Investigação Paranormal Brasil

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Video Amador Flagra Estranha Aparição em Casa

Aparição em casa


Este vídeo é muito legal. A principio não é possível entender se trata de uma montagem, muito bem encenada pelas crianças ou se realmente é um vídeo legítimo de fantasmas.

 A pessoa que fazia a gravação filmava uma garota quando um estranho vulto aparece no lado direito do vídeo. Rapidamente ela corre até o local e no alto da escada uma figura estranha aparece. Apavorados eles correm para fora da casa e, ainda filmando a criatura volta a aparecer na janela da casa...

Uma grande encenação? O fato realmente ocorreu? Vejam o vídeo e tirem suas conclusões.


Drone sobrevoa ruínas de hospital assombrado


Nocton Hall está localizado em Lincolnshire, Inglaterra, e foi construído por volta de 1530, durante o reinado de Henrique VIII. O lugar teve muitos moradores proeminentes ao longo dos anos, e também serviu como um hospital para os soldados durante grande parte do século passado.

Com o passar do tempo, diversos moradores alegaram terem visto aparições de soldados mortos no hospital, uma ”senhora cinzenta” e uma garota chorando.

Um dos relatos diz que o fantasma dessa garota costuma percorrer os salões e particularmente assombrar um quarto dentro do prédio. Algumas pessoas que dormiram neste cômodo disseram que foram acordados exatamente as quatro e meia da manhã e encontraram uma jovem em pé no final da cama. Ela soluçava e falava incoerentemente sobre um homem diabólico que tinha “feito isso com ela”. Acredita-se que este era o fantasma de uma jovem empregada que morava na casa e que foi assassinada tragicamente pelo filho do proprietário depois de ter engravidado dele.

O canal Above Air Media decidiu fazer uma filmagem com um drone mostrando o atual estado da lendária construção, destruída pelo fogo em 2004. Confira: 


Histórias de bruxas no Brasil - Anna Formiga


Costumamos conhecer muitas histórias sobre bruxas queimadas na Europa durante a Idade Média, porém pouco se sabe sobre essas mulheres em nosso país. Porém se engana quem pensa que as bruxas não lançavam seus malefícios por aqui. Através de relatos históricos e populares conseguimos identificar várias delas...

Anna Formiga 


Algumas das histórias sobre esta mulher é encontrado em registros históricos e também se tornou uma lenda urbana de Curitiba, Capital do Paraná.

Segundo a escritora Luciana do Rocio Mallon, que escreveu um livro sobre lendas curitibanas, havia uma mulher chamada Ane O’Neil que teve que sair as pressas da Escócia , pois estava sendo acusada de magia negra, inclusive matando crianças em rituais macabros. Após desembarcar no porto de Paranaguá , subiu a serra e acabou por oferecer seus serviços de curandeirismo e leitura de sorte na cidade de Curitiba.

Neste local Ane O’Neil passou a ser chamada de Anna Formiga pois como possuía hipoglicemia possuía a necessidade constante de comer doces, inclusive chegava a recebe-los como pagamento pelos seus serviços.

Um jornal local chamado “O Diário da Tarde” publicou uma postagem no dia 08 de maio de 1889 com o título “Feiticeira – Artes de Satanaz” onde é descrito que Anna foi presa por um cabo ao roubar doces em uma confeitaria. Indignada por ter sido pega, a mulher prometeu que faria um feitiço para que o cabo perdesse a mulher amada... 

Dias mais tarde, a esposa do cabo acordou foi abrir a janela de sua casa quando encontrou uma rã seca que tinha presa em suas pernas uma rosa branca ,uma cruz na boca formada pela justaposição de dois pauzinhos e um bilhete onde havia um feitiço. Depois disso, ela passou a ter pesadelos com formigas invadindo a sua casa e andando pelo seu corpo. Uma semana depois, sofrendo com o feitiço, a mulher acabou morrendo de uma doença que os médicos da época não souberam identificar.



