padre McKenna, com o qual a atividade paranormal, finalmente, pareceu desaparecer. Em Dezembro de 1986, no entanto, depois de apenas 3 meses de paz, Jack viu um sinal em forma de tomada na parede. Ela agarrou o terço e rezou, esperando que fosse apenas um incidente isolado. Não fora. Os espancamentos começaram de novo, e os pútridos cheiros e atividade Polstergeist violenta. Frustrados, cansados e sem esperança, os Smurl mudaram-se para outra cidade. A Igreja Católica realizou o quarto exorcismo em 1988, o que finalmente parecia ter trazido a paz à propriedade.

Evocando Espíritos- História da Família Snedeker

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                         Foto do filme Evocando Espíritos de 2009

Em 1986 a família de Allen e Carmen Snedeker mudaram-se para uma nova casa, conhecida como a Casa Hallanan, em Southington, Connecticut. A família consistia em 3 filhos com as respectivas idades: 13 11 e 3 (os 2 mais velhos sendo originários de um casamento anterior de Carmen) e uma menina de 6 anos; 2 sobrinhas depois se juntariam a eles. Ainda é motivo de controvérsia se os Snedekers sabiam ou não que a casa para a qual se mudaram em 30 de junho havia sido uma Funerária.
Eles ainda afirmam que não sabiam, mas alguns vizinhos insistem no contrário e que os antigos donos foram enfáticos ao relatar qual havia sido o uso anterior da casa para os novos donos muito antes dos mesmos se mudarem. De qualquer maneira, a família logo descobriria no porão uma caixa de alças para caixões, uma corrente e polia usada para erguer caixões e uma mesa de drenagem de fluídos- sem dúvidas relíquias deixadas pela antiga função da casa, a Funerária Hallanan.


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                           A Família Snedeker

O cenário sinistro por si só poderia ter um efeito sugestivo muito poderoso sobre os novos moradores. Mas fenômenos estranhos começaram a acontecer com o filho mais velho, Philip, cujo quarto do porão era adjacente à área macabra. Logo ele começou a relatar avistamento de fantasmas, apesar de no início os pais atribuírem essas visões ao tratamento à base de cobalto que ele recebia para tratar sua doença de Hodgkin’s.
A personalidade de Philip mudou radicalmente: Ele começou a usar roupas de couro, desenvolveu interesse em demonologia e chegou mesmo a invadir a casa de um vizinho, dizendo à mãe que o fez, pois procurava uma arma pra poder matar o padastro. O fenômeno prosseguiu por mais 2 anos. Uma sobrinha de 17 anos afirmou que uma mão invisível a havia acariciado quando a mesma deitara-se na cama, assim como muitas outras ocorrências, incluindo aparições, ruídos e ataques físicos- especialmente ataques sexuais demoníacos em Carmen Snedeker, os Warrens foram chamados e se mudaram para a casa durante 9 semanas. Após isso, a casa foi “limpa” e o jovem foi curado do câncer, de acordo com sua família.

Invocação do Mal – História da Família Perron

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                              Foto do Filme Invocação do mal de 2013

No inverno de 1970, Roger e Carolyn Perron compraram a residência onde pretendiam criar seus 5 filhos. A casa fora construída em um terreno muito bonito e até onde sabiam, 8 gerações da família anterior haviam vivido ali. O local dava todos os indícios de que seria o lugar perfeito para eles e seus filhos levarem a vida que sempre sonharam. Porém o que não lhes foi dito, é que também era uma casa repleta de dor e agonia. Muitos dos moradores anteriores haviam morrido no local e dois deles haviam se enforcado. Sendo que um deles nas vigas do celeiro. Segundo Andrea, assim que se mudaram começaram a presenciar algumas manifestações e a ver espíritos vagando pela casa. Mas até então todos benignos e alguns deles pareciam ignorar completamente a presença dos Perron na residência.
Havia um que sempre cheirava as flores, outro que dava beijos de boa noite nas crianças e até um que parecia pegar uma vassoura e varrer a residência. Claro que haviam outros tipos de manifestações típicas de uma casa assombrada, como coisas se movendo sozinhas pela casa e etc. Mas a coisa mais assustadora, era o som de algo que volta e meia se chocava contra a porta no meio da noite e que acordava a família toda. Era óbvio que haviam algumas almas perturbadas no lugar. “Havia um que minha irmã chamava de ‘Manny’ e que era uma alma simpática. Achávamos que ele era Johnny Arnold, que cometeu suicídio no beiral da casa em 1700”, disse Perron. “Ele aparecia na casa e meio que nos protegia.

