Investigação Paranormal Brasil: Casas Mal assombradas
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Resenha: Ed e Lorraine Warren Demonologistas



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A muito tempo já sabia da sabedoria deste admirável casal de demonologistas. Conhecia alguns casos famosos que eles investigaram documentaram, como: O Horror em Harrisville, Terror em Amityville, Annabelle, Poltergeist de Elfield.



Resultado de imagem para Ed e Lorraine Warren DemonologistasMas lendo esta maravilhosa obra, pude conhecer outros casos, e não e só isso, Ed e Lorraine abriram seus arquivos sobrenaturais e falaram sobre suas experiências vividas no estudo de mais de 10.000 casos envolvendo possessões, tormentos, horrores, mortes. Neste verdadeiro tesouro da literatura jornalistica e documental, em 15 capítulos e 268 páginas, Ed e Lorraine detalham maravilhosamente os três estágio de tormento que uma pessoa ou casa sofre estando na mira de maus espíritos, são eles: Infestação, Opressão e possessão.
No decorrer de sua vida e suas experiências, os warren documentaram inúmeros casos, e neste livro eles nos mostram fotos reais de atividade paranormal em ação, além de conteúdos de gravações de áudio, onde eles conseguiram obter voz de espíritos, fantasmas e até demônios. Este livro é sem dúvida, um dos maiores instrumentos de estudos para quem gosta de demonologia. 
Recomendo a todos.


Informações bibliográficas 

Diretor Editorial: Cristiano Menezes
Diretor Comercial: Chico de Assis
Editor: Bruno Dorigatti
Editor Assistente: Ulisses Teixeira
Capa e Projeto gráfico: Retina 78
Designers Assistentes: Pauline Qui, Raquel Soares
Revisão: Gustavo de Azambuja Feix, Retina Conteúdo
Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica
Tradução: Giovanna Louise Libralon

[2016] Todos os Direitos desta edição revervados à DarkSide Entretenimento LTDA.
www.darksidebooks.com




Murilo Antunes
Editor - Executivo

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Mistério e Horror em Amityville

Quando se fala em casas mal-assombradas, Amityville vem logo à mente. Em 1965, a família DeFeo comprou uma casa no bairro de Amityville, ao sul de Long Island, em Nova York, onde o casal e os cinco filhos foram morar.


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O filho mais velho, Ronald DeFoe Jr. possuía problemas com drogas e se metia em brigas constantemente.
Em 13 de novembro de 1974, Ronald surtou e matou todos os membros de sua família com uma carabina. Inicialmente, ele colocou culpa na máfia pelos assassinatos, mas não demorou a assumir a autoria dos crimes.
Ronald foi preso e julgado a 100 anos de prisão, cumprindo pena na prisão de Green Haven, em Nova Iorque.
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MASSACRE DA FAMÍLIA DEFEO É CHEIO DE MISTÉRIOS

Alguns fatos permanecem sem explicação nos assassinatos da família DeFeo.
Ninguém da família e nem mesmo os vizinhos teriam acordado com os disparos feitos a carabina, que é uma arma extremamente barulhenta. Outro mistério, é que as pessoas da família haviam sido colocadas de bruços antes da morte.
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Ronald DeFeo falou em seu depoimento que quando começou a matar sua família, não conseguiu mais parar, pois ouvia vozes que o mandavam fazer aquilo, tendo tudo ocorrido muito rápido.
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CASA FOI VENDIDA APÓS MASSACRE

Um ano após os assassinatos, a casa foi vendida para a família Lutz, que era constituída por um casal e seus três filhos, de 9, 7 e 5 anos. Os novos moradores sabiam o que havia ocorrido na casa, mas diziam não se importar, já que antes de se mudarem, um padre foi abençoar o local.

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Contudo, não foi como eles esperavam, pois ocorrências estranhas começaram a ser observadas na casa, como janelas e portas que se abriam, barulhos constantes, visões de fantasmas, objetos arremessados e enxames de moscas que surgiam do nada.
O marido, George Lutz, passou a acordar todos os dias às 3h15, que foi o horário em que teria ocorrido o massacre, e a esposa, Kathy Lutz, tinha pesadelos constantes com os mortos.
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Outro fato curioso, foi que os Lutz descobriram uma sala secreta, que não fazia parte da planta da casa. A sala tinha as paredes pintadas de vermelho. O cachorro da família não chegava perto do local.
Na época, uma das crianças da família chegou a falar sobre um “amigo invisível” que tinha olhos vermelhos. Com isso, os Lutz abandonaram a casa somente 28 dias após terem se mudado, deixando todos os seus pertences para trás.
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CASA FOI OBJETO DE INVESTIGAÇÃO

Ao saber dos fenômenos paranormais que ocorreram em Amityville, diversos paranormais foram investigar o local, entre eles o famoso casal de demonologistas, Ed Warren e Lorraine Warren.

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A conclusão foi de que a casa era realmente assombrada. Ed Warren morreu em 2006, mas Lorraine Warren até hoje afirma que a casa é realmente mal-assombrada, e que, juntamente com o marido, passou por experiências terríveis no local.
Atualmente, a casa está à venda por cerca de R$ 320 mil reais, um preço bem abaixo de seu valor, mas mesmo assim ninguém quer comprar o imóvel pela fama que ele carrega.

HISTÓRIA INSPIROU LIVROS E FILMES

Em decorrência dos assustadores eventos que ocorriam na casa, o escritor Jay Anson foi chamado pela família Lutz para escrever um livro sobre o assunto. O livro nomeado de “Terror em Amityville” é classificado como uma história baseada em fatos reais.

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Rapidamente o livro se transformou em um best-seller, vendendo mais de 3 milhões de cópias. A família Lutz, seguindo o embalo da fama repentina, viajava o país contando histórias da casa.
Em 1979 foi lançado o primeiro filme baseado no livro. Nos anos seguintes, o filme teve mais três sequências. Em 2005, foi lançada uma refilmagem da produção original.