Atualmente, o local onde ficava a casa da bruxa, é um hotel, e muitas pessoas dizem que durante a noite veem estranhos vultos perambulando pelo prédio.

domingo, 29 de julho de 2018

Begotten: Um dos filmes mais perturbadores de todos os tempos



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Hoje vamos falar do filme "Begotten". Esse é um trabalho do norte-americano Edmund Elias Merhige, lançado em 1991, esse filme é um trabalho altamente perturbador. Venham comigo mergulhar na podridão mental de Merhige.


Begotten foi filmado em película de 16 milímetros reversível, é uma obra experimental. O filme abusa de cenas feitas para chocar o público, tripas, estupro, masturbação, auto-flagelamento, tudo extremamente explícito, o enredo então, não poderia ser menos perturbador.


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No começo do filme “Deus” se mata, de suas entranhas nasce a “Mãe Terra”, que masturba o Deus morto e se fecunda com o sêmen. Dessa concepção nasce o “Filho da Terra – Carne no osso”. Mãe e filho perdem-se no mundo e são encontrados por seres, descritos nos créditos finais simplesmente como “Vida”, que violentam a “Mãe Terra” e esquartejam o “Filho da Terra”, plantando seus pedaços em seguida. O fim do filme mostra plantas germinando e crescendo, paralelamente a imagens da “Mãe Terra” e seu filho, sugerindo um ciclo que se reinicia.


Os 78 minutos da película demoram a passar, se você não tem estômago forte, evite assistir esse filme, se você tiver essa coragem, tenha certeza que algo vai mudar dentro de você...





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Abaixo podem conferir Filme Begottem em Espanhol:




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Homem chora no cemitério e parece ser consolado por Espírito


video com espíritos

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Mais um vídeo estranho que circula há algum tempo na net. Um homem parece estar debruçado sobre uma lápide chorando, provavelmente por algum conhecido, quando um vulto parece estar atrás dele.

Seria o espírito de algum morto tentando consolá-lo, manter alguma espécie de contato ou apenas algum defeito no equipamento?


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A Escola Assombrada pela Professora

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Havia uma grande escola que tinha a fama de ser assombrada. Construída no século passado o prédio possuía muitas salas e corredores aterrorizantes. Uma das lendas em torno do local dizia que uma professora infeliz por ser abandonada por seu noivo se suicidou em uma das salas.

Dizem que uma das inspetoras encontrou a pobre mulher enforcada, sua face estava branca e a língua lançada para fora. Na época o pessoal da escola escondeu o fato, pelo tempo máximo que pode afim de evitar que a escola ficasse mal falada.

Depois deste ocorrido algumas pessoas diziam ouvir choros e murmúrios pelos corredores durante a noite. Mas o que ajudou a aumentar a fama de assombrada no local ocorreu quase 60 anos depois da morte da professora.

Durante uma das aulas noturnas uma adolescente ficou até mais tarde para terminar um trabalho escolar e quando estava indo embora, percorrendo o longo corredor, passou por uma sala onde avistou uma mulher escrevendo no quadro negro. Estranhou suas vestimentas e procurou observou mais um pouco quando, de repente, a mulher virou-se e a menina sentiu suas pernas tremerem, seus cabelos se arrepiaram e uma sensação de pânico a invadiu.

A mulher não tinha rosto, sua face era lisa e tenebrosa. Com um grito de horror a garota venceu seu medo e saiu correndo, fugindo daquela estranha criatura. Já fora do local, enquanto era atendida por pessoas que foram atraídas pelos seus gritos, ela lembrava das palavras escritas no quadro negro: “Por favor me ajude, eu estou no inferno!”


Por André baseado em uma história ouvida em sua infância...


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História de terror em conversa do Whatsapp

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Estes prints mostram a conversa entre duas amigas durante uma noite em que um delas resolveu dormir na casa da outra:





Eai? O que acham que era isso? 