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                                                 Foto da Família Perron

Ele sempre aparecia praticamente no mesmo lugar, em frente ao corredor, entre a sala de jantar e a cozinha e sempre se inclinava contra a porta. Ele tinha esse sorriso torto como se as crianças o divertissem. Assim que você o via e fazia contato visual, ele sumia.”Todos os membros da família viam os espíritos na casa e, claro, os moradores anteriores também os tinham visto. “Todo mundo que sabíamos ter vivido na casa passou por isso”, disse Perron. “Alguns fugiram correndo e gritando por suas vidas. O homem que se mudou para iniciar a restauração da casa assim que a vendemos, saiu gritando sem o seu carro, sem suas ferramentas, sem sua roupa. Ele nunca mais retornou a casa, consequentemente, os proprietários das terras adjacentes que a compraram, também nunca se mudaram e ela ficou vazia por anos.”
Porém tudo mudou quando os Perron resolveram convocar o casal Warren, para fazer uma investigação e intervir em alguns fenômenos que ocorriam dentro da casa e que estavam perturbando a família. Durante uma sessão, que deu muito errado, Ed e Lorraine acordaram uma entidade chamada Bathsheba, descrita como uma “alma esquecida por Deus”

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                       Tumulo Bathsheba


Segundo a lenda local, Bathsheba foi acusada de bruxaria depois que um bebê morreu misteriosamente sob seus cuidados. Uma agulha de tricô fora enfiada na base do seu crânio. Embora não houvesse provas suficientes para condenar Bathsheba de bruxaria ou assassinato, muitos moradores acreditavam que ela tinha matado a criança para honrar Satanás.
Bathsheba morreu de causas naturais aos 73 anos de idade. Há rumores de que seu corpo se transformou em pedra imediatamente após a sua morte e é claro que não há nenhuma evidência para apoiar os relatos. Algumas pessoas afirmam que Bathsheba teve vários filhos e todos morreram muito novos, mas o censo registra apenas um filho, Herbert, que viveu até a vida adulta. A história ainda conta que antes de morrer, Bathsheba amaldiçoou suas terras e a todos que viessem a viver no local. Mais de 25 mortes ocorreram naquele local. Todas sob circunstâncias misteriosas.
A contagem inclui dois enforcamentos, um envenenamento, dois afogamentos e quatro casos de homens congelados até a morte. Citando um livro de registro público local, Andrea também afirma que uma menina de onze anos de idade foi estuprada e morta na propriedade, Entretanto os registros oficiais indicam que a menina morreu de uma forma diferente. A precisão das outras mortes não é clara. Segundo Andrea Perron, Bathsheba logo se mostrou extremamente agressiva e se via como a dona da casa.
Ela sentia-se atraída por Roger, cobiçava as crianças e começou a fazer de tudo para botar Carolyn para fora da casa. Nas palavras de Perron: “O que ela fez minha mãe passar, nenhum ser humano deveria ter que suportar. Ela aparecia para vários de nós, mas eu nunca a vi. Eu via muitos dos espíritos, mas eu nunca a vi, exceto em uma espécie de estado de sonho telepático. Eu sonhava, ao mesmo tempo que ela estava aparecendo para minha mãe e a atormentando.”
Apesar de Ed e Lorraine Warren terem tentado dissipar os espíritos do mal, eles acabaram fazendo mais mal do que bem e nunca conseguiram livrar a casa do horror que os havia colocado. Um padre do Vaticano foi até a casa e segundo Perron, andou pelo local, parando em cada cômodo e murmurando suas orações. Quando saiu, o homem disse: “Sinto muito Sra. Perron. Esta casa não pode ser limpa”.