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Vídeo mostra suposto caso de possessão coletiva na Jamaica


Histórias sobre possessões demoníacas são sempre angustiantes e francamente assustadoras, com agradecimentos adicionais à abundância de filmes assustadores que retratam os horrores do exorcismo. Portanto, não podemos realmente culpar as pessoas se elas ficarem abaladas quando experimentam e testemunham estas cenas, que foi o que supostamente aconteceu com alunos de uma escola em Porto Elizabeth, Jamaica.

Pelo menos sete estudantes entraram em colapso no início do mês de janeiro no colégio Ginger Hill All Age em Port Elizabeth. Diziam que os estudantes estavam possuídos pelo que eles acreditavam ser demônios e espíritos malignos. De acordo com alguns moradores, os espíritos malignos foram libertados quando algumas sepulturas foram perturbadas após trabalhos de construção recentes na área.




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sábado, 21 de janeiro de 2017

Roteiristas de Atividade Paranormal criam série sobre casas mal-assombradas

The Eight é o novo seriado da NBC, criado por Jason Pagan e Andrew Deutschman, diretores e roteiristas de Atividade Paranormal 5

A série será baseada no conto The House on Ashley Avenue, de Ian Rodgers. A história se passa dentro de uma unidade secreta de uma companhia de seguros que cuida especialmente de casas mal-assombradas.

Após a morte do enigmático fundador da companhia, o grupo de empregados começa a caçar pelas oito propriedades ao redor dos EUA que possuem uma conexão mágica e aterrorizante.

Ainda não há previsão de estreia.

            investigacaoparanormal.com

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Caso Roswell:“A CIA tem imagens de extraterrestres”...

Desde o acontecimento do OVNI avistado perto de Roswell, Novo México, no verão de 1947, muitos ufólogos e teóricos da conspiração passaram a afirmar que o governo dos EUA recuperou dos escombros um corpo de um alienígena e que mais tarde realizou uma autópsia no mesmo. A princípio, se tratavam apenas de meras suposições, mas em maio de 1995 o produtor de vídeo Ray Santilli anunciou possuir um incrível material que registrava a autópsia daquela criatura encontrada em Roswell, dizendo ter conseguido estes arquivos de um oficial militar aposentado.



Pouco tempo depois, as imagens tornaram-se base para um especial de televisão chamado "Alien Autopsy: Fact or Fiction", organizado por Jonathan Frakes, diretor de "Star Trek: The Next Generation". O especial foi reproduzido pela Fox nos Estados Unidos e pelas cadeias de televisão internacionais, chegando a alcançar recordes de audiência realmente extraordinários. O vídeo, que foi filmado em preto e branco, mostra o corpo de um suposto alienígena, sem cabelos e deitado em uma mesa de cirurgias. Continue lendo, porque no final mostramos o vídeo!



O operador da câmera grava os cirurgiões utilizando trajes de risco biológico, examinando o corpo, apontando suas características, tais comos os doze dedos dos pés, e logo depois extraindo os órgãos da criatura. No entanto, em abril de 2006, Santilli admitiu que o filme foi parcialmente alterado, mas insistiu que possuía as imagens originais da autópsia alienígena e que, devido seu mau estado, se viu obrigado a recriar a cena.



E quando toda a polêmica parecia ter sido diminuída a um simples tema de discussão entre amigos em vários fóruns sobre OVNIs e conspirações, um novo e surpreendente vídeo apareceu para mostrar as imagens originais do incidente de Roswell, onde se pode ver o corpo de um alienígena ser carregado por soldados norte-americanos na década de 1940. O mais surpreendente é que a revista australiana "Uncensored Magazine" diz que o vídeo é completamente autêntico.



Este polêmico vídeo foi publicado em 22 de Janeiro pelo editor da revista com o título “Is This The Real Roswell Alien Footage?”. Segundo a revista, o vídeo foi analisado quadro a quadro por peritos técnicos e foi determinado que as imagens poderiam sim ser autênticas. No entanto, de acordo com Jason McClellan, editor do portal especializado em ufologia Openminds, "Uncensored Magazine" disse ser a primeira revista a publicar fotos deste material, mas o mesmo conteúdo já existia desde 2011 no YouTube.



Nigel Watson, autor do Manual de Investigação OVNI, comenta que este novo filme acrescenta outro nível de intriga ao mistério do acidente Roswell, além de ser a prova definitiva de que os extraterrestres têm nos visitado desde o incidente em 1947. Watson também afirmou que certos portais supostamente especializada no assunto OVNI informaram erroneamente a população para minimizar a questão da veracidade das imagens.



"Há problemas graves quando se trata de novas imagens de um evento tão importante nos anais da ufologia que seria capaz de mudar o conceito de lugar no universo", disse Watson. "A primeira questão é de onde veio esse material e quem o filmou. Também deve-se notar que os vídeos de autópsias em Roswell, publicados em 1980, foram constatados como falsificações ou recriações de cenas perdidas".



Watson também lembrou que em 2011 Roswell foi notícia de um livro da jornalista Annie Jacobsen, que afirmava que os alienígenas recuperados dos destroços eram na verdade crianças de 12 anos de idade, geneticamente alteradas e que tinham sido enviadas pela URSS aos EUA em um avião dirigido por controle remoto para promover histeria na população dos EUA. "Este novo material acrescenta outro nível de intriga e mistério ao assunto", disse Watson. "Teóricos da conspiração disseram que tudo era parte do projeto para promover a aceitação de que os OVNIs não nos têm visitado desde 1947".



Mas seguindo com o tema, são muitos os que acreditam que este novo material mostra, sem dúvida alguma, o real extraterrestre do incidente de Roswell. Mas, como sempre costuma acontecer nestes casos, muitas pessoas acreditam que tudo não passa de uma fraude. Entretanto, devemos levar em conta as sábias palavras de Watson que dizem que portais como os mencionados querem desvalorizar as melhores evidência de seres extraterrestres em nosso planeta. Será verdade tudo o que mostra a gravação? Ou é uma nova fraude documental como mencionado? Julgue você mesmo! Compartilhe este artigo com todos!

Fonte: Starstock / Mundoesotericoparanormal.com


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Lenda afirma que ator da globo foi enterrado vivo


Hoje conhecer uma lenda dos anos 70 que afirmava que o ator da Rede Globo, Sérgio Cardoso, teria sido enterrado vivo. Convido a todos a conhecerem essa curiosa história.