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Elas estavam se divertindo, vendo as fotos tiradas quando notaram algo perturbador

Elas estavam se divertindo, vendo as fotos tiradas quando notaram algo perturbador

Um grupo de mulheres resolveram fazer uma festa de despedida de solteiro para uma amiga que ia se casar. Elas foram comemorar em um lago na Escócia, chamado Loch Lomond. Elas alugaram quartos em um hotel que fica em uma parte mais isolada do lago. O lugar é famoso por suas belas paisagens, atividades esportivas e aquáticas, vida selvagem e vilarejos próximos. Contudo, aparentemente o lugar escondia um segredo bem sombrio.

A foto da comemoração


A foto acima foi tirada poucos metros da margem do lago. Contudo, ao verem a foto elas tiveram uma surpresa não tão agradável. Quando estavam vendo as imagens tiradas, em uma das fotos o décimo primeiro “convidado” resolveu aparecer. Acontece, que essa aparição não foi tão agradável, quanto os demais momentos que elas viveram.

Na próxima foto, repare no canto esquerdo. Você verá algo que não deveria estar ali.

O garoto afogado


Sim, esse pequeno garoto pode parecer um photobomb engraçado. Acontece que isso deixou as mulheres chocadas ao ponto de saírem do hotel. Esse garoto não estava lá antes, e segundo pessoas do local, ele já não estava por lá a muito tempo. Em 1994, a BBC lançou uma série chamada “The Blue Boy” que contava a história de um garoto que sofria de sonambulismo. Um dia ele caminhou até o lago e se afogou. Esclarecendo que ele havia se hospedado no mesmo hotel com sua família.
Em diversas ocasiões o responsável pela produção da BBC, disse que enquanto filmava, viu vários acontecimentos estranhos no local. Desde a morte do menino os próprios funcionários e hóspedes  desse hotel de Loch Lomond, disseram ver pegadas molhadas nas escadas e talheres movidos misteriosamente. Segundo as mulheres da foto, todas ficaram estarrecidas e resolveram ir embora no mesmo dia.

A terrível história do maníaco da “Casa dos Horrores”




Conheça a terrível história do maníaco da “Casa dos Horrores”

Gary Michael Heidnik, nasceu em Eastlake, no estado norte-americano de Ohio. Foi deixado ainda criança aos cuidados paternos depois que ele e o irmão mais novo viveram alguns anos com a mãe alcoólatra. Contudo, eram sempre agredidos e humilhados, devido ao perfil opressor do pai. Certa vez, foram obrigados a usar uma calça com um alvo desenhado na bunda para serem chutados.
Gary tentou a carreira no exército duas vezes. Aos 14 anos, foi para uma academia militar tentar ser oficial, mas desistiu no penúltimo ano. Depois, com 18, alistou-se nas forças armadas e foi atuar na Alemanha Ocidental como enfermeiro. Porém, com pouco mais de um ano de atividade, foi diagnosticado com transtorno de personalidade esquizoide e dispensado em 1962.
Nos anos seguintes, já morando na Filadélfia, Heidnik foi internado diversas vezes em hospitais psiquiátricos por tentar suicídio. Nessas fases, adquiriu o hábito de ficar mudo, prestar continência e ignorar a higiene pessoal. Para piorar, sua mãe se matou em 1970. E, quando tudo já parecia um caos, em 1971 ele fundou a Igreja Unida dos Ministros de Deus, e começou a ser chamado de bispo Heidnik.
Em 1978, ele foi preso ao manter a irmã de sua namorada refém dentro de casa. Deficiente mental e visual, a jovem foi estuprada, sodomizada e infectada com gonorreia. Heidnik foi condenado, mas conseguiu cumprir grande parte da pena em prisões psiquiátricas. Após ser solto, em abril de 1983, adquiriu uma casa no norte da Filadélfia que ficaria nacionalmente conhecida como “A casa dos Horrores”.
Por meio de um serviço de matrimônio, Gary se casou com a filipina Betty Disto em 1985. Porém, o relacionamento só durou até janeiro do ano seguinte, quando Betty fugiu de casa e revelou às autoridades o seu cotidiano. Quando não era estuprada e espancada pelo marido, era obrigada a vê-lo fazer sexo com prostitutas. Heidnik não foi condenado, pois a ex-esposa não compareceu à audiência preliminar.
Após o caso com Betty, Gary criou um plano doentio: ter um harém para uma espécie de “fábrica de bebês”. Assim, entre novembro de 1986 e março de 1987, ele sequestrou seis mulheres negras, mantendo-as presas no porão de sua casa. Algemadas na maioria do tempo a um cano no teto, elas ficavam seminuas e eram constantemente estupradas e agredidas. Fora isso, eram alimentadas com pão seco, sanduíches velhos e comida de cachorro.
Algumas das mulheres no porão algemadas