História da Família Defeo

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A Família Defeo não foi um dos casos dos Warrens, mas tem ligação com um caso muito famoso que então virou filme, Horror em Amityville…
O ano é 1965, a família Defeo compra uma bela e grande casa na Avenida Ocean, de número 112. Foram morar na casa, além do Senhor e Sra Defeo, seus 5 filhos, e todos esperavam viver uma vida tranqüila. Como em quase toda família, os Defeo enfrentavam problemas familiares, causados pelo filho mais velho, Ronald “Butch” Júnior, que era viciado em drogas e praticava pequenos furtos para sustentar seu vício.
Por causa deste comportamento, eram comuns as brigas de Ronald “Butch” Júnior com seu pai, Sr. Ronald Defeo. Mas a vida da família iria mudar no dia 13 de novembro de 1974, pois o filho problemático Ronald, por um motivo desconhecido, resolveu matar todos os membros de sua família.
Com a ajuda de uma carabina, ele foi até o quarto dos pais e os matou, depois foi no quarto de cada um dos seus irmãos e disparou contra eles também. Para finalizar, assassinou as outras duas irmãs. A polícia logo prendeu Ronald “Butch” Júnior, que no início dizia que os pais tinham envolvimento com a máfia. À polícia ele disse que “Começou tudo muito rápido. Assim que comecei, não consegui parar. Foi tudo muito rápido”.
Ele foi julgado e condenado a mais de 100 anos de prisão, e atualmente está na prisão Green Haven, no julgamento ele se contradisse: primeiro disse que matou os familiares ao ser possuído por “forças malignas”, e depois deu a culpa para a irmã, que teria planejado e executado o crime, e ele a teria matado em legítima defesa.
Algumas coisas estranhas aconteceram durante os assassinatos, fatos até hoje sem explicação: Todos foram mortos enquanto dormiam e por algum motivo ninguém acordou com os disparos. – Todos foram colocados de bruços antes de serem atingidos. – Nenhum vizinho escutou o barulho dos tiros de sua carabina, uma arma barulhenta. Uma foto tirada após os crimes até hoje não foi explicada, pois não existia mais nenhuma criança viva na casa…

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                    Suposto fantasma fotografado


Família Lutz

Foto de Missy e George no filme Horror em Amytiville de 2005
                     Foto de Missy e George no filme Horror em Amytiville de 2005


Um ano depois do massacre da família Defeo, a casa foi vendida, mais precisamente em dezembro de 1975. Afamília Lutz, que era composta por George e Kathy Lutz seus 3 filhos Daniel(filho apenas de Kathy) de 9 anos, Christopher, de 7 e Missy, de 5. Mesmo sabendo da história trágica da casa, os Lutz diziam não se importar e mudaram-se para ela, mas antes levaram um padre para abençoar o local. Não funcionou pelo visto, pois a família Lutz ficou somente 28 dias no local.
Eles simplesmente fugiram, deixando todas as suas coisas para trás! Relataram que surgiam enxames de moscas do nada, portas e janelas abriam e fechavam abruptamente, mãos invisíveis os arranhavam durante a noite, ouviam barulhos, sons de tiro e até visões de fantasmas, enfim, o local estava mal-assombrado. 20 dias após os Lutz fugiram. Investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren foram chamados por Marvin Scott, um repórter com o Canal 5 NY que tinha coberto a história de Amityville e trabalhou em pesquisas anteriores com Warren.
Uma equipe de jornalistas, pesquisadores e parapsicólogos foram montados por Ed Warren se encontraram na casa de número 112 da Ocean Avenue. A família Lutz se recusou a voltar a entrar na casa durante a investigação. Durante a pesquisa Ed foi fisicamente empurrado para o chão, enquanto uma provocação religiosa era usada no porão, Lorraine também foi esmagada pela sensação de uma presença demoníaca e foi atormentada por impressões psíquicas dos corposs da família DeFeo.
Também emergiu que história que a terra fora usada por John Ketchum. John Ketchum era um feiticeiro e tinha uma casa sobre a terra antes da construção dos holandeses coloniais em 1924. John pediu que seus restos fossem enterrados na propriedade, onde permanecem até hoje. Os índios Shinicock também tiveram uma parte nesta terra que foi usada para abrigar doentes e loucos, onde eram deixados para morrer.