A lenda


Uma das lendas mais famosas dos anos 1970 envolveu a morte do ator Sérgio Cardoso. Um dos grandes nomes do teatro e da televisão brasileira nos anos 1950 e 1960, ele morreu em consequência de um ataque cardíaco no dia 18 de agosto de 1972, no Rio de Janeiro, aos 47 anos.

A morte do ator comoveu todo o Brasil. Mais de 15 mil pessoas, de acordo com reportagens da época, compareceram ao enterro no cemitério São João Batista. Pouco tempo depois, surgiu um boato, repercutido em toda a mídia brasileira, de que o ator sofria de catalepsia, uma doença rara que deixa os membros rígidos por horas, como se a pessoa estivesse morta. Por causa da doença, Sérgio Cardoso teria sido enterrado vivo.

A história dizia que a família teria pedido que o corpo fosse exumado. Ao abrir o caixão, Sérgio Cardoso estaria virado de bruços, com arranhões no rosto. O fato sempre foi negado pelos familiares do ator. Durante muitos anos a lenda foi contada, com diferentes versões, causando medo principalmente em familiares de pessoas vítimas de ataques cardíacos.

Fantástico revive a história

Em novembro de 1979, o assunto voltou à tona após a entrevista do tabelião Manoel Olegário da Costa ao Fantástico. Dizendo ser amigo de Cardoso, Costa relatou que em um dos encontros o ator teria demonstrado, com clareza, o pavor de ser enterrado vivo. “Ele disse realmente que tinha medo que isso pudesse acontecer”, comentou.

A atriz Nydia Licia, que foi casada com o Sérgio Cardoso durante dez anos, falou pela primeira vez sobre o assunto na mesma reportagem do Fantástico. Ela afirmou que o assunto causava muito sofrimento à família e que o ator nunca havia comentado sobre esse pavor. “Ele nunca teve catalepsia, certeza absoluta. Não somente jamais manifestou algum sintoma de doença nervosa no período que estivemos casados nem depois. O povo pode comentar, mas não é verdade”, disse.

Licia também disse que não conhecia Costa. “Não conheço esse senhor, não sei se Sérgio o procurou ou se foi uma conversa informal, mas o fato de ter dito na conversa que tinha medo de ser enterrado vivo não quer dizer absolutamente nada”, salientou.

Segundo a atriz, o boato surgiu logo após a morte de Sérgio Cardoso. “Uma pessoa que ninguém conhece procurou um jornal de Manaus, dizendo que Sérgio havia sido enterrado vivo e que a família teria pedido exumação do cadáver. Imediatamente a notícia correu o Brasil inteiro”, declarou.

Ela afirmou, categoricamente, que o caixão nunca foi aberto. “Nunca precisou, de maneira alguma, não tem porquê. Sérgio faleceu no dia 18 de agosto de 1972 e ponto final. Ninguém tem dúvida, nem os médicos, nem a família. O resto do público eu espero que não tenha mais”, disparou.

Carreira

Sérgio Cardoso nasceu em Belém no dia 15 de março de 1925. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro e sonhava ser diplomata, mas quando conheceu o Teatro Universitário decidiu seguir a carreira de ator.

Além de diversos papeis marcantes no teatro, Cardoso fez muito sucesso na novela Antônio Maria, da Rede Tupi, em 1968. Na Globo, protagonizou A Cabana do Pai Tomás, em 1969; Pigmalião 70, em 1970: e A Próxima Atração, em 1971.


Quando morreu, vivia o professor viúvo Luciano em "O Primeiro Amor", novela das 19h da Rede Globo. Faltavam apenas 28 capítulos para o desfecho da trama. Ele teve que ser substituído por Leonardo Villar, que entrou em cena após um texto lido por Paulo José.

Fonte: NTV




segunda-feira, 6 de junho de 2016

A Lenda da Bruxa Bárbara dos Prazeres

    

Muitas pessoas gostam de lendas sobre o vampirismo, a  Bloody Mary é uma delas. Mas vocês sabiam que tivemos um caso bem perecido aqui no Brasil? 

A história que lhes trago aconteceu no Rio de Janeiro, num passado recente. Nossa protagonista nasceu em Portugal e, aos 18 anos, veio para o Brasil, acompanhada pelo marido, lá pelos idos de 1788.

A Bárbara era uma mulher muito bonita e chamava a atenção de todos que a fitavam. Um deles, em especial, um mulato, cujo nome se perdeu nos ventos da história, acabou roubando seu coração e iniciando uma relação de adultério.

Há quem diga que ela se cansou do marido. Outros, ainda, que ela foi pega no flagra. O fato é que o seu esposo sucumbiu a golpes de faca da nossa bela portuguesa, que conseguiu se livrar do crime e passou a viver com seu amante.

Seria uma vida relativamente confortável com os espólios do antigo matrimônio, se o tal mulato não passasse a explorar financeiramente a Bárbara. Aos poucos, o patrimônio foi se dilapidando até que, numa briga, que já era costumeira, a portuguesa lançou à mão algo que lhe já era familiar e a faca ceifou outra vida.

Marcada pelos crimes e já sem dinheiro ou esperança de iniciar nova relação com quem lhe sustentasse, Bárbara resolveu usar sua melhor arma para sobreviver. Não... Não estou falando da faca e sim da beleza.

Num lugar chamado Arco do Telles que, num passado ainda mais remoto, havia sido uma galeria com lojas de todos os tipos e passagem de gente de bem, mas se tornou um antro de prostituição após um incêndio, fez ponto a nossa portuguesa, agora sob a alcunha de Bárbara dos Prazeres. Um codinome dúbio, que fazia referência à sua nova profissão e, também, pelo fato de se posicionar nas proximidades onde antes havia uma imagem da Nossa Senhora dos Prazeres, devidamente removida pelos fiéis quando o local tomou os rumos da devassidão.


E, nesse local, Bárbara dos Prazeres fez a sua vida por quase 20 anos. Sua fama de boa profissional suplantou a de viúva negra e ela conseguiu se manter com certa dignidade, se isso é possível dentro do meretrício, por um tempo considerável.