Gary também as torturava, prendendo-as por apenas um membro em uma viga no teto. Já em outras ocasiões, as mantinha dentro de um buraco no chão do porão, que era fechado com tábuas e sacos de terra, onde era difícil se mexer e respirar. Certa vez, encheu a cova com água e eletrocutou três garotas. Por fim, também tentou furar o tímpano de todas para torná-las surdas e dificultar possíveis fugas.

               
O buraco no chão do porão

No cativeiro, duas mulheres morreram. Sandra Lindsay, 24 anos, faleceu após ficar vários dias presa na viga. Ela foi desmembrada por Heidnik, que guardou partes do corpo na geladeira, assou as costelas no forno, ferveu a cabeça em uma panela e, supostamente, misturou os restos mortais à comida de cachorro. Já Deborah Dudley, 23 anos, morreu eletrocutada dentro do buraco com água. O seu corpo foi descartado por Gary em uma região arborizada de Nova Jersey.
O plano de Heidnik terminou em 24 de março de 1987 graças a Josefina Rivera, a primeira sequestrada. Ela ganhou a confiança de Gary, ao longo dos meses e recebeu autorização para sair de casa a fim de trazer mais uma garota para o “harém”. Livre, foi direto para a casa do namorado e em seguida para a polícia, que demorou a acreditar em sua história. No fim, Heidnik foi capturado no posto de gasolina em que os dois haviam combinado de se encontrar.

Gary Michael Heidnik foi acusado de assassinato, estupro, sequestro e agressão agravada. Sem conseguir provar insanidade, foi sentenciado à morte por injeção letal e foi executado em 6 de julho de 1999.

Gary Michael Heidnik algemado e sendo levado pelos policiais

As mulheres que foram torturadas por Gary

O corpo de Deborah Dudley foi encontrado pela polícia, depois da prisão de Gary
Ilustração (Felipe Martini/Mundo Estranho)


Lenda urbana da internet vira filme e ganha trailer assustador!


O filme já foi lançado, assistam já.






Se nos anos 80 e 90, aqui no Brasil, era comum nos assustarmos com relatos da “Loira do Banheiro” ou do “Homem do Saco”, nos tempos virtuais, um dos inimigos atende pelo nome de “Slender Men”! Trata-se de uma figura criada pelo norte-americano Victor Knudsen, que após ser publicada num fórum da web em 2009, passou a protagonizar histórias aterrorizantes.

Tudo começou com um concurso de Photoshop em um desses fóruns da internet… (Foto: Reprodução)



A imagem – de um homem alto, magro e de braços e pernas longos como tentáculos – gerou tanta repercussão na época que algumas pessoas juraram ter visto a figura no mundo real. Em 2014, no caso definidamente mais dramático, duas jovens, obcecadas pela lenda, tentaram assassinar uma amiga a facadas como prova de lealdade à criatura. A garota sobreviveu e sua história virou documentário pela HBO, sob o título “Beware the Slenderman”.


Agora, três anos mais tarde, mais uma produção se debruça sobre o terrível monstro. Com nomes como Joey King (‘Invocação do Mal’); Annalise Basso (‘Ouija: Origem do Mal’) e Talitha Bateman (‘Annabelle 2’) no elenco de protagonistas, “Slender Man: Pesadelo Sem Rosto” teve um novo trailer divulgado hoje. Assista:


E aí… o que acharam?! Dirigido por Silvain White (Assassinato em Quatro Atos), o longa estreia em 23 de agosto deste ano nos cinemas brasileros.