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                                          Foto Família lutz

Os Warren acreditam que o sofrimento tinha deixado a propriedade com uma energia muito negativa. Que contribuiu como um ímã para os espíritos demoníacos e sobrenaturais. Os Warren acreditam que estas energias tem impactos diretos na vida, tanto a Defeo e Lutz. Os Lutz venderam o resto de seus pertences e se mudaram para a Califórnia. Não houve outros relatos de atividade dos atuais moradores de 108 Ocean Avenue casa atual. A casa, que já foi comprado por R $ 80.000, em 1975, foi vendido recentemente por US $ 950.000.00.
Em 2012 Daniel Lutz que era o filho mais velho e que tinha apenas 10 anos quando tudo isso ocorreu lançou seu documentário My Amityville Horror. Hoje, aos 47 anos, o sobrevivente de Amityville fala sobre o que aconteceu nos 28 dias que se passaram naquela casa pela primeira vez na frente das câmeras. O documentário ainda conta com a participação de pessoas importantes no caso, como os jornalistas que cobriram o evento e também Lorraine Warrem participou, fazendo inclusive revelaçôes a Danny.

Annabelle – Caso das amigas Donna e Anngie

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      Foto da boneca Annabelle com Lorraine Warren e em sua caixa eterna no museu paranormal dos Warren