Mas o problema, que acomete todas as mulheres que dependem da beleza, foram as marcas do tempo. Com quase 40 anos, viu sua clientela sumir lentamente à medida que as rugas esculpiam seu rosto. Tomada por desespero, passou a frequentar todo o tipo de casa de feitiçaria em busca de uma poção que a rejuvenescesse. Alguns dizem que uma bruxa velha e inconsequente lhe ensinou o segredo vindo de um dos tomos mais proibidos. Outros, ainda, que ela fez um pacto com o próprio Demo. O fato é que ela aprendeu uma forma de recuperar a juventude há muito perdida. Dentre outros ingredientes básicos, como ervas e fluidos naturais, havia um tão macabro e repugnante, que faria qualquer um desistir da contenda. Sangue fresco de crianças.

Movida pelo desespero, Bárbara dos Prazeres não titubeou e passou a sequestrar pequenos infantes, que pouca faltam fariam à sociedade. Meninos de rua, filhos de escravos ou mendigos eram sua presa principal. Atraídos por promessas de doces ou pequenos brinquedos, caíam na faca, há tempos aposentada, da agora feiticeira, lusitana.

 As ervas eram ingeridas pelas crianças sob a ameaça da faca e, depois de entorpecidas, eram penduradas de ponta cabeça e sangradas, até a morte. O conteúdo vertido pelas veias era recolhido num balde, que serviria de material para um banho ritualístico de rejuvenescimento.

Se funcionava? Para efeitos da história, vamos dizer que sim. Ou assim ela acreditava, pois repetiu o ritual um sem número de vezes, até que o desaparecimento das crianças se tornou evidente e os corpos começaram a aparecer. Quando os filhos dos esquecíveis se tornaram raros, a bruxa Bárbara passou a sequestrar crianças de um nível acima e a coisa tomou rumos já previsíveis. Investigações policiais, medo e pavor daqueles que presavam por suas crias, relatos nos jornais. Todos temendo novos desaparecimentos e especulando sobre o real assassino. No entanto, a imaginação humana sempre tenta buscar um culpado do sexo masculino, deixando Bárbara livre de suspeitas por um bom tempo.

Já fazia um bom tempo que a bruxa não encontrava seu ingrediente principal, pois ele se tonou raro nas ruas. Mães trancavam seus filhos em casa e até os meninos do mundo passaram a andar em bando com medo de se tornarem a próxima vitima. 

Restou à Bárbara dos Prazeres uma opção, a "Roda dos Inocentes"! Na Santa Casa da cidade, havia uma espécie de bandeja giratória num dos muros, onde mães sem condições de criar seus recém-nascidos, os abandonavam, na esperança deles serem acolhidos e levados para um orfanato. As enfermeiras, ao ouvirem o choro das crianças, giravam a roda e tratavam do assunto.


Bárbara passou a frequentar o local e surrupiar os bebês antes que fossem recolhidos. E assim, ela passou a manter seu ritual de beleza por mais um tempo sem que ninguém a descobrisse, pois o descarte dos corpos era mais fácil devido ao tamanho reduzido.

Como ela foi descoberta é motivo de discussão. Alguns acreditam que, num momento de bebedeira, a bruxa contou, se gabando, seus feitos para uma meretriz qualquer, que, prontamente, horrorizada, acionou as autoridades. Outros dizem que, em um dos seus assaltos costumeiros, seu braço ficou preso na Roda dos Inocentes, quando a enfermeira girava em momento oportuno e suas maledicências contra a profissional, a denunciaram.

O fato é que a bruxa Bárbara dos Prazeres tornou-se a meliante mais procurada da cidade. Nessa altura, com quase 60 anos, fugida e devidamente escondida sabe-se lá o diabo onde, nunca foi encontrada. Em 1830, o corpo de uma mulher apareceu boiando próximo ao Lago do Paço. Apesar do rosto estar irreconhecível, as descrições batiam com a feiticeira, mas nada foi comprovado.

Todavia, houveram os que recusaram a acreditar na sua morte e a lenda da bruxa Bárbara dos Prazeres se perpetuou pela história. Há quem diga que ela ainda anda por aí, mantendo seu ritual profano ao longo dos anos e se mantendo, se não jovem, pelo menos viva. Dizem que ela ainda anda por lá e sua risada, na calada da noite, denuncia a captura de uma nova vitima. 


sábado, 2 de abril de 2016

Investigador Paranormal se Esfaqueia em Uma Casa Assombrada


Um investigador paranormal passou a noite em uma casa onde seis crianças e dois adultos foram mortos por um assassino em 1912. Surpreendentemente, Robert Laursen, de 37 anos, esfaqueou-se no peito, sem razão aparente, pouco antes de 1 hora da manhã de sexta-feira (07-11-14), no Villisca Ax Murder House, uma atração turística em Villisca, Iowa (EUA).

Robert foi levado ao hospital após o ataque. As autoridades locais não conseguiram atribuir um motivo para suas ações.

O Ax Murder House é o local de um terrível assassinato 1912, onde oito vítimas foram mortas por um assassino enquanto dormiam. O assassino usou um machado, e nunca foi capturado.


Segundo as autoridades locais, Robert foi à residência para a realização de uma “investigação paranormal,” quando acabou se esfaqueando no peito com um objeto desconhecido.

Não está claro qual o local da casa que ele estava no momento. Ele foi retirado da residência por dois companheiros. Policiais do condado de Montgomery, Iowa, disseram que não havia nenhuma indicação de crime no local, portanto, nenhuma acusação criminal será emitida por enquanto.

A casa, que é uma atração turística bem conhecida, foi restaurada à sua condição de 1912 e não tem encanamento ou luz elétrica.

Robert, de Rhinelander, Wisconsin, foi levado para um hospital local e, em seguida, encaminhado para o Centro Médico de Creighton, para um tratamento mais sério.

A dona da residência, Martha Linn, que está no Registro Nacional de Lugares Históricos, descreveu o acontecimento como “chocante”.