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quarta-feira, 13 de junho de 2018

O projeto de controle mental da CIA

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O MKULTRA foi um projeto ilegal da CIA que consistia nos estudos de controle mental por meio de tortura, e o mais bizarro é que algumas das vítimas eram cobaias humanas, isso é, foram pagas para fazer aquilo, mesmo sem saber ao horror que se submeteriam.

É algo controverso que gerou bastante polemica na época, a maioria dos arquivos foram destruídos e restaram poucas evidencias, algumas das vítimas processaram a CIA e, ao longo do tempo muitos foram esquecendo de tal caso, mas há quem acredite que tais experimentos são realizados até hoje. 

Ano passado os irmãos Duff em parceria com a Netflix lançaram uma série que aborda tal assunto, a mesma se intitula: "Stranger Things", e mostra por meio da ficção a realidade do cruel projeto. 

(Em outras matérias falarei um pouco sobre tal série e também sobre os Manuais Kubark)

Obs: Todas os fatos apresentados nesta matéria são verídicos, inclusive os métodos de tortura utilizados.



O Projeto

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MKULTRA foi o nome de código dado a um programa ilegal e clandestino de experiências em seres humanos, feito pela CIA – o Serviço de Inteligência dos Estados Unidos da América. As experiências em seres humanos visavam identificar e desenvolver drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, visando debilitar o indivíduo para forçar confissões por meio do controle mental. As várias drogas utilizadas, todas do tipo  psicoativas incluíram Mescalina, dentre outras, principalmente o LSD.

As experiências do MKULTRA têm relação com o desenvolvimento de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK, que é um manual de tortura utilizado pelas forças militares e pela própria CIA, divulgadas também pelos treinamentos da Escola das Américas.

No livro "Torture and Democracy" (Tortura e Democracia), do Professor Darius Rejali, ele traça a história do desenvolvimento de métodos de tortura incluindo a passagem pelos estudos da CIA no MKULTRA, os Manuais KUBARK, as técnicas utilizadas em Abu Ghraib (uma penitenciária do Iraque) e a evolução de tortura desde os tempos medievais como uma atividade de interesse de vários governos.

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Fotografia tirada na prisão de Abu Ghraib, onde
presidiários se submeteram as experiencias MKULTRA


O historiador Professor Alfred W. McCoy, em seu livro intitulado "Uma questão de Tortura: Interrogatórios da CIA da Guerra Fria à Guerra ao Terrorismo" documenta a relação dos experimentos do MKULTRA e sua evolução culminando na tortura em Abu Ghraib, Guantánamo e técnicas ainda utilizadas pelos Estados Unidos em prisões dentro e fora do país.

O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu o relacionamento direto das pesquisas em controle da mente feitas na Inglaterra pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MKULTRA na Inglaterra, com as experiências de Ewen Cameron no Canadá, também para o MKULTRA e com métodos atualmente usados como meios de tortura, a exemplo do uso de drogas alucinógenas como agentes desinibidores e da privação de sono. Ewen Cameron frequentemente contou com a colaboração de William Sargant, tendo ambos sido ligados aos experimentos da CIA.


Origem

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  Aprovação por Sidney Gottlieb  para sub projeto fazendo uso de LSD


As experiências foram feitas pelo Departamento de Ciências da CIA. O programa secreto começou no início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960.

Há pesquisadores que afirmam que o programa provavelmente foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. Como cobaias humanas, MKULTRA realizou testes sem consentimento em estrangeiros. As experiencias ilegais foram realizadas não apenas sem consentimento mas também, na maioria dos casos, com vítimas masoquistas que sabiam que estavam sendo utilizadas como cobaias humanas.


Experiencias

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                         Até crianças eram vítimas do projeto MKULTRA


Muitas das vítimas do MKULTRA foram testadas sob o efeito de drogas, e jamais foram identificadas ou indenizadas pelos danos que foram causados a eles. Um dos casos que foi levado ao conhecimento público é o de um cientista americano que faleceu após haver sido involuntária e secretamente drogado com LSD pela CIA. Os agentes presentes disseram que o que se tinha passado era que Orson (o cientista) tinha cometido suicídio, saltando da janela de um hotel. A família do Dr. Orson continua até a presente data a lutar para apurar a veracidade sobre a versão da CIA com relação aos fatos que culminaram na sua morte.