Rageddy Ann – Boneca Esfarrapada Annabelle é uma boneca de pano, com cabelos feitos de fios de lã vermelha. Idealizada pelo escritor Johnny Gruelle, elas foram criadas em 1915 juntamente com uma coleção infantil que Gruelle escreveu e ilustrou para crianças.
Ele criou essa boneca para sua filha Marcella, quando ela lhe trouxe uma boneca de pano sem rosto. Ele então desenhou o  nariz de triângulo vermelho, olhos expressivos e um sorriso simples. O nome veio de um livro de poemas do autor Whitcomb Riley, compilando o nome de dois poemas “The Raggedy Man” e “Little Orphant Annie”. Marcella morreu aos 13 anos depois de ter sido vacinada na escola contra a varíola sem o consentimento de seus pais.
Autoridades culparam um problema pré-existente no coração da menina, mas seus pais culparam a vacinação. Gruelle se tornou um opositor à vacinação, e a boneca Raggedy Ann foi usada como um símbolo do movimento anti-vacinação.
Em 1970, a mãe de Donna comprou uma antiga boneca Raggedy Ann, a boneca foi um presente para sua filha, Donna, em seu aniversário. Donna, na época, era uma estudante na faculdade, preparando-se para formar-se em enfermagem e residia em um apartamento minúsculo com sua companheira de quarto Anngie (uma enfermeira também).
Contente com a boneca, Donna a colocou em sua cama como uma decoração e não lhe deu maior atenção até alguns dias mais tarde. Com o tempo, Donna e Angie notaram que parecia haver algo de muito estranho e assustador com a boneca. Aparentemente, ela movia-se sozinha, num primeiro momento com movimentos relativamente imperceptíveis, como uma mudança de posição, mas com o tempo as mudanças se tornaram mais bruscas.
Donna e Angie vinham para casa e encontravam a boneca em uma sala completamente diferente da que a haviam deixado. Às vezes, a boneca era encontrada de braços e pernas cruzadas no sofá, outras vezes era encontrada na posição vertical, em pé, encostada em uma cadeira na sala de jantar. Várias vezes Donna colocava a boneca no sofá antes de sair para o trabalho, e quando voltava para casa encontrava a boneca de volta em seu quarto sobre a cama com a porta fechada. Depois de um mês a boneca não só se mexia, mas começaram a escrever. Mensagens como “Ajude-nos”, “Ajude Lou” apareciam escritos em papel pergaminho á lápis…
Mas Donna não tinha esse tipo de papel em seu apartamento, então de onde vinha isso? Uma noite ao voltar para casa percebeu algo errado com a boneca. Ela não estava apenas em um lugar diferente de onde ela a tinha deixado, mas existia um mal naquele lugar, uma sensação de frio inexplicável… Quando pegou a boneca viu que nela estava um liquido vermelho respingado no seu peito e em seu vestido.
Não aguentando mais a situação, optaram por procurar uma médium. Na sessão com essa médium as duas amigas ficaram conhecendo o espírito de Annabelle Higgins, que era uma menina de 7 anos que foi morta e teve seu corpo encontrado onde foi construído o prédio em que Donna morava. Pela médium ela disse que se sentia á vontade com Donna e Anggie e que queria continuar com elas e se sentir amada… Por compaixão pelo espírito de Annabelle, Donna resolveu deixar Annabelle onde estava… Mas logo descobriria que não era uma boa idéia.
Um amigo das duas moças, Lou nunca gostou da boneca, e disse que ela carregava o mal, e pediu para Anggie e Dona se livrarem dela, mas pelo apego que agora tinham com a boneca, não deram ouvidos e isso foi um erro; Lou teve um pesadelo recorrente em que parecia acordado, mas não conseguia se mexer, só que dessa vez tinha sido diferente, no sonho ao olhar para baixo, em seus pés viu a boneca Annabelle, que veio ate seu peito e começou a estrangulá-lo, ele apagou e quando acordou, estava certo que teria que se livrar daquela coisa. Preparando-se para uma viagem no dia seguinte, Lou e Angie estavam olhando mapas sozinhos em seu apartamento.
O lugar estava em silêncio. De repente, sons de farfalhar vindos da sala de Donna despertaram o medo de que alguém poderia ter entrado no apartamento. Lou, determinado a descobrir quem ou o que estava ali, foi caminhando calmamente para a porta do quarto. Ele esperou que os ruídos parassem antes de entrar e acender a luz.
A sala estava vazia, exceto por Annabelle que estava jogada no chão, no canto. Lou vasculhou a sala procurando por sinais de uma entrada forçada, mas nada estava fora do lugar.
Porém, conforme ele se aproximava da boneca, teve a nítida impressão de que alguém estava atrás dele. Ao se virar rapidamente, percebeu que não havia mais ninguém lá. Logo em seguida, em um flash ele se viu agarrando seu peito, se encurvando de dor, com cortes e sangrando. Sua camisa estava manchada de sangue e ao abrir a camisa, lá no seu peito, estava o que parecia ser sete marcas de garras distintas, três na vertical e quatro na horizontal, todas estavam quentes como queimaduras.
Essas marcas se curaram quase imediatamente, no dia seguinte já estavam bem fracas e no segundo dia já haviam desaparecido completamente. Donna finalmente estava disposta a acreditar que o espírito na casa não era o de uma menininha, mas um espírito não-humano e demoníaco por natureza. Depois da experiência de Lou, Donna sentiu que era hora de procurar aconselhamento realmente especializado e entrou em contato com um padre episcopal chamado Padre Hegan.
Padre Hegan sentiu que era uma questão espiritual e que precisava entrar em contato com uma autoridade maior na igreja, então ele contatou o Padre Cooke, que imediatamente contatou os Warren. Ed e Lorraine Warren imediatamente tiveram interesse no caso e entraram em contato com Donna a respeito da boneca. Os Warren, depois de falar com Donna, Angie e Lou chegaram à conclusão imediata de que a boneca em si não era de fato possuída, mas manipulada por uma presença não-humana.
Espíritos não possuem objetos inanimados, como casas ou brinquedos, eles possuem pessoas. Um espírito não-humano pode vincular-se a um lugar ou objeto e isso é o que ocorreu no caso Annabelle. Este espírito manipulou a boneca e criou a ilusão de que ela estava viva, a fim de obter reconhecimento, chamar a atenção. Na verdade, o espírito não estava pretendendo ficar ligado à boneca, ele estava tentando possuir um hospedeiro humano.
O espírito ou, neste caso, um espírito demoníaco não-humano, estava essencialmente na fase de infestação do fenômeno. Ele começou a mover a boneca pelo apartamento por meio de teletransporte para despertar a curiosidade dos moradores na esperança de que eles lhe dariam atenção. E deram. Cometeram o previsível erro de chamar um médium ao apartamento para se comunicar com ele. O espírito não-humano, agora capaz de se comunicar com o médium, explorou as vulnerabilidades emocionais das moradoras fingindo ser uma inofensiva menininha perdida, a qual, durante a sessão, foi dada a permissão (por Donna) para assombrar o apartamento. Assim como um espírito demoníaco é negativo, assim também são os fenômenos causados por ele, claramente negativos.
Ele despertou o medo através dos movimentos estranhos daquela boneca, trouxe a materialização de perturbadoras mensagens manuscritas, as gotas simbólicas de sangue na boneca, e por último chegou a atacar Lou, deixando nele a marca simbólica da besta. A próxima etapa da infestação do fenômeno teria sido uma possessão humana completa. Se essas experiências durassem mais duas ou três semanas, o espírito iria se apossar totalmente, isso se não prejudicasse ou matasse um ou todos os ocupantes da casa.
Na conclusão da investigação, os Warren consideraram oportuno ter uma recitação de uma bênção de exorcismo pelo Padre Cooke para limpar o apartamento. “A bênção episcopal da casa é demorada, um documento de sete páginas que é claramente de natureza positiva. Ao invés de expulsar especificamente entidades malignas da habitação, a ênfase é voltada para encher a casa com poderes positivos e de Deus.” (Ed Warren). A pedido de Donna, e como uma precaução adicional para que os fenômenos não ocorram na casa novamente, os Warren levaram a velha boneca de pano junto com eles quando saíram. Padre Cooke, embora desconfortável com seu papel de um exorcista, concordou em realizar o ritual de exorcismo de sete páginas, uma doutrina que ele recitou em todo o apartamento até o ponto em que os Warren estavam confiantes de que a entidade não mais residia lá.
Eles concordaram em levar a boneca de pano de volta para casa com eles. Antes de ir, Ed colocou a boneca no banco de trás do carro e concordou que não iria dirigir pela interestadual, no caso de o espírito não-humano ainda residir com a boneca. Suas suspeitas foram todas confirmadas, os Warren sentiram-se como objetos de um ódio vicioso. Então, em cada curva perigosa o carro patinava e morria causando falha na direção hidráulica e nos freios, repetidamente o carro beirava a colisão.
Ed então parou o carro, foi até o banco de trás e pegou, em sua bolsa preta, um frasco de água benta e encharcou a boneca fazendo o sinal da cruz sobre ela. Os distúrbios pararam imediatamente e os Warren chegaram em casa em segurança. Após os Warren chegarem em casa,
Ed sentou a boneca em uma cadeira ao lado de sua mesa. A boneca levitou várias vezes no início, em seguida, ela parecia cair inerte. Durante as semanas que se seguiram, no entanto, a boneca começou a aparecer em várias salas da casa. Quando os Warren saiam e deixavam a boneca trancada no edifício exterior, eles muitas vezes voltavam e quando abriam a porta da frente encontravam a boneca sentada confortavelmente em cima de cadeira de Ed. A boneca também mostrou um ódio por clérigos que vieram até a casa.