Martha, de 77 anos, disse: “É meio chocante acordar e ouvir que alguém quase morreu em sua atração turística. Eu não posso imaginar porque alguém faria algo como isso para si mesmo.” Segundo Martha, um fluxo constante de entusiastas visitam a casa, onde as excursões de um dia e as noites no local estão em oferta, na esperança de resolver o caso.

No entanto, nada violento ou perigoso já aconteceu na atração nos últimos 20 anos em que tem ficado aberta.


Observem, na foto acima, as bonecas usadas para ornamentar o lugar. Elas não fazem vocês lembrarem de verdadeira boneca Annabelle?

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Assombração em Harrisville: A verdadeira história do Filme Invocação do Mal

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O filme Invocação do Mal (The Conjuring), lançado em 2013 foi um grande sucesso, tanto que recentemente teve até um SpinOff lançado (Annabelle) e tem sua sequência agendada para chegar as telonas em 2016. Quem assistiu ao filme sabe que ele foi baseado em fatos reais, ou pelo menos na investigação real conduzida pelo casal de investigadores paranormal Ed e Lorraine Warren. O texto baixo falará justamente sobre a história que teria inspirado o filme.

Invocação do Mal foi baseado na história de assombração que aterrorizou a fazenda da família Perron localizada em Harrisville, Rhode Island. A história se tornou conhecida por diversas denominações com: "Harrisville Haunting" (“Assombração em Harrisville” / “Caso Harrisville”) ou "Perron Haunting Family" (“Assombração da Família Perron”). Roger Perron, sua esposa Carolyn, e suas cinco filhas Andrea (Annie), Nancy, Christine, Cindy, e April sofreram uma década de tortura por parte dos espíritos que ocuparam sua casa de campo.
Cena do filme ''Invocação do Mal''


O Caso Harrisville

Roger e Carolyn decidiram mudar suas vidas para o campo, buscando maior tranquilidade. O casal comprou a casa onde toda a história de assombração se desenrolaria no inverno de 1970. A propriedade dos sonhos dos Perron era a velha fazenda Arnold, com quase 81 mil metros quadrados. A fazenda ficava na área levantada pelo colono John Smith em 1680 e transferida a Roger Williams para a formação do estado de Rhode Island. Localizada na estrada Round Top em Harrisville, Rhode Island, a “adorável e charmosa” casa de campo de 10 cômodos foi construída em 1736 em um belo terreno com espaço de sobra para as cinco filhas correrem e brincarem. Nancy e Christine Perron compartilhavam um quarto, Cindy e April outro, e Andrea tinha um quarto só para ela - exceto nas noites em que, como diz Andrea, as irmãs "vinham rastejando até sua cama, tremendo e chorando de medo".


A casa dos sonhos acabou se revelando um lugar de pesadelos. A família Perron começou a perceber que algo estava errado desde o primeiro dia em que pisou em sua casa nova. Coisas estranhas aconteciam no lugar. Não demorou muito para que os Perron entendessem por que o vendedor anterior aconselhou-os no dia em que eles se mudaram para a casa, dizendo: "Deixem as luzes acesas durante a noite."

Mais tarde os Perron acabaram descobrindo algo que os deixou alarmados: ao longo de oito gerações, pessoas de famílias viveram da fazenda Arnold morreram na velha fazenda, incluindo a Sra. John Arnold, que com 93 anos se enforcou nas vigas do celeiro. Além dela, mais vidas foram perdidas na fazenda, incluindo vários suicídios (enforcamentos, envenenamentos), o estupro seguido de assassinato não solucionado de uma menina de onze anos de idade, Prudence Arnold (mais tarde presumiu-se que tenha sido assassinada por um peão da fazenda), dois afogamentos no riacho localizado perto da casa, e quatro homens que misteriosamente congelaram até a morte naquelas terras.


Os muitos fantasmas do local

Com o passar do tempo os membros da família Perron passaram a avistar aquilo que seriam fantasmas. Geralmente descritos como figuras opacas e pouco sólidas na aparência. Mais tarde os Warren afirmaram que eles seriam espíritos demoníacos. E haviam vários deles na antiga casa da fazenda Arnold.



A princípio algumas dessas entidades pareciam ser cordiais. Um desses fantasmas cheirava flores, enquanto outro ia, todas as noites, gentilmente dar um beijo de boa noite nas meninas em suas camas. Outra entidade parecia ser um jovem garoto que as meninas viam brincar com carrinhos de brinquedo pelo quarto.

Os maus espíritos

Nem todos os fantasmas em Harrisville eram visitantes bem-vindos. Alguns puxavam as pernas e os cabelos das meninas no meio da noite. Outros batiam na porta da frente da casa com tanta força que toda a casa tremia. Algumas portas se fechavam sozinhas enquanto outras permaneciam congeladas no lugar, impossíveis de serem fechadas, não importando quanta força fosse aplicada a elas. Uma entidade na casa mantinha rotineiramente a família acordada, pois choramingava continuamente no meio da noite: uma aparição torturava Cindy de 8 anos de idade dizendo-lhe sem parar: "Há sete soldados mortos enterrados na parede". Os Perron também se lembram de um pequeno e delicado espírito, que parecia ter cerca de 4 anos, vagando pela casa chorando, chamando pela mãe.
Um dos espíritos era tão mal que a família Perron não revelou, até agora, o que ele fez com eles. Andrea Perron, que escreveu um livro (na verdade uma trilogia,“House of Darkness, House of Light” I, II e III) sobre suas experiências na casa, deu a entender que o espírito inominável pode ter molestado algumas das meninas. Quando perguntado sobre o espírito durante uma entrevista, ela evitou a questão, dizendo ao repórter:

"Vamos apenas dizer que havia um espírito masculino muito ruim na casa com cinco garotinhas".


Bathsheba Sherman

O fantasma mais horrível na casa tinha como alvo prioritário a Sra. Perron. Conhecido como Bathsheba, a entidade é possivelmente o fantasma de Bathsheba Sherman, que, segundo as más línguas, foi uma bruxa praticante do satanismo que tinha vivido na casa no início do século 19 e morreu ali depois de se enforcar em uma árvore atrás do celeiro.