As drogas usadas no MKULTRA são drogas que visam alterar as funções do cérebro humano e manipular o estado mental dos seres humanos. Tais drogas foram usadas sem o conhecimento ou consentimento daqueles em quem foram aplicadas, tendo sido um dos objetivos do projeto exatamente desenvolver meios de aplicar tais drogas sem que a vítima tivesse conhecimento de que estaria sendo drogada. Evidência publicada através da liberação de apenas parte dos documentos do Projeto MKULTRA, indica que a pesquisa envolveu o uso de animais e de vários tipos de drogas.


Métodos de Tortura

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         Tortura pelo Exército Americano em Abu Ghraib.

1. Abusos e torturas a vítima;


2. Confinamento em caixas, gaiolas, caixões, etc, ou enterro (muitas vezes com uma abertura ou tubo de ar de oxigênio);



3. Contenção com cordas, correntes, algemas, etc;



4. Afogamento não fatal;



5. Extremos de calor e frio, incluindo submersão em água gelada e queima de produtos químicos;



6. Esfolamento (apenas camadas superiores da pele são removidas em vítimas destinadas para sobreviver);



7. Fiação em lugares do corpo;



8. Luz ofuscante perto dos olhos;



9. Choque elétrico em partes sensíveis e não-sensíveis do corpo;



10. Ingestão forçada de fluídos corporais ofensivos e matéria, tais como sangue, urina, fezes, carne, etc;



11. Pendurado em posições dolorosas ou de cabeça para baixo;



12. Deixar a vítima com fome e sede por dias, ou semanas, ou meses;



13. A privação de sono;



14. Compressão com pesos e dispositivos;



15. Isolamento de percepção (faz com que a vítima não sinta os sentidos de: visão, audição, tato, paladar e olfato);



16. Drogas para criar ilusão, confusão e amnésia, frequentemente administradas por injeção intravenosa;



17. Ingestão ou substâncias químicas tóxicas intravenosas para criar dor ou doença, incluindo agentes quimioterápicos;



18. Membros superiores e inferiores puxados ou deslocados;



19. Aplicação de serpentes, araneídeos, larvas, roedores (ex: ratos) e outros animais para provocar sentimentos de medo, nojo e repudia;



20. Experiências de quase-morte, comumente asfixia por sufocamento ou afogamento, com reanimação imediata;



21. Vítimas são forçadas a realizar ou testemunhar abusos, torturas e sacrifícios de pessoas e animais, geralmente com objetos afiados;



22. Participação forçada de escravidão humana;



23. Em casos, a vítima é abusada propositalmente para engravidar; o feto é, então, abortado para uso qualquer, às vezes o bebê é levado para o sacrifício ou escravidão;


24. A vítima, recebe um tratamento que causa um efeito de abuso espiritual, que acaba causando efeito de a vítima se sentir possuída, perseguida e controlada internamente por "espíritos malignos" ou "demônios";


25. Profanação de crenças judaico-cristãs e formas de culto; dedicação a Satanás ou outras divindades;



26. Abuso e ilusão para convencer as vítimas que Deus é o mau, tais como convencer uma criança que o mesmo a abusou;



27. Cirurgia a tortura, experimento, ou causar a percepção de bombas físicas ou espirituais ou implantes;



28. Ameaças de dano à família, amigos, entes queridos, animais, e outras vítimas, para forçar o cumprimento;



29. Uso de ilusão e realidade virtual para confundir e criar uma divulgação não-credível;




Envolvidos

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         Folha de obituários pelas experiencias feitas com LSD por Gottlieb, que 
na fotografia.