Em uma ocasião o Padre Jason Bradford, um exorcista católico, chegou a casa. Ao ver a boneca sentada na cadeira, ele pegou e disse: “Você é apenas uma boneca de pano, Annabelle, você não pode machucar ninguém”, e jogou a boneca de volta na cadeira, nesse ponto Ed exclamou: “Isso é uma coisa que é melhor você não dizer.” Ao sair, uma hora mais tarde, Lorraine pediu encarecidamente ao padre para que tomasse muito cuidado ao dirigir e que ligasse para ela quando chegasse a casa. Lorraine previu tragédia para este jovem sacerdote, mas ele teve de seguir o seu caminho. Poucas horas depois Padre Jason ligou para Lorraine e explicou que seus freios falharam quando ele entrou em um cruzamento movimentado. Ele foi envolvido em um acidente quase fatal que destruiu seu veículo.
Este foi apenas um dos muitos eventos que ocorreram durante os próximos anos. Os Warren tem uma caixa construída especialmente para Annabelle dentro do Museu Ocultista, onde ela reside até hoje. Desde que a caixa foi construída, Annabelle parece não mais se mover, mas ela é tida como responsável pela morte de um jovem que veio para o museu em uma moto com sua namorada. O jovem, após ouvir o relato de Ed sobre a boneca, desafiadoramente foi para cima e começou a bater sobre a caixa insistindo que, se a boneca podia deixar marcas nas pessoas, então ele queria ser marcado também. Ed disse para o jovem: “Filho, não faça isso. Você precisa sair” e o colocou para fora do prédio. No caminho para casa, o jovem e sua namorada estavam rindo e zombando da boneca quando perderam o controle da motocicleta e o rapaz bateu com a cabeça em uma árvore. O jovem foi morto instantaneamente, mas sua namorada sobreviveu e ficou hospitalizada por mais de um ano. Quando perguntado o que aconteceu, a jovem explicou que eles estavam rindo da boneca, quando perderam o controle da motocicleta. Ed avisa você para não desafiar o mal, que nenhum homem é mais poderoso do que Satanás.
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