Os Perron não eram uma família religiosa. E essa fragilidade na fé foi, teoricamente, tida como um fator primordial para a natureza particularmente violenta e ativa de Bathsheba para com os membros da família. Esta teoria foi reforçada quando se soube que o único morador anterior a não relatar quaisquer ocorrências estranhas na casa era um pastor de uma igreja local. Lorraine Warren explicou por que isso foi importante:

"Você só tem sua fé como sua proteção. Eu sempre tive a minha fé. Deus me protegendo me permitiu fazer isso. Naquele momento particular, os Perron não tinham religião – e isso foi muito perigoso."

Bathsheba era uma desprezível e horrenda criatura, descrita como tendo um rosto "semelhante a uma colmeia de abelhas desidratada" coberto de teias de aranha, sem características humanas exceto pelos vermes que rastejavam através de fissuras em sua pele enrugada do rosto. Sua cabeça, redonda e cinza, era "inclinada para um lado", como se seu pescoço tivesse sido quebrado e um mal cheiro impregnava o quarto quando ela estava presente.

Bathsheba Thayer nasceu em 1812 em Rhode Island, filha de Efraim Thayer e sua segunda esposa Hannah Taft, e se casou com Judson Sherman em 10 de março de 1844. Quando viva, Bathsheba viveu uma vida de solidão, excluída da comunidade em que vivia depois de ser acusada de matar seu bebê como um sacrifício a Satanás. O corpo do bebê foi encontrado com uma agulha de costura espetada na cabeça. Na falta de provas, o caso foi abandonado. Acredita-se que Bathsheba tenha tido outros três filhos, sendo que todos morreram antes de completar 4 anos. Seus filhos podem não ter sido suas únicas vítimas. Bathsheba também era conhecida por ter brutalizado seus funcionários, deixando-os muitas vezes passando fome e os agredindo por pouca coisa. Quando Bathsheba morreu em 25 de maio de 1885, o médico legista escreveu que nunca tinha visto nada parecido - seu magro corpo tinha se solidificado assustadoramente, aparentemente se transformando em pedra.

Segundo o site Images For esse seria uma foto de Bathsheba Sherman
O túmulo de Bathsheba Sherman está localizado em um cemitério histórico no centro de Harrisville, Rhode Island. Embora a lápide tenha sido quebrada, ela é bem legível e o túmulo é bastante visitado por turistas.




Bathsheba passa a infernizar a vida de Carolyn

Foi fácil perceber que Bathsheba tinha seus favoritos na casa. Ela torturava Carolyn Perron e algumas vezes Cindy, enquanto cobiçava o Sr. Perron. Sempre que ele estava em casa, aparelhos eletrônicos quebravam. Roger Perron então levava as máquinas quebradas até o porão para consertar. Enquanto trabalhava no conserto, muitas vezes ele sentia como se alguém estivesse tocando nele, ou acariciando seu pescoço, ele também podia sentir mãos percorrendo suas costas. Eles não tinham dúvida de que essa entidade era Bathsheba, pois ao mesmo tempo que ela tratava com carrinho o senhor Perron, ela detestava Carolyn, sua esposa. Era claro que Bathsheba queria Carolyn fora da casa.

Carolyn Perron
No início, Bathsheba tratava Carolyn de forma apenas "cruel". Carolyn fora beliscada, estapeada, e teve objetos jogados sobre ela. Seu maior medo, fogo, logo foi descoberto pela entidade e usado repetidamente para aterrorizá-la, Bathsheba batia tochas de fogo contra a cama do casal, enquanto exigia que Carolyn deixasse a casa imediatamente.

Conforme o tempo passava, os ataques ficavam piores. Certo dia Carolyn estava deitada no sofá, quando sentiu uma dor aguda na panturrilha. Ela examinou a perna e encontrou um grande ferimento sangrando que parecia "como se uma agulha de costura grande tivesse espetado sua pele". Mais tarde, após frustradas ameaças para que Carolyn deixasse a casa, Bathsheba tomou um rumo diferente e tentou possuir Carolyn. Acreditando que Carolyn tinha sido possuída, os Perron chamaram os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren para ajudá-los.

Ed e Lorraine Warren aceitam o caso

Ed e Lorraine Warren são muitas vezes considerados como "os investigadores paranormais originais". Por décadas, eles ajudaram a investigar assombrações e possessões demoníacas em todo o país. Em muitos de seus casos, eles foram capazes de convencer o Vaticano a realizar exorcismos das entidades que eles encontraram. Os Perron ouviram falar dos Warren, e após uma de suas muitas palestras públicas insistiram para que o casal fosse fazer uma verificação na sua casa. A essa altura, acreditava-se que Bathsheba já havia possuído Carolyn Perron fisicamente, e disso Ed Warren não poderia discordar.


A filha mais velha, Andrea Perron, se lembrou da noite em que o exorcismo ocorreu: "A noite em que pensei que veria minha mãe morrer foi a noite mais terrível de todas. Ela falou com uma voz que nunca tínhamos ouvido antes e uma força que não é deste mundo a jogou a 6 metros de distância em outra sala".

Infelizmente, a verdadeira história da assombração da família Perron terminou de forma diferente da retratada no filme “Invocação do Mal” (The Conjuring). Na realidade, os Warren não tiveram sucesso na tentativa de libertar a família Perron de seu tormento infernal. Carolyn Perron lembrou da "terrível noite" e explicou que, apesar das intenções dos Warren serem boas, eles perceberam que as coisas "pioraram em torno deles". Como a situação ficou fora de controle, Roger Perron exigiu que os Warren deixassem o local imediatamente.


A fuga dos Perron de sua casa assombrada

Quase todos os antigos habitantes da fazenda Arnold, haviam declarado que haviam presenciado fenômenos sobrenaturais (com exceção do pastor e sua família). Na verdade, o proprietário anterior aos Perron tinha contratado um empreiteiro para reformar a casa. O empreiteiro estava totalmente ativo na reforma da casa, quando de repente ele parou de trabalhar e simplesmente fugiu. Relatos dizem que ele saiu da casa aos gritos deixando para trás suas ferramentas e seu carro. Os proprietários acabaram nunca se mudando e a casa permaneceu vazia por vários anos antes da família Perron descobrir que ela estava a venda.