Em Abril de 1953, Sidney Gottlieb chefiava o super secreto Projeto MKULTRA que foi ativado pelo Diretor da CIA Allen Dulles. Gottlieb ficou conhecido também por ter desenvolvido meios de administrar LSD e outras drogas em pessoas sem o conhecimento destas e também por autorizar e desenvolver o financiamento de pesquisas psiquiátricas com o objetivo de, segundo suas palavras "criar técnicas de romper a psique humana ao ponto de fazer com que o indivíduo admita que fez qualquer coisa, seja o que for". 

harris isbell, ewen cameron, mkultra. mind control
                         Harris Isbell e Ewen Cameron, respectivamente.

Ele foi o patrocinador de médicos como Ewen Cameron e Harris Isbell em controversos estudos psiquiátricos em que seres humanos foram utilizados como cobaias humanas, sem o consentimento destes e sem o conhecimento de que estavam sendo usados nestas experiências e, em alguns casos, acreditando estarem recebendo tratamento. Inúmeras vítimas tiveram suas vidas destruídas até a morte. Os recursos para tais pesquisas eram injetados de maneira que não pudesse ser feita a relação imediata com a CIA. Um dos meios era, por exemplo, através da Fundação Rockefeller, uma Fundação aparentemente dedicada ao desenvolvimento de pesquisas médicas em beneficio da sociedade.

Fletcher Prouty, CIA, MKULTRA, John F. Kennedy,
      Fletcher Prouty exibindo uma matéria jornalística sobre a morte de John Kennedy,
que o mesmo considera um golpe de estado.

O tenente Fletcher Prouty também estaria envolvido no projeto, durante a década de 1950/60. Ele participou do complexo militar-industrial e ficou famoso pois escreveu livros e artigos que oferecem um raro vislumbre da "elite do poder", como descrito por Buckminster Fuller. Suas obras falavam sobre a formação e desenvolvimento da CIA, as origens da Guerra Fria, o Incidente com avião U2 em 1960, a Guerra do Vietnã, e o assassinato de John F. Kennedy - que ele dizia ser um golpe de estado, organizado pelo complexo militar-industrial americano. 


Experimentos em Harvard

Ted Kaczynski, Unabomber, MKULTRA, Controle Mental
         Ted Kaczynski, o prodígio intelectual de 16 anos que anos depois 
se tornou um terrorista, conhecido pela mídia por "Unabomber", 
mais uma vítima do projeto MKULTRA

Do outono de 1959 até a primavera de 1962, Henry Murray, diretor da Clínica Psicológica da Harvard na Escola de Artes e Ciências, foi o responsável pelas atividades do projeto MKULTRA na Harvard.

Patrocinado pela CIA, o projeto ali executado usou vinte e dois estudantes ​como cobaias. Entre outros fins, as experiências de Murray se concentraram em medir a reação das pessoas sob estresse extremo. Os estudantes, sem seu conhecimento, foram submetidos ao que o próprio Murray chamou de "ataques arrebatadoramente pessoais e abusivos", que incluíam ataques aos seus egos, idéias e crenças usados como o veículo para causar altos níveis de estresse e angústia. Entre os estudantes estava o prodígio intelectual de 16 anos de idade e estudante da Harvard Ted Kaczynski (que vocês podem ver na foto acima), que mais tarde se tornou conhecido como "O Unabomber por cometer atos de terrorismo"


Exposição do Projeto

MKULTRA EXPOSED, STRANGER THINGS, MKULTRA
                                      Cena da série Stranger Things

A Pesquisa ilegal da CIA veio a público pela primeira vez em 1975, quando da realização pelo Congresso americano de investigação das atividades da CIA por uma comissão de inquérito do Congresso dos Estados Unidos da América e por um Comitê do Senado americano. Foram os inquéritos chamados de Church Committee e Rockefeller Commission – Comitê Church e Comissão Parlamentar Rockefeller, em Português.

As investigações foram prejudicadas pelo fato de que, em 1973, considerando a possibilidade de uma futura investigação, o então diretor da CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de todos os dados e arquivos ligados aos experimentos em humanos feitos durante o Projeto MKULTRA.

As investigações do Comitê e da Comissão se basearam no testemunho sob juramento de participantes diretos na atividade ilegal e em um relativamente pequeno número de documentos que restaram após a destruição de documentação ordenada por Richard Helms.