Apesar das circunstâncias infelizes, as restrições financeiras foram responsáveis por manter a família Perron morando no lugar por 10 longos anos. Incapazes de fugir, eles suportaram a inconveniência dos espíritos "amigáveis" e a tortura dos fantasmas malévolos. Finalmente, em 1980, por insistência de Carolyn, os Perron estavam financeiramente capazes de desocupar a casa. Eles se mudaram para a Geórgia.

O centro da atividade paranormal na casa

Observou-se que a atividade paranormal na casa dos Perron se concentrava no quarto de Carolyn e na sala de estudos localizadas diretamente abaixo do quarto. Curiosamente, abaixo da sala de estudos, localizado no porão da casa, existe um antigo poço. A água foi muitas vezes utilizada pelos espíritos para atormentar a família (Sanitários esguichando, lavadoras ligando, torneiras abertas etc) e eles começaram a se perguntar se alguma história violenta estava associada ao velho poço. Até agora, esta questão permanece sem resposta.

Porão da Casa


Os Perron

Andrea Perron escreveu uma sequência de três livros sobre suas experiências na casa: “House of Darkness House of Light” volumes I, II e III. Ela percorre o país dando palestras e recordando o tempo em viveu na casa mal-assombrada.

Os atuais proprietários

De acordo com Andrea Perron, a atual proprietária Norma Sutcliffe, que comprou a casa em 1983, afirmou que ela, seu marido Gerry, e vários visitantes da casa tiveram experiências paranormais na casa da fazenda, incluindo a porta batendo no hall de entrada, sons de pessoas conversando em outra sala, o som de passos ao redor da casa, além de um estranho e distinto caso: a cadeira de seu marido começou a vibrar na sala de estudos. Eles também afirmam que testemunharam uma luz azul brilhante "disparar através do quarto", uma "névoa" flutuando pelos cômodos da casa, e vibrações nas paredes tão intensas que sentiam que a casa iria desmoronar. Vários visitantes de sua casa relataram a visão de uma mulher idosa, com coque no cabelo, movendo-se em silêncio por toda a casa.


O making of do filme "Invocação do Mal" (The Conjuring)

O filme de James Wan (que também fez Insidious, aqui no Brasil “Sobrenatural”), Invocação do Mal, foi baseado nos fatos que cercam a Assombração em Harrisville. O roteiro do filme foi baseado nos arquivos pessoais dos Warren, bem como informações que Carolyn Perron forneceu aos produtores. Lorraine Warren atuou como consultora durante as filmagens e apareceu no set para oferecer orientação enquanto o filme estava sendo filmado.

Uma foto antiga da propriedade

A casa da Fazenda Arnold por volta de 1885: É possível que a suposta Bruxa Bathsheba Sherman esteja nesta foto?


A foto acima mostra a casa da família Perron no ano de 1885, quando ainda era a Fazenda dos Arnold. Embora seja possível que a suposta bruxa Bathsheba Sherman esteja nesta foto já que ela morava na fazenda vizinha, também é possível que ela já estivesse morta no momento em que esta foto da Fazenda Arnold foi tirada.

A mulher que está à esquerda do centro da foto, parece estar usando uma máscara cirúrgica. É provável que ela esteja tentando se proteger de uma das epidemias de bactérias da época, possivelmente difteria, tuberculose ou gripe. Vários vídeos e sites têm apresentado essa mulher da foto como sendo possivelmente Bathsheba. Essa ideia teve origem a partir de um vídeo feito para promover o livro "House of Darkness House of Light" de Andrea Perron, a mais velha das irmãs Perron. No entanto, o vídeo não faz nenhuma afirmação direta de que a mulher é Bathsheba. Ele apenas amplia a imagem da misteriosa mulher como uma sugestiva tática promocional quando se menciona a bruxa acusada. Também não foram encontradas evidências que provem o contrário, além disso não seria fácil para ninguém saber ao certo a identidade da mulher mascarada. Ela era a figura mais provável a ser escolhida na foto porque é a que mais se destaca e é também a mais estranha figura da foto, com olhar perdido e isolada de todos.


Contestações a respeito de Bathsheba

A lenda a respeito de Bathsheba Sherman afirma que ela havia morado na fazenda Arnold, mas de acordo com o site Dreaming Casually, cuja autora fez uma longa pesquisa sobre a vida de Bathsheba, a jovem foi apenas uma dona de casa ordinária, tendo vivido com seu marido na fazenda Sherman. Segundo essa fonte, naquela época, as fazendas eram nomeadas com o sobrenome das famílias a quem pertenciam. A fazenda onde Bathsheba e o marido viveram chamava-se, portanto Sherman, e ficava à sudeste da propriedade dos Arnold. Infelizmente 3 das crianças do casal morreram muito jovens, o que, pra época era algo comum devido às doenças e até mesmo à idade da mulher (Bathsheba tinha 32 anos quando se casaram com Judson Sherman). Seu único filho sobrevivente Herbert Leander Sherman nasceu em março de 1849 e há registros do garoto nos censos dos anos 1850, 1860, 1870 e 1880, provando que Herbert não só estava vivo, como também vivia com os pais e, mais tarde com a esposa e filhos.



Entrevista com Andrea e Cynthia Perron

Andrea e Cynthia Perron comentam os episódios estranhos que viveram em casa no interior dos EUA nos anos 1970 (matéria publicada no IG).

As irmãs Perron da vida real e as atrizes que as interpretam em 'Invocação do Mal'
A chegada na casa
Cynthia: Inicialmente, amávamos a fazenda. Mal podíamos esperar para chegar. Costumo dizer que vivíamos em um pedacinho do paraíso em uma parte do inferno. Mas a propriedade era absolutamente magnífica. Nada podia ser melhor para cinco meninas, ainda mais molecas como nós, que subíamos em árvores e muros de pedra. Mas a primeira coisa aconteceu quando estávamos fazendo a mudança. No momento em que levávamos as caixas para dentro de casa, vimos um homem. Achamos que era alguém da família (dos antigos donos) que estava nos ajudando. Mas todos tinham ido embora e ele ainda estava lá.

Andrea: Ele desapareceu em frente a (minha irmã) Nancy. Eu nunca o vi desaparecer, apenas o vi de corpo todo. Achava que era um homem normal, mortal. Nunca nos ocorreu, nem aos meus pais, que estávamos nos mudando para um casa mal-assombrada.

Objetos fora de lugar
Cynthia: As coisas estavam acontecendo a todos nós, mas não contávamos um para o outro. Estava com meus brinquedos em meu quarto, descia para pegar alguma coisa e, quando voltava, eles não estavam no lugar certo. Tinham sido movidos ou colocados embaixo da cama. Aí eu ia brigar com minhas irmãs e elas não sabiam do que eu estava falando. Foi assim que começou. Quando você percebe que ninguém mais está na casa, só você, e os brinquedos ainda estão mudando de lugar…não pode ser uma das suas irmãs.

Andrea: Começamos a culpar umas às outras. Éramos cinco meninas que dividiam tudo, se amavam loucamente. Mas quando mudamos para a fazenda, de repente só havia suspeita e briga. Não éramos crianças ricas, então valorizávamos nossos brinquedos. E quando as coisas começaram a desaparecer, as acusações surgiram. Um dia minha mãe colocou fim a tudo isso. Ela disse: “Seu pai e eu nos mudamos para as montanhas e compramos esta fazenda para que vocês tivessem um ótimo lugar para viver. E vocês têm mais do que a maioria das crianças deste planeta. Isso acaba agora”. Então percebemos o que estava acontecendo e tivemos uma espécie de transição espiritual. E foi aí que Cindy começou a dividir seus brinquedos com as crianças que apareciam no quarto dela para brincar.

A conversa com os pais
Andrea: Sim. Cindy ia até a minha cama e dizia: “Annie, estou ouvindo vozes e todos dizem a mesma coisa”. E eu perguntava o que eles diziam, e ela respondia: “Há sete soldados mortos na parede”. Oito gerações de uma família viveram e morreram naquela casa antes da nossa chegada. Depois de cinco ou seis meses, abordei minha mãe e disse que era hora de ela saber o que as minhas imrãs estavam dizendo. Um ou dois dias depois, quando meu pai chegou em casa, ela disse: “Precisamos conversar. Você precisa saber o que está acontecendo com a sua família”. Foi a primeira conversa que eles tiveram sobre as manifestações espirituais na casa.

Viver na casa por dez anos
Andrea: Acho que estávamos destinados a ficar lá. Era quase como se a casa nos fizesse ficar lá. E é preciso lembrar que nos mudamos para a fazenda em janeiro de 1971, quando nossa economia estava muito ruim. O valor da propriedade só diminuía e meus pais tinham colocado tudo o que tinham na casa. Não podíamos apenas ir embora. E nós amávamos a fazenda. Alguns espíritos eram muito bons conosco, nos protegiam.

Os espíritos que viviam na casa
Andrea: Dez ou doze espíritos eram frequentemente vistos por nós. Havia algo de natureza demoníaca naquela casa. E não sabemos se fomos nós quem os deixaram entrar. Mas acho que não. Acho que estavam lá há muito tempo. A tristeza que havia naquela casa…Podíamos voltar felizes da escola, mas cinco minutos em casa bastavam para acabar com a gente.

Tínhamos alguns amigos próximos para quem contávamos as coisas. Mas mesmo os mais próximos não acreditavam. É preciso lembrar que éramos crianças absolutamente normais que viviam uma existência paranormal. Vivíamos entre duas dimensões. Então era possível passarmos ótimos momentos juntas. Podíamos ir para um parque de diversões com nossos pais e dar risada. E então voltávamos para casa, meu pai abria a porta e gritava, porque estava entrando em um lugar cheio de espíritos. E tudo mudava. A felicidade se dissipava instantaneamente.

Presa em um baú de madeira
Cynthia: Quando nos mudamos, fazia muito frio, então começamos a brincar mais depois de seis meses. Uma vez, tive a ideia de me esconder em um baú de madeira que não tinha trinco ou trava, apenas uma tampa de levantar. Me escondi ali e ninguém vinha me achar. Quando tentei levantar a tampa, ela não abria. Comecei a entrar em pânico. Chutava, empurrava, gritava e ninguém me ouvia. Depois de 20 minutos, desisti. Então minha irmã Nancy veio e abriu a tampa. Eu estavam encharcada de suor, então ela percebeu que eu estava lá há muito tempo. Eu não conseguia respirar, foi muito ruim.

A chegada de Ed e Lorraine Warren
Andrea: Nossa amiga Barbara foi vê-los em Putnam, porque eles faziam trabalhos na região. Eles foram informados sobre nós. Ficamos muito animadas e aliviadas porque podíamos falar sobre o que estava acontecendo com quem ouvia e acreditava.

As filmagens de "Invocação do Mal"
Andrea: Sem a nossa mãe, fomos ao set e nos perguntaram se poderíamos dar uma entrevista. Cerca de uma hora e meia depois, do nada, veio um vento forte. Voaram as câmeras, telas, microfones, tudo. Eu olhei para o lado e nenhuma árvore estava se mexendo. Não estava acontecendo nada em nenhum outro lugar daquele set. Olhei para minha irmã Cris e disse: "A maldição de Bathsheba" (nome de um dos espíritos do filme). Ela concordou. No mesmo momento, minha mãe caiu e quebrou o quadril. Só recebemos a mensagem várias horas depois, é claro, porque não podíamos usar celular no set. Chegamos ao hospital logo depois da operação. Minha mãe estava muito sedada, não estava lúcida. As cinco filhas, as enfermeiras e o médico estavam no quarto. Ela sentou, me olhou e disse: "A maldição de Bathsheba". E então deitou de novo e dormiu até o dia seguinte.

A relação com a casa
Andrea: A casa nunca nos deixou, ainda que nós tenhamos deixado a casa. Nunca nos deixou e nunca nos deixará.

Andrea Perron atualmente

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