A CIA afirma que tais experiências foram abandonadas, mas Victor Marchetti, um veterano agente da CIA por 14 anos, tem atestado em várias entrevistas que a CIA jamais interrompeu suas pesquisas em controle da mente humana, tampouco o uso de drogas, mas realiza continuamente sofisticadas campanhas de desinformação seja lançando ela mesma, através dos meios de comunicação, falsas teorias e teorias de conspiração que podem ser ridicularizadas e desacreditadas, o que faz com que o foco de atenção não se volte para a CIA e suas pesquisas clandestinas ou que, caso haja qualquer aparente possibilidade de que suas pesquisas sejam expostas, qualquer revelação possa ser imediatamente desacreditada e/ou ridicularizada.

                                      Victor Marchetti durante entrevista.

Victor Marchetti, em uma entrevista em 1977, especificamente afirmou que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as atividades ilegais do MKULTRA após os inquéritos, são em si mais uma maneira de encobrir os projetos secretos e clandestinos que a CIA continua a operar, sendo a próprias revelações do MK-ULTRA e subsequentes declarações de abandono do projeto em si mais um artifício para deslocar a atenção de outras atividades e operações clandestinas não reveladas pelos Comitês. 

Em 1977, o Senador Americano Ted Kennedy, disse no Senado:

"O Vice-Diretor da CIA revelou que mais de trinta (30) Universidades e Instituições participaram em "testes e experimentos" em um programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o conhecimento ou o consentimento destas pessoas, tanto americanos como estrangeiros. Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a indivíduos em situações sociais que não tinham conhecimento de que estavam sendo drogados e posteriormente a aplicação do LSD sem o consentimento destas pessoas, elas não sabiam que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas atividades. A própria CIA diz reconhecer que tais experimentos faziam pouco sentido científico. Os agentes da CIA que monitoravam tais testes com drogas não eram sequer qualificados como cientistas especializados à observação de experiências"

Até o presente, a grande maioria de informação mais específica sobre o Projeto MKULTRA continua classificada como secreta.


Processo contra a CIA

Orlikow, uma das vítimas do projeto que processou a CIA, e ganhou.

Velma Orlikow era uma paciente no Allan Memorial Institute em Montreal quando a CIA dos Estados Unidos da América estava conduzindo os notórios experimentos de lavagem cerebral do MKULTRA no Hospital de Montreal afiliado à McGuill University, o Allan Memorial Institute. Ela era casada com o membro do Congresso Canadense David Orlikow. Velma foi involuntariamente drogada com doses altas de LSD e submetida a fitas gravadas de lavagem cerebral. Juntamente com outros oito pacientes de Ewen Cameron, ela moveu uma ação contra a CIA na Justiça e ganhou.

Em 1979, Orlokow contactou o escritório de advogacia de Joseph Rauh e Jim Turner após ler uma notícia publicada no Jornal New York Times sobre o envolvimento do médico Ewen Cameron do Memorial Hospital nos experimentos. O artigo publicado em 2 de Agosto de 1977, escrito por Nicholas Horrock, intitulava-se "Instituições Privadas Utilizadas pela CIA em Pesquisas de Lavagem Cerebral." O artigo de Horrock se referia ao trabalho de John Marks que coletou documentos das atividades da CIA através de FOIA (em português - Lei da Livre Informação). O artigo foi então utilizado para mover a ação que tomou o nome de Orlikow, et al. v. United States case. Mais vítimas canadenses se juntaram a causa e ela passou a incluir Jean-Charles Page, Robert Logie, Rita Zimmerman, Louis Weinstein, Janine Huard, Lyvia Stadler, Mary Morrow, e Florence Langleben. A CIA fez um acordo em 1988. Velma faleceu em 1990.

No fim de sua vida, David Orlikow encorajou os outros membros de seu partido, NDP , entre eles Svend Robinson a continuar a luta buscando indenização para as vítimas do Allan Institute e para suas famílias.





                            Cenas do clássico filme: "Laranja Mecânica"
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